Ecologia Rasa: Escola de Frankfurt e Teoria Crítica

O objetivo do artigo está em aplicar análises da ecologia rasa com base na teoria crítica gerada por pensadores da Escola de Frankfurt, no final da primeira metade do século XX, antes de grande parte de refugiar do nazismo que tinha como base a forma de encarara a natureza do tipo raso, ou seja, de forma antropocêntrica, colocando os homens acima da natureza. A observação abrange épocas antigas até o modernismo.

Ecologia Rasa: Escola de Frankfurt e Teoria Crítica

Ecologia Rasa: Escola de Frankfurt e Teoria Crítica

Da Era Clássica o Novo Mundo

Relatos históricos apontam que o mundo clássico tinha maior relação harmoniosa com a natureza, o que de forma prática consiste em verdade não por causa do desejo de seres humanos em se tornarem espirituais e igualitários, mas em consequência do baixo nível de população que existia em termos mundiais. Ou seja, quando as grandes potências clássicas entravam em guerra não exista nenhum pudor ao fazer grandes queimadas para destruir tropas dos inimigos.

Excesso de pedras e outros recursos naturais foram retirados no sentido de criar templos, o que de forma prática prejudicava de forma direta os habitats nos quais animais e vegetais estabeleciam como residência há longos anos. Importante notar também que grande parte das construções do gênero levava em conta o trabalho escravo, como no caso das pirâmides. O julgamento de realidade e valo dos ser-humano moderno é cego ao ponto de estruturas do gênero estar na lista das Maravilhas do Mundo, quando na verdade foram erguidas custou preço alto à natureza e aos seres humanos que se encontram na base dos triângulos.

Até o século XVI a Europa sofria por causa da fome, miséria e doenças que assombravam grande parte da população. Quem pensa que na América estava tudo bem tem um triste engano em termos de ecologia rasa. Os índios antes de serem descobertos por europeus poluíam rios inteiros com veneno no sentido de fazer pesca em massa e por consequência promover o desmatamento.

Depois da modernização a Constituição de 1988 reconhece os direitos indígenas. Porém, o capitalismo monetizou não apenas as formas de arte como também a natureza. De acordo com regras constitucionais índios não podem ser presos no Brasil. Resultado: Aumenta o número de indígenas que aceitam propina para exploradores de minério e madeira adentrarem aos parques nacionais para fazer exploração, visto que os grupos de exploradores que não pagam o que devem sofrem ameaças de morte.

Voltando à época do descobrimento do Brasil, vale ressaltar que os recursos que foram retirados não apenas no país como na América do Sul em si serviram para matar a forme e a miséria dos povos europeus, visto que a grande concentração de riquezas ficou nas mãos de famílias oligárquicas. Em consequência nos dias atuais existe apenas seis por cento da Mata Atlântica, por exemplo. Se alguém conseguiu ver uma espécie de pau-brasil nos dias atuais, deixe o comentário no final do artigo, visto que se trata de um feito quase mágico no país com a maior floresta tropical do mundo.

Sem contar com a exploração em busca de escravos indígenas no Amazonas no sentido de garantir a mão de obra da Corrida do Ouro que desmatou Minas Gerais de forma ecológica sob a ótica incomensurável. Nos dias atuais é mais fácil encontrar ouro no Iraque no do que na região mineira, fora os desmatamentos que foram promovidos com construções de estradas.

Revolução Industrial

Com a Revolução Industrial começou o declínio não apenas ao pensamento de preservar meio ambiente como em colocar o desenvolvimento econômico em patamar elevado. Máquinas e indústrias começaram a trabalhar com o máximo de vapor por causa da ação de trabalhadores que ficavam entre 12 e 14 horas no trabalho. Foi o momento no qual a atmosfera começou a colher os frutos negativos e começou a ficar sobrecarregada no sentido de demonstrar os primeiros furos e a incerteza de enviar os gases ao universo ou trocar os mesmos por oxigênio por conta de árvores que estavam em processo de declínio.

Guerras Mundiais

Ante da globalização encontra o boom de forma produtiva e sem a preocupação de retirar os recursos naturais ao levar em conta a economia idealizada como fonte inesgotável de recursos naturais começaram as Guerras Mundiais. Na Primeira a pólvora estava em ascensão e grandes extensões vegetativas eram colocadas a baixo, seja na foice, martelo ou por fogo.

Na Segundo Guerra Mundial o cenário ficou ainda pior. Gênios como Albert Einstein participaram de forma ativa do projeto Manhattan contra os alemães que também participavam da batalha para desenvolver bomba atômica e ganhar vantagens em termos bélicos. Nesse momento o mundo ecológico conheceu outro período sombrio na história. Diversas fábricas começaram a trabalhar com o máximo de vapor para enriquecer urânio.

Com o excesso de gases somados aos princípios da Revolução Industrial a atmosfera não aguentou e começou a enviar o excesso de calor ao campo terrestre visto que as camadas estavam sobrecarregadas. Nesse sentido começaram a surgir as primeiras evidências que o homem estava acelerando o processo de aquecimento global, por consequência aumentando não apenas o número de queimadas como também o nível do mar, colocando em riscos países que se encontram em latitudes baixas, como a Holanda e as Ilhas Maldivas, por exemplo.

Guerra Fria

Começou a Guerra Fria, a propaganda mais enganosa de uma batalha ideológica. O desmatamento ambiental foi comprovado junto com as diversas guerras que se espalharam na Ásia e África. Cuba de local paradisíaco virou fonte nuclear e misseis foram apontados ao território norte-americano. O homem iniciou exploração em massa de recursos naturais e poluição de fábricas no sentido de alcançar a Lua e implantar satélites para continuar a degradar o meio ambiente em nome da tecnologia. A bandeira norte-americana chega ao solo lunar enquanto a terra possui milhões de pessoas que sofrem com a fome e alto nível em termos de degradação ambiental.

Protocolos da ONU

Por causa do aumento das evidências sobre o desmatamento ambiental e aquecimento global gerado por homens surgem os protocolos ambientais da ONU que de forma prática são ignorados por parte das grandes potências capitalistas que desejam permanecer na liderança econômica do mundo.

Clique no link e leia mais sobre ecologia rasa e profunda do artigo: O Que é Ecologia Rasa e Profunda?

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Ecologia

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