O nosso planeta Terra é o único lugar em todo o planeta que, supõe-se que exista vida em todo o Universo. Mas vale salientar que essa visão é apenas uma das muitas que existem e que ela tem uma forte influência da religião, principalmente as de matrizes cristãs que acreditam que a Terra foi o único lugar criado por “Deus” para que esse pudesse ser povoado e explorado pelos animais, plantas e, principalmente, pela gente.
Outras pessoas já acreditam que somos uma obra do acaso, que não há nada de especial em nossa estadia por aqui e, por conta disso, nós somos apenas uma mera evolução das primeiras bactérias que surgiram nas águas dos oceanos, antes da formação de todos os nossos continentes. Outros já são mais enfáticos e acreditam que somos apenas poeira estelar e que, quando morrermos, estamos apenas retornando “para a casa”.
A Voyager
Bom, o fato é que, até agora, o planeta não conseguiu se conectar com nenhuma outra forma de vida inteligente que não fosse a nossa, embora faça várias tentativas para que isso dê certo. A mais famosa aconteceu em 1977, quando o então programa Voyager entrou em ação pela NASA. A estatal estadunidense resolveu levar para os confins do Sistema Solar duas naves, que atenderiam pelo mesmo nome do programa.
A Voyager 2 foi lançada, curiosamente, antes da Voyager 1, com uma margem de diferença de duas semanas. Depois de explorarem os planetas interiores do Sistema Solar, elas se encontram atualmente nos confins deste, numa região conhecida por “Heliopausa”, como sendo uma das últimas fronteiras solares. Elas estão numa região ainda desconhecida para o homem, conhecida como Nuvem de Oort, de onde se acreditam que venham todos os cometas e asteroides que, vez ou outra, nos visitam, como é o caso do Cometa Halley. Mas não acredite que ela não estará sob influência do Sol: demorará mais de 14 mil anos até que ambas as sondas saiam completamente da influência do Sol.
O que essas sondas carregam de tão especial, além de seus equipamentos de medição? Basicamente, existem em suas laterais dois discos feitos de ouro, nos quais estão gravadas imagens e saudações em mais de 50 línguas, incluindo ai o português. Além disso, possuí coordenadas explicando onde a Terra está localizada no Sistema Solar e na Via Láctea.
Viu como os seres humanos são cada vez mais curiosos em relação à sua origem? Pois bem. Mas, um elemento que as pessoas sempre se questionam sobre a sua origem é a água que nós bebemos. Você tem noção de onde ela vem?
A Água
A água, talvez, seja o nosso bem mais precioso que está ameaçado de desaparecer, justamente por conta das ações nada republicanas do homem que não mede esforços em sempre buscar o lucro em tudo o que faz. Apesar de termos à nossa disposição muita água (tanto é que nosso planeta é conhecido por Planeta Azul pela quantidade de água existente), grande parte desta água é imprópria para consumo, sendo apenas um por cento destinado para todos os seres vivos da Terra. Desse 1%, 21% estão concentrados no Brasil.
Mas, como é que esse recurso tão precioso para nós chegou ao nosso planeta? Bem, essa é uma história bastante complexa. Quando o nosso Sistema Solar foi formado, há alguns bilhares de anos atrás, o nosso planeta nada mais era do que uma bola incandescente, que chegava a ter, em sua superfície, mais de dez mil graus célsius. E permaneceu assim durante muitos e muitos anos até que, por conta da instabilidade do próprio Sistema Solar, diversos tipos de asteroides e cometas, que estavam nos confins do Sistema, começaram a ser puxados para o interior dele. Muitos desses corpos celestes estavam carregados com água e a Terra estava em rota de colisão com eles.
Isso foi o bastante para que a Terra fosse, continuadamente por milhares de anos, bombardeada por esses cometas e corpos celestes. Com isso, a temperatura do planeta foi caindo e, em consequência esfriando, até que a superfície conseguiu se solidificar e a crosta terrestre como conhecemos hoje se formou. Mas, para a surpresa de muitos, o bombardeamento não parou. Eles foram os grandes responsáveis por criar os oceanos presentes aqui no nosso planeta.
Os Oceanos
Depois disso, com os oceanos criados e com o alinhamento do Sistema Solar, os ataques espaciais cessaram. A partir daí a água presente no planeta começou a se concentrar envolta de um grande aglomerado de Terra: estava criado, aí, a Pangeia, o supercontinente. Só que, como tudo não é para sempre, o Planeta Terra estava ativamente se movimento abaixo da crosta, com muito, mas muito magma. Essa intensa atividade fez com que a placa se rompesse em milhares de pedaços, graças às erupções realizadas pelos vulcões, que, assim, partiram a crostas em placas que passaram a se separar uma das outras. Bilhares e bilhares de anos foram necessários até que a configuração atual do nosso planeta pudesse ser alcançado. Por exemplo, os nossos continentes estão assim há, pelo menos, cinquenta milhões de anos.
Com a formação dos continentes, abriu-se espaço também para a criação de diversos tipos de fontes de água, como riachos, rios, lagos e lagoas, enfim. Vale salientar que toda essa água é a mesma que chegou supostamente do espaço. Então, a água que um dinossauro bebeu, por exemplo, você pode estar bebendo nesse exato momento.
Os lugares com os maiores rios de todo o mundo são o Brasil, que possuí o maior rio do planeta, que é o caso do Rio Amazonas, com mais de quatro mil quilômetros de extensão e, em segundo lugar, o Rio Nilo, no Egito.
Em outros lugares, a escassez de água é bastante notável, muito por conta da não presença de rios e formações aquíferas para compensar a inexistência de rios, o que aprofunda um problema que já afeta uma parte do planeta, que é a falta de água. Técnicas para a obtenção de água diretamente do mar já estão em pleno desenvolvimento, com o foco de fazer isso ficar mais barato.
Rios da Nova Zelândia
Para conferir a lista com os principais rios da Nova Zelândia, confira o link a seguir:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Rios_da_Nova_Zel%C3%A2ndia