Não é novidade para ninguém que o planeta Terra é, até hoje, o único planeta que se sabe que tem vida inteligente como a conhecemos, hoje. O nosso Universo possuí incalculáveis planetas e estrelas, além de galáxias, o que fica muito difícil dizer que só o nosso planeta é o que abriga vida em toda essa dimensão universal que nós temos a nosso redor.
Para se ter uma ideia, o nosso Universo é tão, mas tão grande, que, apenas a pequena parte dele que vemos nas nossas noites, não corresponde a nem 1% de sua totalidade, mas levaria bilhões de anos para explorar toda essa parte. Ou seja, alguns pesquisadores até acham que é ignorância e egoísmo de nossa parte considerarmos a Terra como o único local com vida nessa imensidão espacial.
Só que, enquanto não encontramos vida lá fora, é necessário que foquemos toda a nossa atenção por aqui. Isso porque, aqui é o nosso local de vida, onde todos os acontecimentos em nosso cotidiano tiveram cenário. Nascemos aqui e, provavelmente, morreremos aqui também. Não há um lugar desse tipo no nosso Sistema Solar e, provavelmente, perto de nós não exista. Então, é primordial que possamos preservar a nossa natureza que é a responsável por estarmos aqui hoje, num equilíbrio invejável que só ela nos proporciona.
Já que estamos tão interessados sobre o nosso próprio planeta, você já se perguntou o que são os oceanos e como eles se formaram? Não? Pois é essa é a hora de angariar um pouco de conhecimento. Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre os nossos oceanos, bem como algumas curiosidades acerca dele. Confira:
A História do Planeta Terra
O nosso planeta, como você pode perceber acima, é um dos mais magníficos do Sistema Solar e, provavelmente, do Universo. Isso porque ele conta com uma característica que consegue diferenciá-lo dos demais: ele consegue ter um suporte à existência de vida por aqui. E, realmente, o nosso planeta é muito fantástico: a natureza tem um equilíbrio consigo que é invejável até, onde tudo funciona num ciclo de cair o queixo de quem tem o interesse em estudar um pouco mais sobre.
Há quase 14 bilhões de anos atrás, uma explosão denominada “big bang” dava origem a tudo o que existe em nosso Universo, inclusive ele próprio. Trilhões e trilhões de toneladas de material foi ejetado a todos os cantos do Universo, formando galáxias, estrelas, sistemas planetários, entre outros.
Foi numa dessas explosões que a nossa estrela, o Sol, foi formado. Quando de sua formação, bilhões de toneladas de materiais também foi ejetado para o seu interior. Vários desses materiais se condensaram, o que possibilitou a formação de vários planetas, dentre eles a Terra. Inclusive, uma curiosidade: Júpiter, considerado o maior planeta do nosso sistema, tinha um grande potencial para se tornar uma estrela. Caso isso ocorresse, o nosso sistema solar iria virar um sistema binário de estrelas.
Bola de Fogo
Quando a Terra se formou, ela era apenas um pedaço incandescente de rocha flutuando no espaço, com temperaturas mais quentes do que a do próprio Sol. E, assim, ela permaneceu durante milhares e milhares de anos, até que uma chuva de cometas carregados com água começaram a bombardear a sua superfície. Estima-se que os cometas tenham vindo dos confins do Sistema Solar, da hipotética (por enquanto) nuvem de Oort, onde estão os restos da formação do nosso sistema. E, durante milhões de anos, esses bombardeiros foram ocorrendo, o que fez com que a temperatura do nosso planeta caísse substancialmente, permitindo que a água pudesse se manter em estado líquido. Com isso, os meteoros que ainda insistiam em cair fizeram com que o reservatório de água ficasse cada vez maior.
Depois disso, a Terra passou por um período onde os seus primeiros oceanos começaram a ser formados, por conta da água que caía diretamente dos cometas e meteoros. Apesar de isso já ter ocorrido há milhares de anos, o nosso planeta ainda pode ser considerado “quente”, já que, até hoje, existem vulcões ativos em sua superfície, causando diversos estragos quando entram em operação. Só que, aí vai um porém: se a atividade vulcânica acabasse, o nosso planeta estaria condenado à morte, já que é esse movimento vulcânico que auxilia o nosso planeta a girar em torno de si mesmo. Se esse movimento cessa, nós iríamos perder os dias, fazendo com que as espécies vivas desaparecessem num piscar de olhos.
Super Continente
Quando a água começou a tomar conta do nosso planeta, não existia a superfície como temos hoje: todo o globo era cercado pela água. Depois de muitos e muitos anos é que os níveis de água do planeta foram baixando, o que permitiu que um superbloco de Terra ficasse à deriva, sendo uma verdadeira terra firme. Podemos dizer que esse é o primeiro continente que surgiu no nosso planeta: a Gondwana.
A sua configuração só foi se aproximando do que é hoje depois de sucessivas explosões vulcânicas e também a movimentação das placas tectônicas, que só se mexem justamente por conta da atividade vulcânica abaixo delas. Mas, para que elas chegassem a ser o que é hoje, mais de 200 milhões de anos foram necessários.
Formação dos Oceanos
Uma prova de que um supercontinente existia antes dos continentes que conhecemos hoje é, justamente, a presença de espécies em locais ermos um dos outros atualmente. No Brasil, espécies que foram encontradas fossilizadas no nordeste, por exemplo, eram encontradas na porção Norte do continente africano. Há milhares de anos, as duas costas eram unidas em uma só, o que permitia que várias espécies migrassem de um território para outro. A separação só veio quando a placa tectônica começou a se movimentar e promoveu a ruptura dos continentes.
Com essas rupturas, naturalmente, os oceanos começaram a ser formados, já que, com a cisão dos continentes, as águas que ficavam no entorno do supercontinente começaram a invadir a cisão. O oceano que está entre a África e o Brasil é o Oceano Atlântico. Basicamente, a formação dos demais oceanos seguiram a mesma lógica do Atlântico, podendo variar em alguns detalhes.