Com frequência os animais entram em conflito com natureza em disputas por sobrevivência em nichos ecológicos. No entanto, a relação dos homens com as outras espécies da natureza ultrapassou o limite da necessidade para se tornar realidade de lucro para magnatas que extraem produtos das grandes florestas. Os vegetais estão em constante luta contra os herbívoros e onívoros, seus principais predadores.
Urso – animal herbívoro
Homem X Natureza
A água representa combustível para praticamente todos os seres vivos compostos no planeta. Quando o homem desperdiça a água, ao mesmo tempo, está colaborando com o prejuízo para diversas outras famílias de seres humanos, animais e vegetais. Segundo dados a OMS (Organização Mundial da Saúde), se a degradação da água do mundo aumenta junto com a média de crescimento populacional do início do século XXI, pode resultar em diminuição na distribuição para o consumo por habitante equivalente a trinta por cento. Com o efeito estufa as temperaturas ficam mais quentes e demandam maior consumo por parte de seres vivos e indústrias.
A água não simboliza o único problema existente entre a relação do homem com as espécies da natureza. O crescimento da urbanização possui relação direta com o aumento do clima e dos níveis dos mares. Com a diminuição de presenças vegetativas a temperatura ambiente fica alta em consequência do trabalho das plantas e flores de purificar e deixar o ar mais fresco. Com o solo prejudicado o excesso de água fica acumulado, gerando cheias de enormes danos econômicos.
Metrópoles desenvolvidas sem olhar qualitativo para com o desenvolvimento sustentavam possuem grandes chances de sofrerem com o aumento climático. O mesmo efeito, com maiores proporções, acontece nos países do mundo quando acontece aumento do desmatamento nas florestas tropicais que asseguram o clima no mundo para que os seres humanos possam sobreviver. Como resultado é perceptível que acontecem modificações nos ciclos de vida de diversas espécies que começam a adentrar nas metrópoles em busca de alimentos ou par fugir dos predadores.
Áreas protegidas são grandes extensões vegetativas que necessitam do cuidado e intervencionismo político para que o nível de degradação humana não acabe com o ciclo ecológico e a biodiversidade natural. Para alguns pensadores, representam a própria falência da cultura do povo, simbolizando princípio de suicídio, visto que a sociedade que necessita criar regra para proteger a natureza de si mesma não pode estar no caminho correto.
O estudo “Planeta Vivo – 2010”, publicado pela WWF Global, diz que o planeta terra perdeu trinta por cento da biodiversidade global em menos de quatro décadas. Importante frisar que nos países tropicais aconteceram os maiores registros de queda: 60% de flora e fauna original. O diretor da WWF Global, Jim Leape, diz que os países pobres e tropicais perdem em biodiversidade com velocidade muito alta.
O mundo vive com imagem falsa de paraíso na terra, promovendo consumo excessivo e produzindo emissões de carbonos para imprimir o crescimento econômico. O estudo conta com apoio do IPV (Índice Planeta Vivo), que analisa a saúde de quase oito mil populações e três mil espécies desde o ano de 1970.
Vegetais X Animais Herbívoros
A capacidade de defesa das plantas pode ser classificada como induzidas ou constitutivas. As primeiras estão presentes na planta de forma permanente, enquanto que nas segundas modalidades a defesa surge quando acontece ferimento na espécie. Defesas induzidas incluem produtos metabólicos secundários, bem como provoca alterações morfológicas e fisiológicas. Uma vantagem induzível, em oposição às defesas constitutivas, é que eles são apenas produzidos quando necessário, e são, portanto, potencialmente menos caro, de maneira principal quando a herbivoria é variável.
Algumas espécies vegetativas que possuem a capacidade de lançar elementos tóxicos e venenosos no intuito de proteger o organismo contra os ataques dos herbívoros e onívoros. Necessário ter cuidado, visto que em humanos esta química produz erupção cutânea alérgica e dermatites por contato. Por este motivo que não representa solução ideal colocar a mão em espécies desconhecidas sem o conhecimento do especialista para auxiliar neste sentido. A ingestão pode causar náuseas, vômitos, alucinações, convulsões ou morte. Fato que rompe com o paradigma de que as todas as espécies vegetais são sensíveis. Pelo contrário, assim como os animais e seres vivos, plantas também desenvolve organismo para lutar contra os predadores.
Algumas plantas possuem o incrível pode de incentivar a presença de inimigos naturais dos herbívoros, que por sua vez protegem o corpo da mesma. Os insetos foram os herbívoros mais significativos, a evolução de plantas terrestres está intimamente associada com a evolução deles. Enquanto a maioria das defesas vegetais é dirigida aos insetos, outras defesas têm evoluído contra os vertebrados herbívoros, como aves e mamíferos.
Essas defesas químicas podem atuar como repelentes ou toxinas para herbívoros. Interessante notar que este tipo de escudo prejudica o desenvolvimento digestivo da planta, que fica abalado em virtude da criação das toxinas. Outras estratégias defensivas utilizadas pelas plantas incluem escapar ou evitar herbívoros no tempo ou no lugar, por exemplo, crescendo em um local onde as plantas não são encontradas ou acessadas com facilidade por herbívoros. Interessante notar que em alguns casos acontecem alterações consideráveis nos padrões de crescimento.
Outro fenômeno interessante na relação entre as espécies vegetativas e os seres vivos está na morte. Isto é, quando animais morrem acontece mistura junto ao material macio e solto composto na formação do solo. Necessário ter em mente de que é necessária matéria orgânica misturado com os materiais macios para que o solo exista de maneira legítima.
A cronologia da evolução das plantas é dos primórdios. As primeiras em âmbito terrestre evoluíram a partir de plantas aquáticas, há cerca de 450 milhões de anos atrás. Muitas espécies se adaptaram ao meio com deficiência de iodo terrestre através da remoção do iodo do seu metabolismo, visto que a substância se faz essencial apenas para células animais.
A diversificação de insetos representou importante força seletiva na evolução das plantas, o que de fato levou a seleção das espécies vegetativas que tiveram adaptações defensivas. Insetos herbívoros iniciais foram aos poucos ou mastigando a vegetação, porém a evolução das plantas vasculares levou à formação de outras formas de herbivoria.
Artigo escrito por Renato Duarte Plantier
