O que é Gases do Efeito Estufa?
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“Gases do Efeito Estufa ou também Gases de Efeito Estufa, é uma substância gasosa da qual absorve parte da radiação infra vermelha, emitida pela superfície terrestre, assim dificultado seu escape para o espaço. Isso impede que ocorra uma perda demasiada de calor para o espaço, mantendo a Terra aquecida. Este é um fenômeno natural, o qual acontece desde a formação da Terra e é de extrema necessidade para a manutenção da vida no planeta, pois sem ele a temperatura da Terra seria 33ºC, mais baixa impossibilitando a vida no planeta, tal como conhecemos hoje.
O aumento dos gases estufa tem gerado esse fenômeno natural, assim causado o fenômeno das mudanças climáticas.
Fique por dentro!
A atmosfera é uma camada que envolve o planeta, formada por vários gases. Os principais gases que estão na atmosfera são o Oxigênio (O2) e Nitrogênio (N2) que juntos compõe 99% aproximadamente da atmosfera. Encontra-se presentes alguns outros gases em pequenas quantidades, incluindo os gases de efeito estufa. Entre esses gases, estão o metano (CH4), dióxido de carbono (CO2), perfluorcarbonetos (PFC’s), óxido nitroso (N2O) e também o vapor de água.
Devido a um progressivo incremento, nos últimos 100 anos, a concentração dos gases de efeito estufa, tem aumentado a temperatura global do planeta. Esse incremento tem sido causado pelas atividades humanas as quais emitem esses gases. O aumento do efeito estufa pode causar consequências sérias para a vida no futuro próximo e na Terra.
O que isso pode causar?
“Ecólogos sugerem que o aquecimento global deve alterar o clima a uma velocidade maior que a capacidade de adaptação dos organismos. O efeito estufa pode ser devastador para a biodiversidade e ecossistemas do mundo inteiro”. Já, outros cientistas, questionam essa possibilidade e acreditam que as consequências do aumento do dióxido de carbono CO2 na atmosfera levaria a uma produção vegetal maior, principalmente nas regiões onde os nutrientes do solo e o clima não são fatores limitantes para a fotossíntese.
“A atenção dos cientistas, nesse argumento, tem sido direcionada às florestas tropicais, por serem possíveis sumidouros naturais do CO2. Dentre as florestas tropicais, a Floresta Amazônica destaca-se por ser a maior floresta tropical do mundo”.
Gases do Efeito Estufa
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Entre os gases que compõe o efeito estufa que estão aumentando de concentração, os mais importantes são o CH4, CO2, e o N2O. “Os CFC’s têm também a capacidade de reter a radiação infravermelha emitida pela terra”. Assim, as ações para diminuir suas emissões estão em um estágio bastante avançado, comparado com as emissões dos outros gases.
Os países industrializados, historicamente, têm sido responsáveis pela maior parte das emissões de gases de efeito estufa. Porém, atualmente, vários países em desenvolvimento, como Brasil, Índia e China, também se encontram entre os grandes emissores de gases do efeito estufa. Entretanto, em uma base per capita, esses países em desenvolvimento continuam ainda tendo emissões consideradas mais baixas que as causadas pelos países industrializados. “Na fonte da emissão pode-se também observar um padrão global. Enquanto a maior parte das emissões decorrentes da queima de combustíveis fósseis, provem dos países industrializados, as emissões decorrentes das mudanças no uso da terra têm, como seus maiores responsáveis os países em desenvolvimento.”
O sequestro de carbono, um dos mecanismos de redução das emissões de gases do efeito estufa, está sendo feitos no contexto do mercado de carbono, estabelecido em vários acordos como no Protocolo de Quioto.
- – Queima de Combustíveis fósseis – 75% das emissões globais de CO2
- – Mudanças no uso da Terra – 25% das emissões globais CO2.
Protocolo de Quioto
É um acordo fechado entre alguns países, com a finalidade de reduzir a emissão de sete gases, tais são: Dióxido de Carbono CO2, Metano CH4, Óxido Nitroso N2O, Hidrofluorcabonetos HFcs, Clorofluorcabonetos CFs, Perfluorcabonetos PFCs e Hexafluoreto de enxofre SF6.
Ou melhor, “o Protocolo de Quioto é consequência de uma série de eventos iniciada com a Toronto no Canadá, em outubro de 1988, seguida pelo IPCC’s First Assessment Report na Suécia, em agosto de 1990 e que culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudanças Climáticas na ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil em junho de 1992. Também reforça seções da CQNUMC. Constitui-se no protocolo de um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa antropogênicas do aquecimento global.”
As Metas do Protocolo de Quioto
As metas de redução de emissores não são homogêneas a todos os países, colocando para os 38 países, os quais mais emitem gases, níveis diferenciados. Países em desenvolvimento como México, Brasil, Índia e Argentina, não recebem metas de redução pelo menos até o momento. A redução dos emissores deve acontecer em diversas atividades econômicas. O Protocolo estimula os países, principalmente os maiores emissores, a algumas ações básicas como:
- – Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
- – Reformar os setores de transportes e energia;
- – Limitar as emissões de metano no gerenciamento dos sistemas energéticos e de resíduos;
- – Eliminar mecanismos de mercado e financeiros inapropriados aos fins da Convenção;
- – Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.
Caso o Protocolo de Quioto for cumprido com sucesso, estima-se que a temperatura global até 2100, reduza entre 1,4ºC e 5,8ºC, porém, isso irá depender muito das negociações ocorridas entre 2008/2012, “pois existem comunidades científicas que a meta de redução de 5,2% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do aquecimento global.”
Atividades que aumento os gases do efeito estufa.
– No Mundo
- 24,9% Geração de Eletricidade e Calor
- 14,3 Transporte
- 14,7% Indústria
- 13,8% Agricultura
- 8,6% Outros combustíveis
- 12,2% Mudanças no uso do Solo
- 4% Emissões de gases provenientes de equipamentos de pressão
- 3,2% Lixo
- 4,3% Processos Industriais
– No Brasil
- 19% Agricultura
- 61% Uso de Florestas e Terras
- 15% Geração de energia
- 2% Tratamento de resíduos
- 3% Atividade da Indústria.