A natureza é radiante, não é mesmo? Por causa dela, conseguimos fazer tanta coisa, desejar tanta coisa, enfim. Praticamente, nossa sobrevivência quase que completa é retirada da natureza. Ou seja, sem ela, praticamente não teríamos vida por aqui.
E, diferente do que pensam muitas pessoas, não foi sempre que o nosso planeta esteve assim: durante milhares de anos, o nosso planeta era apenas uma bola de fogo incandescente no espaço, orbitando o Sol. Depois de milhares e milhares de intervenções de diversos cometas ricos em água, que eram trazidos até o planeta Terra por conta da força do Sol, é que as temperaturas foram começando a baixar. Mas esse processo levou, praticamente, milhares de anos, com quedas frequentes desses cometas.
Pode parecer que nosso planeta já esfriou, não é mesmo? Pois é. Só que isso não é verdade. Apesar de não andarmos sobre lava ou qualquer tipo de superfície quente em nosso planeta, ele ainda é muito quente. Prova disso é a intensa atividade magmática que existem há 25 quilômetros abaixo de nós: nesse local, o magma está em constante movimentação, o que faz com que os continentes, por exemplo, se distanciem entre si, os terremotos aconteçam, enfim. Uma verdadeira balbúrdia a níveis continentais.
A Importância Do Magma
Só que isso é muito importante para a manutenção da vida em nosso planeta. Não sabe por quê? Simples: o movimento magmático faz com que o nosso planeta não fique parado em seu próprio eixo, ajudando-o a se movimentar. E, se por um acaso, todo esse magma esfriasse e endurecesse, era bem provável que toda a vida morreria. Explico: não existiriam mais dias nem noites, e sim metade do planeta em um dia quente e eterno, e outro lado numa noite fria e sombria. Ou seja, tudo é perfeitamente calculado pelo Universo. Incrível.
E, como já dito também, o nosso planeta é composto de diversos continentes, cada um com seu relevo variado e também as suas características climáticas. Na América do Sul, por exemplo, há um contraste bastante forte disso: enquanto o maior país do continente apresenta, em maior parte do seu território, um clima tropical, com temperaturas entre 25 e 35 graus, um país, que faz fronteira com o Brasil, apresenta temperaturas mais baixas: é o caso da Argentina. O histórico rival do nosso país em relação ao futebol apresenta uma natureza bastante diversificada, incluindo uma região que é sempre estância turística do país. Estamos falando da Patagônia! E, aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre esse local, bem como algumas curiosidades bastante interessantes sobre essa área. Vamos lá:
O Deserto Da Patagônia
Para início de conversa, a Patagônia não tem somente a Argentina como “proprietária”: o Chile também conta com uma parte dessa região em seu território, fazendo com que a Patagônia tenha como parte do seu território os mais extremos limites da América do Sul. Ele faz divisa tanto com o Oceano Pacífico quanto o Oceano Atlântico, além de também contar com parte da Cordilheira dos Andes em seu território, também. Várias formações naturais fazem parte da sua geografia.
A Patagônia foi descoberta pelos Europeus, mais especificamente, pelo navegador português Fernão de Magalhães, em 1520, época em que eles já tinham noção da existência do Brasil, numa época onde estava plena a corrida pelas descobertas de novas terras. O nome patagônia veio por conta de Magalhães descrever os nativos encontrados como “patagão”, por conta que eles tinham a crença de que aquele lugar era terra de gigantes. Isso se explica porque os nativos tinham uma altura média de 1,80 metros, o que fazia com que eles parecessem gigantes perto dos europeus, que tinham uma média de altura de aproximadamente 1,55 centímetros.
Os Europeus E A Patagônia
Depois da chegada dos europeus, a Patagônia (e não somente ela, toda a América do Sul) começou a ser explorada, e, infelizmente, muito banho de sangue e injustiça ocorreram em todo o continente. Enquanto alguns livros romantizam os eventos que fizeram com que a América fosse descoberta, outros já jogam a real e falam o que aconteceu, de verdade, para que o mundo entrasse no padrão Europeu de vida.
Voltando a falar da Patagônia, a região abriga o maior deserto das Américas, que é o deserto da Patagônia. Vale lembrar que ele é maior que o deserto do Atacama, no Chile, sendo que a maioria do deserto patagônico está contido na Argentina, Há uma pequena parte deste localizado em território Chileno, na parte leste da Cordilheira dos Andes.
Turista na Patagônia
Área E Temperaturas
Possuindo uma área de aproximadamente 670 mil quilômetros quadrados, ela é limitada pelo Pacífico e pelo Atlântico, como já dito anteriormente, além de ter um clima árido e semiárido. A temperatura média anual fica na casa dos cinco graus, sendo que a temperatura máxima pode chegar 31°C no verão, em partes mais quentes tais como as regiões nordestinas do deserto.
A temperatura mínima que o deserto da Patagônia pode atingir é, realmente, o de -25°C no inverno, sendo que essas mínimas são atingidas, principalmente, nas regiões mais frias do extremo sul. Há a presença de neve nas estações de inverno, se traduzindo em uma ótima opção de turismo para quem gosta de frio ou de observar a neve.
Embora seja um deserto, a Patagônia costuma apresentar uma série de espécies animais e vegetais, tais como a Puma, a Raposa Cinzenta, cobras, falcões, furões, arbustos e gramíneas. Em alguns locais que possuem lagos por conta da água que é formada pelo derretimento das calotas de gelo dos Andes, a presença de plantas aquáticas também é marcante.
A Patagônia, como foi dito anteriormente, é uma ótima opção para se conhecer, principalmente por conta de sua proximidade com o nosso país, o que já faz com que a viagem seja mais barata, como pelo anseio em conhecer a neve que algumas pessoas têm, além das deslumbrantes paisagens que o local pode oferecer. Mas, cuidado: se resolver conhecer a Patagônia, não se pode esquecer de levar toda a roupa necessária, pois o frio que se faz por lá é muito, mas muito pesado para nós.
