O Degelo do Ártico e Custo à Economia

Degelo do Ártico! A frase surge como notícia que faz estremecer a comunidade de ativistas ambientalistas que lutam contra o aumento do aquecimento global gerado em consequência das ações humanas. Em termos práticos a região ártica sofre degelo de forma principal por causa do efeito estufa, apenas não se saber o quanto da atividade de seres-humanos colabora ao fenômeno meteorológico.

Ponto peculiar e que causa a preocupação dos cientistas ambientais está no fato do degelo do Ártico aumentar de tamanho em cada estimativa nova, o que coloca em risco a existências de países desenvolvidos, como a Holanda que se encontra em latitude baixa e precisa de barragens para não ser engolida nos dias atuais. O problema também se encontra nas reservas de água doce que descongelam de forma rápida e diminuir a oferta potável no mundo que hoje em dia já é pouca.

De acordo com especialistas o segundo recorde do degelo no Ártico tem registro ao ano de 2007, quando a quantidade foi grande ao ponto de abrir espaço para acontecer navegação entre os trechos ao noroeste. Foi na mesma época que começaram maiores preocupações por parte de ativistas e críticos da imprensa especializada em meio ambiente.

            Quedo do Degelo no Ártico

As ações que objetivam diminuir o degelo no Ártico parecem surtir efeito ao levar em conta que nas épocas quentes de 2013 aconteceu queda na média desde o ano de 2011, quando os valores de 2007 foram ultrapassados, aumentando a preocupação dos especialistas quanto ao ponto do aquecimento global, conforme aponta o NSIDC (sigla em inglês que significa Centro Nacional da Neve e do Gelo dos EUA).

Não se pode ignorar o fato de que as medições do órgão da NASA começaram no final da década de 1970 do século XX, quando os valores das superfícies no Ártico estavam na casa dos cinco milhões que quilômetros quadrados. No final do ano de 2012 o valor do índice ultrapassou a casa dos 3,4 de quilômetros quadrados, valor inferior em pelo menos um milhão de quilômetros quadrados, o que equivale ao território californiano e francês, ambos somados em conjunto.

De acordo com estimativas oficiais existe média de queda em cerca de dez por cento ao comparar com dados dos anos setenta. De acordo com comunicado oficial de órgão da NASA, os técnicos esperavam pouca queda da superfície para o ano de 2012, o que de fato não aconteceu e por consequência causou a lamentação norte-americana.

Outro perigo apontado de acordo com relatório da NASA consiste no fato da camada da superfície está com maior presença de gelo fino e com pouca textura em detrimento de épocas passadas nas quais os espessos brancos estavam presentes com maior quantidade. Especialistas indicam que quanto menos a composição maios fácil de acontecer ação do degelo.

http://www.youtube.com/watch?v=YaGXMXfKMU0&list=PL4165A58EABB122A1

            Qual o Custo do Degelo no Ártico?

De acordo com estimativas oficiais o custo para recuperar os danos do degelo no Ártico pode ultrapassar a casa dos sessenta trilhões de dólares, aumentando de forma direta a preocupação de países em arrecadar a renda. Conforme os cálculos também há aumento do gás metano que surge da frequência das inundações e secas. Há especialistas que apontam a queda do sistema financeiro mundial por causa dos custos.

Em termos práticos a humanidade começa a sentir os custos altos que pode acontecem por causa do aquecimento global. A queda do Ártico representa uma bomba de sessenta trilhões de dólares contra setenta trilhões de dólares que a economia gerou de forma mundial. O custo leva em conta o mundo inteiro ao levar em conta que efeitos climáticos atingem a todos que vivem no globo terrestre.

De fato a notícia que ganhou o mundo teve impacto surpreendente em parte das multinacionais e poderes públicos que na prática esperavam lucro econômico ao levar em conta a exploração de petróleo facilitada por causa do derretimento. Também existia a estimativa de que com a abertura de maior espaço a ligação marítima e comercial entre Europa e Ásia aumentasse os lucros em cima do efeito estufa. Estimativas oficiais apontam que a região traz trinta por centro de jazidas de gás e treze por centro de fontes petrolíferas que existe no planeta Terra.

Degelo

Degelo

A estimativa de sessenta trilhões de dólares equivalentes ao preço do degelo no Ártico foi feita no relatório Stern Review 2006, organizado por poder público no Reino Unido. Em uma década existe a contabilidade de queda equivalente a cinquenta gigatoneladas referentes ao gás metano na atmosfera representando assim a principal causa para o efeito estufa.

Por causa do excesso de metanos os verões ao redor do mundo aumentam a temperatura. Acontece que o globo terrestre não consegue eliminar o excesso do gás para o universo e por consequência faz a energia voltar com força total para o solo do globo terrestre. Nesse sentido a economia global sofre danos incomensuráveis por causa do meio ambiente e por consequência fica abalada em termos de sustentabilidade econômica.

De acordo com expectativas de especialistas que analisam os custos econômicos referentes aos danos ambientais as nações em desenvolvimento devem ter que pagar por cerca de oitenta por cento dos gastos por conta de danos referentes à ação do aquecimento global. Isso deve acontecer de forma forçada ao levar em conta o aumento das secas e inundações que devem se tornar presentes com maior velocidade e intensidade no futuro. Não se pode ignorar o custo na área de saúde pública, ou mesmo no que tange à queda do setor produtivo.

Danos

Danos

Fundo Monetário Internacional e Fórum Econômico, dois órgão importantes ao mundo e que não reconhecem de modo formal os custos e perigos para a economia que representa os efeitos do aquecimento global e ambiental no Ártico. A cada dia aumenta o número de pesquisas que evidenciam a importância de estudar a região em olhar qualitativo em termos de economia.

Por fim vale o destaque ao fato de que o aquecimento no Ártico acontece duas vezes com maior intensidade do que em outras áreas do mundo e prejudicar de forma direta na estrutura do gelo marinho.

            Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

 

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