Em julho de 2014, os cientistas anunciaram ter “traduzido o significado dos gestos” feitos pelos chimpanzés selvagens. De acordo com o resultado divulgado pelos estudiosos, para se comunicarem, os chimpanzés usam 66 gestos diferentes e com eles conseguem transmitir 19 mensagens, cada uma delas específica.
Eles chegaram a essa conclusão depois de passar horas analisando filmes de comunidades de chimpanzés, realizados pelos próprios cientistas, em Uganda. Além disso, foram analisados 5 mil casos considerados de “trocas significativas” de mensagens.
Segundo uma das pesquisadoras, somente os chimpanzés fazem a conversa intencional em todo o reino animal. Ela completa a observação dizendo “somente os seres humanos e chimpanzés se comunicam de forma intencional para enviar uma mensagem para um outro”.
A comunicação dos chimpanzés é feita através de gestos e que segundo os pesquisadores, estão “próximos” aos dos humanos. A pesquisa completa sobre como é feita a comunicação entre os chimpanzés foi publicada na revista “Current Biology”.
A Comunicação dos Chimpanzés: Sinal ou Grito
A pesquisa anterior a essa tinha revelado que os chimpanzés são capazes de entender até mesmo informações passada a eles com um alto grau de complexidade, desde que partisse de um outro animal da mesma espécie.
Mas, segundo a pesquisadora que ficou à frente dos estudos, a partir dessa primeira afirmação que foi possível chegar aos gestos e as chamadas e os seus significados.
Ainda segundo o estudo, alguns gestos feitos pelos chimpanzés são inequívocos, que tem um significado importante e são usados inúmeras vezes. Por exemplo, as mordidas em folhas das árvores, que significam que eles estão com a ideia de chamar atenção sexual. Por outro lado, outros sinais não são tão óbvios, são considerados ambíguos. A mesma forma de pegar pode querer falar: suba em mim, afasta-se ou pare com isso.
Apesar disso, os estudiosos garantem que analisando as imagens, fica evidente algumas mensagens que foram intencionalmente transmitidas pelos chimpanzés. Como por exemplo, a mãe que mostra o seu pé para os filhotes que estão chorando, como sinal de “suba em mim”. O filhote mais novo, ao receber o sinal sobe nas costas da mãe logo.
O Objetivo do Estudo
Pode até parecer que o objetivo principal do estudo era conhecer a “linguagem” dos chimpanzés, mas na verdade, o que os cientistas queriam, era provar que não só existe comunicação com significados que não seja do homem. Não existe essa exclusividade, outros seres também são capazes de realizar comunicação entre eles.
É bem verdade, destacam os estudiosos, que entre os animais, os chimpanzés são aqueles que estão mais próximos do homem. Por isso, faz tanto sentido todas as semelhanças existentes entre os dois, humanos e chimpanzés.
Para outros estudiosos, o estudo também teve uma importância muito grande no que diz respeito a descobrir a evolução da linguagem humana. Para eles, ainda observamos muitas lacunas sobre o assunto e esse estudo veio agregar mais conhecimentos. Porém, por outro lado, os estudiosos dizem que esperavam mais do resultado e concluem dizendo que a pesquisa foi “um pouco decepcionante”.
A afirmação alegando que a pesquisa foi decepcionante se refere ao fato de que se conclui, através dela, que os gestos para comunicação dos chimpanzés são “imprecisos”, o que quer dizer que se comunicam pouco. Uma outra hipótese pode ser que tenham faltado informações, que passaram sem ser notadas, de ações e gestos da comunicação dos chimpanzés.
Em resumo, os cientistas que receberam o resultado dizem que o que ficou claro é que os significados dos chimpanzés não são tão sofisticados como se esperava e estão mais ou menos dentro do que os outros animais são capazes de produzir.
Semelhanças Entre o Homem e o Macaco
A Teoria da Evolução que explica a criação do mundo é baseada na ideia que os seres humanos são descendentes dos macacos. De acordo com esses estudos, o homem é “primo” desse animal que vive na Terra há muito mais tempo.
Para se chegar a Teoria da Evolução cujo o homem é descendente do macaco foram feitos testes, exames e muitos estudos da história antiga. Entre os exames, o de DNA que quando comparado de um macaco com a de um homem possuem muitas semelhanças.
É bem verdade que fica fácil acreditar nesse teoria pelas semelhanças visíveis entre o homem e essa espécie de animal.
Estudos da Teoria da Evolução
Há muitas décadas estudos são feitos para se comprovar a tese de que o homem veio do macaco. O primo do macaco, chimpanzé, seria o animal da espécie que mais evolui, depois do homem. Porém, ainda de acordo com os estudos, ele teve a sua evolução parada há pelo menos 4 milhões de anos.
Porém, mesmo “parando no tempo”, ele ainda tem muitas semelhanças com o homem. De acordo com o estudos, entre o ser humano e o chimpanzé existem 98% de genes parecidos. Mesmo assim, os cientistas são cautelosos em afirmar que a teoria está ao 100% correta.
Segundo os cientistas, seguindo a lógica da Teoria da Evolução, os chimpanzés e macacos, algum dia, vão evoluir e chegarão a ter a forma anatômica exatamente como a do homem. Afinal de contas, foi isso que aconteceu.
Para comparar porque esses “genes” são determinantes para se dar crédito a Teoria da Evolução, podemos citar quando a comparação é feita entre humanos e ratos, cujo o percentual de semelhança é de 75%.
Mas, os humanos possuem genes semelhantes não só com animais, mas também com frutas, como com as das laranjas e bananas. Veja que cientificamente falando, os genes semelhantes entre as duas frutas e o ser humano é de 50%, o que não é suficiente para considerá-las humanas. Sendo assim, a Teoria da Evolução tem a sua base de justificativa abalada.
Se o homem é a evolução do macaco considerando a quantidade de genes semelhantes, considere que se as frutas possuem a metade, seria o suficiente para considerá-las também humanas. Obviamente, isso não pode ser levado em consideração. O que significa que é necessário mais que genes semelhantes para dar total crédito a Teoria da Evolução.
