Não é novidade para ninguém o fato de que o planeta Terra é um dos lugares mais sinistros de todo o Sistema Solar. E isso é dito levando em consideração que o sistema possuí outros planetas bem maiores do que ele. O que chama a atenção, no caso, é que a Terra é, até agora, o único planeta desse Sistema (e do Universo) a ter vida, com várias formas e frentes. Ou seja, parece engraçado pensar isso, mas podemos estar realmente sozinhos no Sistema Solar.
Porém falar que a humanidade está sozinha no Universo é um pouco utópico demais. Isso porque existem bilhares e bilhares de constelações que, por sua vez, comportam bilhares de galáxias que também comportam bilhares de estrelas e planetas. Levando em consideração que o Universo é infinito, em algum canto dele pode existir uma outra Terra com focos de vida diferentes da nossa, mas pode existir.
O nosso planeta nem sempre foi muito favorável para a vida. Isso se confirma quando relembramos um pouco o período em que ele foi formado, há mais de 4,6 bilhões de anos atrás. Depois de uma explosão que originou o Sol, tudo aquilo que era resto foi ejetado há milhões de quilômetros espaço adentro, girando em torno da nova estrela que tinha nascido. Dessa maneira, a Terra era um grande pedaço de rocha incandescente em torno do Sol, tendo se mantido assim por muito tempo. Com instabilidades que o Sol criou, vários corpos gelados que estavam orbitando nos confins do Sistema passaram a vir para o seu interior, entrando na frente da Terra e, por fim, acabando por bombardeá-la, de modo que, durante milhares de anos, vários corpos passaram a acertar em cheio o planeta, contribuindo para o seu resfriamento e para a criação das reservas aquíferas que temos hoje.
Porém, de acordo com cientistas, a Terra ainda é um planeta muito quente: ocorre, há 25 quilômetros abaixo de nossos pés, uma intensa movimentação magmática, a ponto de fazer provocar o maior evento natural do planeta, capaz de aniquilar milhares de vidas: estamos falando dos vulcões. Aqui nesse artigo, iremos mostrar um pouco mais sobre o que é e como funciona um vulcão, além de ensinar como recriar um modelo científico em casa.
O Vulcão: Características
Um vulcão nada mais é do que uma formação rochosa que, geralmente, é formado em locais onde há o encontro de placas tectônicas, que são as grandes placas de terra que estão flutuando sob o magma quente que ainda insiste em mexer as estruturas internas do planeta. Em resumo, o vulcão nada mais é do que uma formação geológica para que o magma e gases diversos que estão no interior da Terra possam escapar para a superfície. O seu formato tradicional é o cônico, podendo existir outros pouquíssimos e raros formatos.
Quando um vulcão entra em erupção, é esperado que ele cause um grande problema no clima regional e, em algumas vezes, até mesmo global, já que, muitas vezes, a quantidade de material expelido por essas formações é muito grande. Alguns chegam a expelir fumaça a mais de 27 quilômetros de altura. Quando isso acontece, diversos tipos de impactos ambientais e econômicos podem acontecer, como a poluição da atmosfera, a impossibilidade de o serviço aéreo funcionar, entre milhares de outros danos.
Danos Dos Vulcões À Terra
Acredita-se, inclusive, que vulcões possam ser responsáveis pelas eras glaciais que o planeta sazonalmente enfrenta, já que, antigamente, os vulcões eram muito mais agressivos. Como não lembrar, por exemplo, do incidente que aconteceu na Pompeia, em 79 depois do nascimento de Cristo? A cidade italiana foi totalmente engolida pelas cinzas do vulcão Vesúvio, o que impediu que ela fosse descoberta por, pelo menos, 600 anos. A cidade é um polo turístico, no qual várias pessoas visitam as suas ruínas e se encantam por diversos detalhes, principalmente por causa dos corpos que foram preservados pelas cinzas do vulcão que, quando preenchidos com gesso, criaram as formas exatas que as pessoas morreram assim que foram atingidas pela fúria do Vesúvio.
O vulcão, por conta de sua força e do que ele causa no ambiente é sempre alvo de estudo por diversos tipos de cientistas. E, nas escolas, ele também é uma ótima fonte de ensino. Por causa disso, ele geralmente é recriado pelos alunos para que eles possam entender o seu funcionamento.
Como Fazer Um Vulcão?
Para poder construir um vulcão, é necessário os seguintes ingredientes:
- Uma bacia grande para que o vulcão possa ser montado;
- Uma garrafa de plástico de tamanho pequeno;
- Uma xícara de chá de vinagre;
- Uma xícara de chá de bicarbonato;
- Uma xícara de chá de detergente líquido;
- Anilina (ou corante alimentício) na cor vermelha;
- Papel ou pedras na cor marrom para poder imitar as rochas do vulcão.
Depois de reunir todos esses ingredientes, você deve colar a garrafa na parte funda da bacia usando uma fita adesiva bastante larga. Depois disso, pegue o papel pedra ou papel marrom para desamassá-lo e, assim envolve-lo na garrafa, fazendo com que se forme uma montanha. Nesse momento, se você tiver a companhia das crianças, peça para eles pegarem elementos que eles acreditem que possa complementar o cenário, tais como pedrinhas, pequenos animais de brinquedo, folhas, etc.
Depois disso, pegue o bicarbonato de sódio e despeje dentro da garrafa. Se achar que precisa, pegue um funil. Depois, é hora de misturar o detergente, o corante e o vinagre.
É nessa hora que o “espetáculo” irá começar! Na hora que houver o despejo de mistura de vinagre na garrafa, a “lava” começará a sair do vulcão, como se fosse uma erupção. Mas como é que essa reação acontece? A ciência explica.
Esse fenômeno só é possível por conta da reação química que acontece entre o bicarbonato e o vinagre, no qual fará com que o ácido carbônico e o gás carbônico sejam gerados, de forma que as bolhas de lava podem ser provocadas e dar ainda mais realismo à cena.
Então, se precisar de um projeto de ciências para o seu filho, o vulcão científico é a melhor opção.
