Classificação dos Seres Vivos na Terra

Com tantas floras e faunas no planeta Terra existe método para classificar cada organismo a distinguir dos outros para as pesquisas científicas serem feitas com estrutura para obter resultados preciosos.

Classificação não se aplica apenas à biologia. Por exemplo, os supermercados e mercearias organizam seus produtos. Bebidas podem ocupar um corredor, enquanto material de limpeza podem ficar em outro. Na ciência, a prática de classificar organismos se chama taxonomia.

O sistema de taxonomia moderno foi desenvolvido pelo botânico sueco Carolus Linnaeus (1707-1788), que usou características físicas dos organismos simples para identificar e diferenciar espécies diferentes.

Linnaeus desenvolveu hierarquia de grupos de taxonomia. Para distinguir os diferentes níveis de semelhança, cada grupo é subdividido em outros subgrupos. Para lembrar a ordem é necessário usar o dispositivo mnemônico. Segue a taxa em ordem hierárquica:

  • Domínio
  • Reino
  • Filo
  • Classe
  • Ordem
  • Família
  • Gênero
  • Espécie

O domínio é a categoria ampla, enquanto as espécies são categorias específicas. O domínio táxon foi introduzido em 1990 por Carl Woese aos cientistas reorganizam o conteúdo com base em novas descobertas e informações.

Nomenclatura binomial se usa para nomear um organismo no qual a primeira palavra é o gênero do organismo e a segunda se inicia com letra minúscula para demonstrar a espécie do organismo. O nome deve estar em itálico e em latim, que era a principal linguagem de artes e ciências no século XVIII, conforme apontam os especialistas.

O nome científico pode também se abreviar no qual o gênero se encurta para apenas a primeira letra seguida por um período. Por exemplo, LEPUS EUROPAEUS se torna L.EROPAEUS. Nomenclatura está preocupada com a atribuição de nomes aos grupos taxonômicos de acordo com as normas oficiais.

Existem dois tipos básicos de células: Eucariotas e procariotas. Eucariontes são complexos na estrutura, com núcleos e organelas ligadas à membrana. Algumas características são:

  • DNA nos núcleos, delimitado por membrana;
  • Genoma consiste em vários cromossomas;
  • Reprodução sexual comum, por mitose e meiose;
  • Mitocôndrias e outras organelas presentes;
  • A maioria das formas é multicelular.

Os procariotas são tipos menores e simples de células, sem um verdadeiro núcleo, e não há organelas ligadas à membrana. Bactérias se enquadram na categoria. Em ressumo se pode dizer que são: Pequenas (1-10 mm); DNA circular; Genoma com único cromossomo; Reprodução assexuada comum e não por mitose e meiose; e, maioria das formas no modo singular.

Protistas: Microrganismos que não são animais ou plantas. Esse reino é o menos compreendido e as semelhanças genéticas são em grande parte desconhecidas. Por exemplo, alguns podem apresentar propriedades de ambos os animais e plantas.

Os fungos são organismos que obtêm alimento através da absorção de materiais nos corpos. Cogumelos e fungos pertencem ao mesmo reino. De forma original era parte do reino vegetal, mas o conjunto se modificou quando cientistas descobriram a ausência de fotossíntese nas espécies.

Eubactéria: Bactérias constituídas de pequenas células que diferem na aparência dos organismos. Não têm um núcleo e organelas celulares.

Archae: Bactérias que vivem em ambientes extremos, como lagos de sal, fontes ou ácidas quentes. Possuem propriedades e características únicas (ex. lipídios anormais que não são encontrados em nenhum outro organismo) que diferenciam de outras bactérias e que lhes permitem viver.

Origens da Diversidade no Globo Terrestre

A diversidade no planeta Terra se atribui às espécies. Como o mundo mudou no clima e na geografia, as características de espécimes divergiram tanto que se formaram novas famílias. Esse processo pelo qual novas espécies evoluem foi descrito pela primeira vez nas palavras do naturalista britânico Charles Darwin como a “seleção natural”.

Organismos alterados trazem mutações genéticas. Por vezes são acidentais, tal como no caso de procariotas quando se submetem a reprodução assexuada, por exemplo. Para a maioria dos eucariontes as mutações genéticas ocorrem através da reprodução sexual, na qual a meiose produz gametas haploides a partir de células-mãe originais.

A fusão dos gametas haploides em diploide resulta na variação genética em cada geração. Ao longo do tempo, com arranjo de genes, novas espécies são produzidas. A reprodução sexual cria potencial à variedade genética.

Quais os Objetivos da Classificação dos Seres Vivos?

Um dos objetivos da taxonomia é determinar a história evolutiva dos organismos. Isto se consegue ao comparar com as espécies vivas hoje e as que viviam no passado. A comparação em anatomia e estrutura se baseia em dados de desenvolvimento, anatomia física, bioquímica, DNA, comportamento e preferências ecológicas. Seguem exemplos de como os dados são utilizados em termos de ciência:

Anatomia: Apesar do cavalo e ser humano serem diferentes, há evidências de que as estruturas de braço são semelhantes, com estruturas anatômicas parecidas. Tal evidência revela que animais em diferentes taxas podem não ter diferença. Características biológicas da origem evolutiva comum são conhecidas como homólogas.

Bioquímica: A análise bioquímica de animais semelhantes na aparência traz resultados surpreendentes com o passar dos anos. Por exemplo, embora as cobaias sejam consideradas roedoras, cientistas definem táxon próprio.

Taxonomia moderna se baseia em múltiplas hipóteses da história evolutiva dos organismos, conhecida como filogenia. Tal como no método científico, os cientistas desenvolveram em hipótese sobre a história de um animal e utiliza ciência e tecnologia moderna para provar a filogenia.

Cladística consiste em sistema de classificação que se baseia na filogenia. Expandir a filogenia se baseia na suposição de que cada grupo de espécies tem um antepassado comum e, portanto, retém algumas características ancestrais. Além disso, como essas espécies relacionadas evoluem e possuem ancestral comum, desenvolvem características únicas.

Os princípios da filogenia se expressam como cladograma, diagrama de ramificação que atua como árvore genealógica (filogenéticas) de espécies semelhantes. Também usados para testar hipóteses alternativas para filogenia de um animal. A fim de determinar o cladograma provável, as características derivadas de espécies semelhantes são combinadas e analisadas.

De Olho nas Espécies e Seres Vivos

A espécie representa categoria dentro do sistema que classifica os seres vivos. Por exemplo, os seres humanos são espécies e os cães são de outra. Os indivíduos da mesma espécie podem reproduzir a fazer novos organismos. Dois pertencentes às espécies diferentes não podem se reproduzir de forma normal.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Ecologia

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