Subcampo da biologia que se preocupa com o estudo dos processos evolutivos que deram origem à diversidade de vida na Terra. Quem estuda a matéria é conhecido como biólogo evolucionista. Os profissionais especializados estudam a descendência e origem das espécies. Existem diversas explicações teóricas idealizadas por cientistas famosos que servem como base aos estudos subsequentes gerados com a tematização. O estudo compreende outras matérias biológicas:
- Biologia celular
- Biologia populacional
- Zoologia
- Ornitologia
- Herpetologia
- Biologia de campo
- Biologia teórica
- Evolução experimental
- Paleontologia
Um Pouco de História
.
Biologia evolutiva como disciplina acadêmica aconteceu entre 1930 e 1940. Porém, somente entre as décadas de setenta e oitenta surgiu número significativo de universidades com departamentos que incluíam o termo nas grades acadêmicas.
Nos Estados Unidos, como resultado do rápido crescimento do conhecimento molecular e da biologia celular, muitas universidades dividiram os departamentos de biologia em estudos das moléculas e células. A microbiologia também foi desenvolvida com caráter de disciplina evolutiva. Foi originalmente ignorada devido à escassez de características morfológicas e da falta de um conceito de espécie na microbiologia.
Agora, os pesquisadores evolucionistas estão tirando vantagem de extensa compreensão da fisiologia microbiana para responder questões evolutivas. Características similares avançam no viral da evolução, em particular para os bacteriófagos.
Biólogos Evolucionários
Muitos biólogos contribuíram para o entendimento da evolução. O estabelecimento da biologia evolutiva como disciplina científica profissional só começou com o desenvolvimento da genética de populações e das formulações das sínteses evolutivas modernas.
Theodosius Dobzhansky foi importante para o estabelecimento do programa de pesquisa empírica para a biologia evolutiva. Ernst Mayr, George Gaylord Simpson e G. Ledyard Stebbins também tiveram importância na construção da disciplina em virtude das elaborações de sínteses modernas em áreas como paleontologia e botânica.
Pesquisas Modernas de Biologia Evolutiva
.
A pesquisa atual em biologia evolutiva abrange temas diversos, como seria de esperar, dada a centralidade da evolução para a biologia em compreensões teóricas. Biologia evolutiva representa matéria moderna que incorpora ideias de diversas áreas da ciência, da genética molecular e até à informática.
Alguns campos de pesquisa evolucionária tentam explicar os fenômenos que foram mal contabilizados pelo trabalho das sínteses evolutivas modernas. Estes fenômenos incluem especiação, evolução da reprodução sexual, evolução da cooperação e a evolução do envelhecimento. Biólogos atuais possuem perguntas diretas relacionadas com questões evolutivas: “o que aconteceu e quando?”. Isto inclui domínios de paleobiologia, sistemática e filogenética.
Em termos gerais a síntese evolutiva moderna foi concebida no momento em que ninguém entendia a base molecular de genes. Hoje, os biólogos evolucionistas tentam determinar a arquitetura genética de interessantes fenômenos evolutivos, tais como adaptação e especiação. Eles buscam respostas para perguntas como “quantos genes estão envolvidos?”, “tamanho dos efeitos de cada gene”, “em que medida os efeitos dos genes são interdependentes?”.
Uma abordagem evolutiva também fundamental para pesquisas atuais em biologia é que os cientistas não estudam a evolução por si só, especialmente na biologia dos organismos e ecologia. Por exemplo, o pensamento evolutivo é fundamental para a teoria da história de vida, anotação de genes e suas funções. O campo da investiga como os processos de desenvolvimento trabalham usando o método comparativo para determinar as próprias evoluções.
Seleção Artificial e Biologia Evolutiva: Charles Darwin
A seleção artificial (ou reprodução seletiva) descreve reprodução intencional para certas características e combinações dos traços. O termo foi utilizado por Charles Darwin, em contraste com a seleção natural, em que a reprodução diferencial de organismos com certas características é atribuída à sobrevivência melhorada ou capacidade reprodutiva (“aptidão darwiniana”).
A exploração deliberada de seleção artificial se tornou comum em biologia experimental, bem como à descoberta e invenção de novos medicamentos. A seleção artificial também pode ser não intencional; pensa-se que a domesticação de plantas por seres humanos primitivos foi em grande parte sem intenção.
O agricultor escolhe seu milho, deixando crescer tanto quanto ele exige e arrancando o restante. O engenheiro florestal deixa alguns ramos, enquanto corta outros. As abelhas matam aqueles de sua espécie que só comem e não funciona de maneira produtiva colmeia.
Charles Darwin cunhou o termo como forma de ilustração do seu processo de proposta amplo de seleção natural. Darwin observou que muitos animais domesticados e plantas possuem propriedades especiais que foram desenvolvidas por animais e plantas a partir de indivíduos que apresentaram características desejáveis e desencorajavam a reprodução de indivíduos com características menos desejáveis. Darwin usou o termo duas vezes na edição de 1859, na obra A Origem das Espécies, no Capítulo IV: Seleção Natural, e no Capítulo VI: Dificuldades na teoria.
Não há nenhuma diferença real nos processos genéticos subjacentes entre seleção artificial e natural. O conceito de seleção artificial foi usado por Charles Darwin como ilustração do processo mais amplo de seleção natural.
A seleção representa processo denominado “artificial” quando as preferências humanas ou influências trazem efeito significativo sobre a evolução de populações ou espécies. Na verdade, há biólogos evolucionistas que encaram domesticação como tipo de seleção natural e adaptação à mudança que ocorre com organismos que são colocadas sob o controle dos seres humanos.
Darwin estabeleceu que todas as espécies de vida se desenvolveram ao longo do tempo a partir de ancestrais comuns. Propôs teoria científica com padrão de ramificação de evolução resultada do processo no qual chamou de seleção natural, em que a luta pela existência tinha efeito semelhante ao da seleção artificial envolvida na reprodução seletiva. Em 1859 publico o livro “A origem das espécies”, rejeitando outras inúmeras explicações sobre como surgia vida no mundo.
Biologia Evolutiva e Laboratório
http://www.youtube.com/watch?v=R3Zcr2xp9kQA manipulação genética em laboratórios pode ser usada para produzir as mesmas alterações que poderiam ser obtidos por métodos de hibridação seletiva. Em uma técnica de laboratório de engenharia genética os genes são introduzidos em células, normalmente bactérias, com pequenas moléculas de DNA.
Outra técnica usada no desenvolvimento de drogas utiliza o processo iterativo com ácidos nucleicos capazes de gerar fragmentos de ligações específicas de compostos orgânicos com elevada afinidade de ligação. Estudos em fisiologia evolutiva, genética do comportamento e outras áreas da biologia dos organismos também trazem o uso da seleção artificial deliberada.
Artigo escrito por Renato Duarte Plantier