Não é de se estranhar que a natureza é um dos bens mais preciosos que temos em nosso planeta. Isso se dá, justamente, por ela ser o verdadeiro elo que liga a nossa vida ao nosso bem estar. Ou seja, ela consegue proporcionar todo um equilíbrio, perfeito para que a nossa vida tenha um suporte de vida suficiente para que possamos exercer as nossas atividades.
Só que, infelizmente, o ser humano não consegue compreender a fundo o seu papel no planeta, realizando ações muitas vezes destrutivas ao meio ambiente, como a emissão de gases nocivos à atmosfera por meio das fábricas e veículos, bem como também extraindo madeira ilegalmente das florestas, entre outras ações que, de uma forma ou de outra, acabam por afetando negativada todo o bioma.
Mas a gente sabe que a natureza também tem um potencial destrutivo enorme, não é mesmo? Você vai ver, a seguir, alguns desses eventos que tem um poder de destruição tão grande quanto as ações humanas.
Quais São Os Riscos Naturais?
Como já se poderia prever, os riscos naturais que estamos sujeitos a presenciar são muitos. Esses riscos estão associados de forma bastante forte com os fenômenos naturais que, como a própria denominação indica, são acontecimentos propiciados diretamente por iniciativas da própria natureza. Como é um evento natural e que depende de algumas condições para poder acontecer, é impossível planejar algo para que tais eventos sejam barrados. Porém isso não impede a sua previsão.
Os Terremotos
Talvez um dos fenômenos naturais mais conhecidos das pessoas seja, justamente, o terremoto. Isso porque, se comparado com os demais riscos naturais, ele é o que tem o maior potencial de destruição. Ele já é de conhecimento dos seres há muito e muito tempo.
Basicamente, o terremoto acontece quando grande blocos de terra se movem por baixo da superfície, principalmente em locais de encontro destas. O que acontece é que uma placa acaba entrando por baixo da outra. E esse deslocamento faz liberar uma energia absurdamente alta. Dessa maneira, dependendo da intensidade que esse terremoto acontecer (podemos considerar, por exemplo , a escala Richter, que vai de 0 a 10 sendo o 10 o mais danoso possível), cidades inteiras podem ser arrasadas. Um exemplo disso foi um terremoto que atingiu a parte central da Itália no ano de 2018, acabando por vitimar muita gente e causar prejuízos incalculáveis.
Quando acontece embaixo de continentes, por exemplo, o tremor é sentido de maneira arrebatadora em seu centro, e também nas “beiradas”, por onde ele ecoar. O problema maior é quando ele acontece no meio do oceano. Isso porque ele acaba desencadeando outro fenômeno também natural, o tsunami.
O Tsunami
Por sua vez, o tsunami é um evento que é derivado dos terremotos que tem um potencial de destruição elevado assim como os terremotos. Ele se dá quando o terremoto acontece no meio dos mares e oceanos. A energia que é descarregada no movimento das placas acaba por emergir até a superfície, movimentando a água de uma tal forma que ela cria ondas gigantescas (podendo atingir até 10 metros de altura ou mais), chegando até a costa minutos ou horas depois do acontecimento do terremoto.
O termo só passou a ser popularizado no ano de 2004, quando um tsunami gigantesco atingiu a Indonésia, tirando a vida de quase quinhentas mil pessoas e afetando outras milhares. Desde então, quando se fala em tsunami imediatamente se lembra do incidente que afetou o continente e as comparações entre os desastres são inevitáveis.
O último tsunami que causou estragos significativos foi o que acometeu a costa leste do Japão, em 2011. Uma movimentação atípica das placas tectônicas no meio do Oceano Pacífico fez com que ondas gigantescas se formassem, acabando atingindo o país e causando um número de vítimas bastante alto. Outro desastre que se derivou deste foi o acidente nuclear de Fukushima, na qual o terremoto acabou causando dano em um reator da usina, fazendo-a liberar algumas cargas radioativas no meio ambiente.
Há uma zona de exclusão ao redor da Usina, na qual se abandonou por completo por conta dos problemas derivados da radiação. Tal ação fez com que diversas pessoas comparassem o desastre de Fukushima com o que acometeu a ucraniana Chernobyl, em 1986. No entanto, o acidente de Fukushima, apesar de grave, nem se compara em termos catastróficos com o que aconteceu na extinta União Soviética, que se mantém como o pior acidente nuclear da história da humanidade.
Os Furacões
Na América como um todo não se ouve falar muito em terremotos muito destrutivos, tais como o que acometem outros países ao redor do mundo. Porém, há a formação de diversos ciclones e furacões no “novo continente”, principalmente na porção norte. Quando se fala em furacão é bastante comum lembrarmos de países da América Central e dos Estados Unidos. Os furacões se formam especificamente no verão e começo de outono, tendo início no mar e, com o passar do tempo, adquirindo “carga” suficiente para avançar até a superfície. Eles se caracterizam, basicamente, pela formação de ventos muito fortes, que podem chegar a mais de 200 quilômetros por hora.
Os furacões, em sua grande maioria, ganham nomes femininos, tendo tido vários até hoje. Talvez o que se tenha mais notícia sobre o seu potencial destruidor seja o furacão Katrina, que atingiu vários países da América Central e do Norte, especialmente os Estados Unidos, em 2004. Isso mudou profundamente o país, causando diversas mortes e, também, prejuízos financeiros inestimáveis.
Aqui no Brasil, por exemplo, não tem registros de furacões como os que ocorrem na América do Norte e redondezas. Mas, na parte sul, nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul a ocorrência de ciclones é bastante grande. Eles não têm um poder destrutivo tão feroz quanto o dos furacões, mas são suficientemente grandes para causar estragos consideráveis. Muitos já foram os ciclones que atingiram a região sul brasileira e causaram estragos e prejuízos para a população dessas regiões, tendo mortes já registradas. Também são mais comuns no verão e, mais raramente, entre a transição do verão para o outono.