Extrativismo na Amazônia

Embora a exportação por recursos naturais das terras nacionais começou a acontecer em larga escala começou na época da colonização europeia, no que tange a Amazônia o interesse do gênero nasceu no século XVIII, quando trabalhadores estavam em busca de plantas ou outras substâncias de caráter medicinal. Não se pode ignorar o fato de que alimentos também entraram no ciclo de buscas no território amazônico, desde cacau até espécies distintas de peixes.

Drogas do Sertão: Extrativismo na Amazônia

“Drogas do Sertão” foi movimento nacional que funcionou no sentido de fazer o primeiro ciclo de exploração em massa na Amazônia em busca de medicina e alimentos. Entre os exploradores, além do povo colonização, também existia a classe de trabalho que ficava na parte inferior na pirâmide do poder, caso de índios e caboclos, ou brasileiros legítimos frutos da descendência entre as três etnias nacionais: Portuguesa, indígena e afrodescendente.

Força de Trabalho: Extrativismo na Amazônia

A menor parcela dos trabalhadores recebia salário dos exploradores, ou seja, com a prática da escravidão os índios e afrodescendentes eram coagidos a trabalharem ou ficavam suscetíveis aos danos morais e físicos. Nesse sentido se convém pensar que na primeira época de extrativismo oficial na Amazônia as condições de trabalham estavam longe de serem sustentáveis por falta de ótica no setor do replantio ou condições no entorno laboral na natureza.

Demanda de Mercado: Extrativismo no Amazonas e Ciclo da Borracha

No século XIX o quadro da força de trabalho na Amazonas diminui entre os negros que participavam da força de trabalho. Durante a época o poder público nacional decidiu implantar programa que objetivou aumentar as práticas extrativistas no sentido de satisfazer a demanda por borracha dos mercados norte-americanos e europeus. Por volta de quatrocentos mil pessoas ocuparam parte da região amazônica para iniciar o processo de produção.

Produção e demanda aumento o ritmo produtivo nas alturas junto com a falta de preparo de trabalhadores em fazer o extrativismo, o que prejudicou ecossistemas importantes da região que até os dias de hoje não consegue se restabelece como nas épocas antes do boom amazônico. Empregados também sofriam danos físicos durante as atividades trabalhistas por causa da falta de análise em termos de segurança do trabalho, elementos que surgiram no país apenas na segunda metade do século XX.

O primeiro “Ciclo da Borracha” no Amazonas durou até os anos vinte do século XX. Com a Primeira Guerra Mundial e o Crack de 1929 a demanda por compras de insumos retirados do território amazônico diminui em níveis a se considerar de forma negativa aos produtores e positiva à mata que conseguiu descansar na tentativa de restabelecer.

Pós-Segunda Guerra Mundial: Extrativismo no Amazonas

Depois da vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial o cenário produtivo no Amazonas em busca da borracha aumentou em ritmo jamais visto na história da exportação do local com maior biodiversidade animal e vegetal no mundo. Estados Unidos virou a grande potência mundial que como forma de domínio começou a consumir produtos do mundo inteiro, inclusive de inimigos da Guerra Fria, tirando Cuba e o histórico Embargo Comercial.

O Amazonas serviu como base para fornecer borracha ao fabrico dos pneus que faziam parte dos eixos de carros norte-americanos que dominaram as ruas da América com menos de quinze anos ao término da Segunda Guerra Mundial. De forma semelhante ao fato social do século XIX o poder público nacional implantou outro programa que serviu para emigrar trabalhadores nordestinos no Amazonas.

Com aumento da regra de oferta e demanda em termos mundiais os preços dos insumos amazônicos caíram em níveis a se considerar negativa ao PIB nacional e finanças dos pequenos trabalhadores que participam no processo extrativista. Por esse motivo que parte dos grupos nordestinos que seguiu ao local na metade da década de XX saiu do local a partir em outras zonas com maiores ofertas de trabalho em setores distintos do extrativismo, como a construção civil e crescimento acelerado do urbanismo nacional, nos anos noventa.

Interessante notar que até os dias de hoje as práticas extrativistas de borracha no Amazonas possuem ciclo semelhante das castanhas, outro produto que gera empregos no setor extrativista. O Amazonas teve a época de ouro no sentido de economia aos donos de terra e poder público. Desde o tempo auge até a decadência os trabalhadores sofrem com pequenos salários e baixa infraestrutura que faz o trabalho ser análogo ao tempo dos escravos.

Extrativismo e Queimadas no Amazonas

Aumenta o número de queimadas no Amazonas não apenas por causa do efeito estufa que faz aumentar o valor de danos naturais como também em consequência das crises extrativistas que fazem donos de terra queimar extensões de solo com flora e vegetais e formar um grande pasto a investir na pecuária, mercado no qual os produtos apenas aumentam de valor e que traz menos cuidados por parte dos criadores.

Imagine que por causa dos problemas de mercado determinado vegetal perder valor do dia para noite. Nesse sentido também existe a grande queimada para eliminar o excesso de produtos sem valor e recomeçar nova produção na frente da concorrência. A busca por lucro constante consiste em barreira para que o extrativismo amazônico sustentável seja realidade.

Extrativismo e Madeiras no Amazonas

A relação entre extrativismo de madeira e indígenas que moram nas florestas amazônicas há tempo se encontra em níveis conturbados. Existem casos nos quais o corte ultrapassa os limites dos Parques Nacionais, o que acontece de forma frequente por causa da faltas de agentes para fiscalizar a autuar em fragrantes. Chico Mendes foi ativista que ganhou fama de personalidade ao redor do mundo por causa das ideias divulgadas que em prática eram denúncias contra o avanço da exploração no território amazônico.

Extrativismo no Amazonas e Domínio Internacional

Brasil não possui conhecimento científico e número de trabalhadores preparado para estudar as riquezas botânicas que existem no Amazonas. Poder público autoriza a pesquisa internacional que realiza descobertas como fazer remédio com novas essências. Empresas internacionais vendem o produto retirado das florestas brasileiras com preço alto por causa da taxa de câmbio.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Recursos Naturais

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