O magma é, em definição, uma rocha liquefeita que atravessou um processo de fusão, e que fica localizada na parte interna da terra. Para ser mais preciso, o magma possui uma profundidade de 150 km.
Sua temperatura é bastante elevada e costuma variar entre 600 e 1200ºC. Trata-se de um fluído constituído, basicamente, de silicatos, de ferros e de magnésio. Ele é bastante rico em enxofre, em cristais e em gases.
O magma normalmente é localizado no terrestre, e fica entre as crostas e o núcleo terrestre. Essa rocha possui em sua formação câmaras magmáticas, que estão localizadas nas regiões com grandes temperaturas, e com baixas pressões.
As câmaras ficam localizadas, aproximadamente, de 15 até 150 quilômetros de distância da crosta da Terra.
Obviamente, toda essa superfície terrestre é formada com magmas e também se move sobre esse fragmento. Além disso, vale ressaltar que é graças ao resfriamento desse magma que dá origem às rochas do vulcão.
Podemos citar como exemplo o andesito, o dacito, o fonolito, o basalto, entre outras diversas rochas existentes. Portanto, é importante saber um pouco sobre as características desse fragmento. Conheça mais sobre o Magma.
Características do Magma
Como já vimos acima, o magma é um fragmento líquido, ele é formado pela mistura do silicato. Contém ainda uma certa quantidade de gases, que são dissolvidos no processo.
Além disso, o magma também contém alguns cristais em suspensão. Aliás, sua composição é somente de Sílica (Si), por Oxigênio (O), pelo Alumínio (Al), pelo Ferro (Fe), e pelo Magnésio (Mg).
Inclusive, um magmatismo é provocado graças a aproximação e o atrito de placas tectônicas. Geralmente, sua formação acontece em locais com pequenas pressões, e com altas temperaturas.
Em alguns casos, quando esse fragmento inicia uma aproximação de superfície terrestre, normalmente ocorre uma diminuição de pressão. Portanto, esses gases que são dissolvidos no magma, surgem em formato de bolha.
Dessa maneira, quando sua composição contém muita sílica, pode ocorrer a liberação dos gases de maneira explosiva.
Enquanto os magmas sem muita sílica são fluidos e deixam os gases saírem sem nenhuma explosão.
Os vulcões no formato de cone que é bem conhecido, são chamados de estratovulcões.
Eles contam com muito magma silícico em seu interior.
Já nos casos dos vulcões havaianos, eles são constituídos de magmas com pouca quantidade de sílica.
Portanto, esses vulcões possuem uma potência pequena de explosão, já que não existe muita sílica em seu magma.
Com isso, as lavas deles escorrem, criando um vulcão em escudo, que se tornaram o formato geológico das ilhas.
Diferenças Entre Magmas e Lavas
Quando pensamos nos magmas e lavas, sempre possuímos a mesma percepção de ambos. Porém, a particularidade que diferencia cada um é dada pela localização desse fluido.
Portanto, quando falamos do magma, estamos falando do fluido que fica por baixo da crosta da terra. Ou seja, ele não a atingiu. Porém, quando a rocha liquefeita atinge a superfície, ela passa a ser chamada de lava.
É importante lembrar que esses magmas podem variar de acordo com sua composição.
Dessa maneira, dependendo de seus componentes, os seus vulcões possuem propriedades distintas. Vamos falar sobre esses tipos a seguir:
Tipos de Magmas
1 – Magma basáltico
- Tem uma pequena quantidade dos gases dissolvidos;
- Possui 50% de sílica em seu interior
- Possui origem de fusão parcial das rochas do manto. O peridotito é uma rocha cheia de minerais como ferro e o magnésio.
- Possui uma alta temperatura, acarretando em uma rápida fluidez
- Esse fluido corresponde a 80% dos magmas que compõe os vulcões.
2 – Magma andesítico
- Tem muitos gases na sua composição
- Possui aproximadamente 60% de sílica
- Possui uma composição difícil, dependendo da qualidade e da
- quantidade desse material subductado.
- Alimenta aproximadamente 10% dos vulcões.
Magmas riolíticos
- Este fluido possui uma alta quantidade dos gases dissolvidos na sua composição
- Possui aproximadamente 70% da sílica
- É formado graças a fusão das rochas de crusta continental ricas emH2O e CO2
- É um magma viscoso e com temperatura menor
- Aproximadamente 10 % de todos os vulcões são compostos por esse magma
Formação de Rochas
É chamada de ígnea a rocha que surge através da solidificação do fluido na parte externa das crostas. Porém, também existe a formação de rochas intrusivas, e é quando esse fragmento vai resfriando de forma lenta na região interna da crosta.
Devemos ter conhecimento de que os magmas graníticos e os dioríticos são intrusivos.
Porém, as rochas extrusivas surgem quando ocorre uma precipitação violenta desses magmas na superfície terrestre.
A parte de cima do fluido é resfriado de maneira rápida quanto se contata junto a atmosfera. Certamente, os magmas basálticos são extrusivos. Além disso, o magma andesito também é vulcânico.
A lava provavelmente é o resultado dos magmas máficos ou dos félsicos. Importante lembrar que as lavas félsicas possuem um aspecto bem mais viscoso, graças à sua composição. Elas são bem mais leves, mas bem explosivas.
Já as lavas máficas, contém até 50% de Sílica, e possui a presença do ferro e do magnésio. Ela costuma ser mais pesada e fluida, quente e rápida. Porém, são menos explosivas.
É possível dizer que essas rochas bem antigas são as ígneas. Essas rochas são as responsáveis pelas origens das demais. Essas começaram a ser formadas na era pré-cambriana.
As rochas sedimentares são as mais recentes, e elas vivem sempre em um processo evolutivo.
Como e Onde o Magma Se Forma
Como já foi dito acima, esse fluido costuma se formar nas regiões mais profundas da terra. Porém, eles são localizados mais afundo ainda do que se imagina.
O geólogo Rajdeep Dasgupta e o seu time na Universidade Rice, nos EUA, submeteram algumas amostras de Peridotito, uma rocha encontrada no manto, a camada por baixa da crosta da terra, a pressões muito elevadas, a fim de saber se elas se liquefaziam.
As amostras acabaram se fundindo, mas só a pressões altas como as achadas 250 quilômetros debaixo do assoalho dos oceanos. O resultado consegue ajudar a explicar algumas anomalias observadas nas camadas mais internas do globo.
Ao analisar a propagação das ondas sísmicas depois de terremotos, os sismólogos reparavam que, em certas regiões, essas ondas iam viajando bem lentamente.
Esse era o indício de que ali continha presença de uma rocha liquefeita e bem menos densa.