Clima, Relevo, Vegetação e Hidrografia da Papua Nova Guiné

A nossa natureza é uma coisa bastante intrigante, não é verdade? Muitas pessoas se perguntam como é que ela conseguiu se estabelecer num ecossistema tão complexo e, ao mesmo tempo, tão delicado a ponto de gerar uma infinidade de coisas, inclusive a nós próprios? Pois é.

Todos sabem que nem sempre o nosso planeta foi receptivo para com a vida. Durante muitos milhares de anos, ele foi um verdadeiro deserto, no qual não poderia conceber qualquer tipo de vida, por conta da inexistência de uma atmosfera, bem como de condições climáticas, haja vista que a Terra se resumia a uma incandescente bola de fogo a flutuar pelo espaço.

Depois de muito tempo, com o realinhamento do Sistema Solar, bem como com a instabilidade que reinou por aqui, vários objetos que estavam repousando nos confins do sistema solar, como cometas riquíssimos em água, passaram a ser atraídos para o centro do Sistema, ou seja, para mais perto do Sol, o que o fez entrar em rota de colisão com os planetas do Sistema Solar interior, ou seja, a Terra estava no meio do caminho.

Segundo os cientistas, ao atrair esses cometas para cá, a Terra, com a sua força gravitacional, capturou tais  cometas e fez com que eles se chocassem com o nosso planeta. De início, nada demais aconteceu. Porém, foram milhares de cometas caindo durante milhares de anos. Como a maioria estava carregada com água, logo a temperatura do nosso planeta foi caindo, até chegar a níveis razoáveis e, por fim, conseguir criar os oceanos, rios e lagos.

Com o passar do tempo, com a atividade interna do planeta em constância, o relevo terrestre foi ganhando forma. Na América, por exemplo, temos a Cordilheira dos Andes, na sua porção Sul, e as Montanhas Rochosas, ao Norte. Na Ásia, a cordilheira do Himalaia abriga o monte mais alto do planeta: O Everest.

E já que estamos nessa deliciosa aula de geografia, venha com a gente saber um pouco mais sobre algumas informações ambientais da Papua Nova Guiné, como o clima, a vegetação, entre muitos outros.

A Papua Nova Guiné

A Papua Nova Guiné é um país que está localizado no continente da Oceania, ocupando metade da Ilha da Nova Guiné, sendo que a outra metade está ocupada pelo país da Indonésia. É considerado como um dos países mais diversos de todo o planeta, tendo mais de 850 línguas faladas dentro da nação, sendo que, dessas, 12 foram oficialmente extintas por não existir mais nenhum falante vivo. Tendo um número de sete milhões de habitantes, a sociedade de Papua Nova Guiné vive, em sua grande parte, em comunidades tradicionais, que, assim como os idiomas, são muito diversos entre si.

É um dos países, portanto, que apresentam um número bastante significativo de pessoas que vivem em áreas rurais, sendo que apenas 16% da população vive em centros urbanos como no resto do mundo.

O seu território é bastante inexplorado, o que faz com que muitas espécies da fauna e da flora da região não sejam listados. Porém, ela apresenta muitos recursos naturais, principalmente de minérios, o que fez com que a Papua Nova Guiné se transformasse em uma das economias mais promissoras de todo o planeta. O problema é que a economia não conseguiu acompanhar os indicadores sociais, no qual apontam que a extrema pobreza é uma realidade por lá, sendo que dados alarmantes sobre isso indicam que mais de um terço da população sobrevive diariamente no país com apenas 1,25 dólar.

Estima-se que os primeiros seres humanos que colonizaram o território do país começaram a chegar por volta de sessenta mil anos atrás, no qual os ancestrais que ancoraram por lá eram considerados caçadores-coletores.

Bandeira Papua Nova Guiné

Bandeira Papua Nova Guiné

A “descoberta” europeia aconteceu em 1511, 11 anos depois de Pedro Álvares Cabral desembarcar na Bahia.  Um dos motivos pela multiculturalidade é que, depois de sua descoberta, diversos europeus passaram a colonizar a Ilha, o que culminou em uma divisão entre alguns países. Somente em 1975 é que a Papua Nova Guiné conseguiu se desvencilhar do poderio britânico. Vale a pena lembrar que, até 1945, a Alemanha era “dona” de uma parte da Papua. Depois que esta perdeu durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha perdeu esta parte, que passou a ser administrada pela Austrália.

A Política

A política da Papua Nova Guiné se traduz na presença do país como uma das participantes da Comunidade das Nações, que nada mais é do que os países antes colonizados pela Inglaterra que ainda mantém a Rainha Elizabeth como a chefe de estado. O poder da rainha é representado por um governador geral, que é o que realmente exerce o papel de chefia do estado.

Diferentemente das outras colônias inglesas, o Governador Geral não é escolhido pelo poder executivo, mas sim pelo poder legislativo local.

O Clima

O clima da Papua Nova Guiné se caracteriza como sendo equatorial, parecido com uma parte do Brasil, onde o cultivo de frutas como a Banana se faz possível.

O Relevo

O relevo do país se caracteriza como planícies costeiras  de baixo relevo, que vão de norte a sul do país, sendo que na porção sul se destaca por ser mais extensa. O país também é constituído por florestas bastante tropicais densas e rios caudalosos, como é o caso do rio Fly. Outro rio que se destaca juntamente com o Fly é o Sepik.

Vegetação

Como já dito antes, a vegetação da Papua Nova Guiné é essencialmente tropical, com florestas bastante densas e com árvores que possuem grandes demandas de água e de material orgânico para poderem se alimentar. É descrito como selvas bastante densas e com rios que são sempre perenes, características de um clima tropical.

Hidrografia

Vegetação na Papua Nova Guiné

Vegetação na Papua Nova Guiné

Também como já referenciado antes, a hidrografia da Papua Nova Guiné se caracteriza como sendo de rios perenes e bastante caudalosos, o que apresenta uma bom potencial para a geração de energia elétrica, bem como, também, para abastecer as regiões com água.

É um dos países que poderá sofrer as consequências relacionados ao aquecimento global, por estar, praticamente, cercada por mares e oceanos, com alertas principais às suas cidades costeiras.

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Categoria(s) do artigo:
Recursos Naturais

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