As questões ambientais no Brasil incluem o desmatamento na Amazônia, comércio ilegal de madeira e animais silvestres, a poluição do ar e da água, degradação do solo, mineração, problemas com escassez das zonas húmidas, derrame de petróleo, entre outros.
Como o lar de cerca de 10% de todas as espécies conhecidas, Brasil tem uma das maiores diversidades de coleções de flora e fauna do planeta. Impactos da agricultura e industrialização do país ameaçam a biodiversidade em níveis consideráveis.
País em desenvolvimento ou recém-industrializado, Brasil pode assumir a liderança mundial a favor do meio ambiente iniciativas. Segundo maior produtor de etanol do mundo. Lar de duas cidades sustentáveis. No entanto a falta de políticas eficazes continua motivo de preocupação.
01-Conservação X Desmatamento
No mês de dezembro do ano de 2010, as Áreas Protegidas na Amazônia Brasileira abrangia mais de dois milhões quilômetros quadrados, ou 43,9% da região = 25,8% da geografia do Brasil. Unidades de Conservação corresponderam quase 25% do território amazônico, enquanto às terras indígenas aprovadas existiram coberturas de 21,7%.
A criação de Unidades de Conservação começou a acontecer de maneira intensa entre os anos de 2003 e 2006, quando 487.118 km2 das áreas foram estabelecidas. No caso das Terras Indígenas, houve dois períodos com maiores estatísticas de aprovação: 1990 até 1994, com 85 novas unidades que cobrem 316.186 km2, e entre 1995 e 1998, também com 85 novas unidades, mas que totalizaram 314.061 km2.
Mesmo com os avanços há problemas à consolidação e proteção socioambiental eficaz. No caso das Unidades de Conservação, a metade não possui planos de manejo aprovado de maneira oficial, sendo que metade não tem ao menos conselhos de administração. O número de funcionários públicos nas áreas protegidas é de apenas uma pessoa para cada 1.872 km2.
Áreas protegidas não estão imunes à pressão econômica. De 1998 a 2009, o desmatamento nas áreas alcançou 12.204 km2. Nas Unidades de Conservação de Uso Sustentável a percentagem de território desmatada chegou a 3,7%, enquanto nas Unidades de Conservação de Proteção Integral a proporção foi menor (2,1%).
Em terras indígenas o desmatamento afetou 1,5% de suas áreas totais. Além disso, vasta rede de estradas ilegais avança em certas áreas protegidas, em especial nas Unidades de Conservação de Uso Sustentável, onde há 17,7 km de estradas para cada 1.000 km2 sob a proteção. Grande parte dos trajetos está associada à extração ilegal de madeira.
O desmatamento representa importante fonte de poluição, perda de biodiversidade e fonte de emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo. Importante causa da degradação ambiental e ecológica do Brasil. Desde 1970, mais de 600.000 quilômetros quadrados de floresta amazônica foram destruídos e o nível de desmatamento nas zonas de floresta amazônica do Brasil protegidas aumentou mais de 127 por cento entre 2000 e 2010. Alta demanda também promovida por crescimento da demanda mundial pela madeira e soja.
02-Agricultura X Desmatamento
A contínua expansão da agricultura no Brasil ameaça habitats raros e vulneráveis, como a Mata Atlântica, o Cerrado e a Amazônia, considerada maior floresta tropical do mundo em biodiversidade.
A maior ameaça para esta vasta – mas não infinita – área natural é a expansão que destrói o vegetal, mais precisamente um feijão de soja: Segundo a ONU, a espécie foi principal cultura agrícola do Brasil por área colhida em 2004, com mais de 21 milhões de hectares de cultivo.
Outra cultura de preocupação é o cacau – acusado de desmatamento no Brasil. Durante o boom econômico de cacau da década de 1970, a expansão da cultura representou principal causa do declínio de espécies ameaçadas da Mata Atlântica e ecossistema do Brasil, dos quais apenas cerca de 10% ainda persiste se comparados dados do cenário antes da colonização.
03-Problema do Gado
O Cerrado, extenso ecossistema de savana no Brasil, está ameaçado pela criação de gado. A expansão da pecuária é ligada de modo íntimo ao aumento do cultivo da soja. Ambas colocam sérias preocupações sobre o impacto da indústria nos ecossistemas sensíveis. Há também os problemas da expansão de produção de frango e carne de porco se movendo à região.
04-Celulose do Brasil
A Mata Atlântica do Brasil, alguns dos ecossistemas mais diversos do mundo, foi convertida em plantações de rápido crescimento. O Brasil tem milhões de hectares de plantações de exóticas, composta em principal de eucalipto, espécie não nativa. Apesar de algumas unidades serem certificadas, outras possuem conflitos repetidos com os povos indígenas sobre os direitos da terra. Quarenta por cento de celulose branqueada do Brasil é exportada para a Europa.
05-Espécies em Extinção
Brasil é lar de mais de 6% das espécies ameaçadas de extinção do mundo. De acordo com avaliação de espécies realizada pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN, 97 tipos foram identificados como vulneráveis em terras nacionais.
Em 2009, 769 espécies ameaçadas de extinção foram identificadas no Brasil, se tornando a casa do oitavo maior número de espécies ameaçadas de extinção no mundo. Grande parte do aumento no Brasil, bem como os países que precede, é causada pelo rápido desmatamento e crescimento da industrialização. Isso tem sido observado por Carlos Minc, ministro do Meio Ambiente do Brasil, que aponta problema no fato das áreas protegidas serem povoadas por seres humanos.
Alteração dos fatores ambientais consiste na grande parte responsável por aumento do número de espécies ameaçadas. Tendo em conta os grandes efeitos do desmatamento e industrialização, torna-se claro que, ao aumentar regulação e política, os efeitos prejudiciais podem ser revertidos.
06-Resíduos no Brasil
A população do Brasil tem uma taxa de crescimento estável em 1% (2009), ao contrário da China ou Índia, que experimentam rápido crescimento urbano. Com crescimento constante, o desafio para a gestão de resíduos em terras nacionais está na relação à prestação do financiamento adequado do governo.
Enquanto o financiamento é insuficiente os legisladores e as autoridades municipais tomam medidas para melhorar os sistemas de gestão de resíduos das cidades individuais.
Os esforços individuais por oficiais da cidade são tomados em resposta à falta de lei abrangente que gere os resíduos de todo o país. Apesar de existirem serviços de coleta, eles tendem a se concentrar no sul e sudeste do Brasil.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier