Calor no Ártico e Danos Ambientais

De acordo com imagens feitas pela NASA, que nos dias de hoje tem a maior estrutura de análises sobre eventos que acontecem dentro e fora do globo terrestre, em trinta anos a quantidade de calor provindo dos raios solares aumentou quatro vezes. Especialistas indicam como razão principal o fato de existir queda em termos de superfície de gelo, visto que o constante calor junto com queda de neve evidencia de forma explícita a problemática ambiental.

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Queda da Neve no Ártico

Desde o começo dos anos setenta do século XX a NASA realiza o trabalho de fazer análises do gênero e de forma anual contabiliza a perda de neve que existe na região do ártico. As primeiras estimativas aconteceram de pontos próximos do Alaska. Não se pode ignorar o fato de que as faixas com tonalidade branca possuem a capacidade de fazer a reflexão dos raios solares e por consequência ajuda no processo de derretimento que segue de forma direta aos níveis marítimos. Ao levar em conta que a água absorve e aumenta a capacidade de gerar calor por causa do fenômeno também existe o fato das calotas entrarem em processo de derretimento com maior facilidade.

Interessante notar que de acordo com os índices quanto mais longo do tempo maiores são os índices que se referem à queda do gelo. Por exemplo, número de trinta por cento além do que a média que existe desde a primeira contabilidade foi referente ao valor de degelo entre 1998 e 2008. Técnicos da NASA apontam que a estatística ficou na média de quatro por cento durante a década de oitenta do século XX.

Ponto de Virada: Perigo Ambiental na Região do Ártico

Ambientalistas que estudam de forma constante as problemáticas que existe no ártico dizem que a região está sofrendo com o processo de virada em ponto, o que significa na prática que as estruturas polares devem entrar em quadro no qual não existe a possibilidade de reversão para aumentar a quantidade do gelo com o uso da água do mar congelada.

Especialistas indicam que o colapso acontece de forma principal nas épocas quentes do ano, visto que a previsão para o degelo no ártico está prestes a alcançar a casa dos cinquenta por cento. Com o quadro em geral o gelo deixa de existir durante o verão, prejudicando de forma direta o habitat de animais que residem em ambientes do gênero e precisam da temperatura fria e do gelo como características para a própria sobrevivência. Ao levar em conta que as calotas polares e icebergs estão em queda constante, não existe inclusive a possibilidade para a fauna conseguir encontrar novos habitats no território ártico.

Ao levar em conta às estatísticas dos centros da NASA que trabalham de forma ativa para registrar as condições do gelo no Ártico, até a terceira década do século XX as calotas podem sumir do globo terrestre. Países se reúnem de forma constante no sentido de desenvolver planos e projetos eficazes para recuperar a região antes de tudo ser perdido.

Aumento do Nível dos Mares

Com o problema do calor do Ártico vale a pena lembrar-se da problemática mundial que se refere ao aumento do nível dos mares que presenta uma ameaça para locais que se estabelecem em latitudes baixas. A Holanda, por exemplo, tem processo de barragem para conseguir receber a quantidade de água que surge dos mares e por consequência não ter o país inundado de forma completa. Outra nação que clama a ajuda do mundo é a Ilhas Maldivas, cujo representante oficial já afirmou que pretende comprar ilhas vizinhas no sentido de salvar a população e as infraestruturas.

Animais com Problemas de Saúde: Calor no Ártico

De acordo com observações de especialistas que trabalham no Ártico ao sentido de fornecer assistência aos animais o aumento do calor representa ponto que causa inúmeras doenças na fauna. Existem evidências de que as focas estão desenvolvendo tuberculose, assim como os ursos polares que também trazem índices de toxoplasmas.

Palavras de Claire Heffernan!

De acordo com uma das veterinárias ativistas mais conhecidas da Inglaterra o aumento do calor no ártico faz com que cresça também a incidência de doenças no Ártico e em partes da Europa. A doutora em saúde global diz que os riscos não se encontram apenas no mundo dos animais como também se seres-humanos. Interessante notar que em épocas passadas as bactérias e vírus não conseguiam sobreviver às temperaturas frias no território do Ártico.

Conforme aponta Claire Heffernan a presença do aquecimento global faz com que aumenta as tendências de inversão em termos de dinâmica sobre os riscos de saúde entre animais e seres humanos no território Ártico. A especialista demonstra ao mundo que existe a necessidade de mudar a ótica para com as problemáticas ao se preocupar também com o aumento de doenças que podem acontecer no território Ártico. Existe a necessidade de reconhecer a urgência de tomar medidas contra o aumento do aquecimento global.

Vale ressaltar que até mesmo o gado sofre com problemas de doenças que parte do território Ártico que está repleto com a presença do calor, conforme diz Heffernan, que faz parte do corpo de direção dos assuntos ambientais da Universidade de Oxford. Os gatos e felinos do continente europeu sofrem com a doença de toxoplasma, porém, a mesma doença começa a surgir em ursos que se estabelecem em habitats da Groenlândia.

Outro tipo de doença que está sob a observação de Oxford e se relaciona de forma direta com o calor no Ártico se encontra em um tipo de doenças que ameaça de forma comum os porcos domésticos (erisipela). Na parte ártica do Canadá existem bois que estão sofrendo com o mesmo tipo de doença. Quando acontece o consumo humano o parasita pode entrar no organismo e por consequência trazer danos que podem ser perigosos ao intestino.

As focas sofrem por causa da tuberculose que em termos usuais e como fonte surge dos bovinos criados no Reino Unido. Pequenos lobos que se estabelecem no mesmo local também sofrem com problemáticas de saúde por causa do Nilo Ocidental, tipo de vírus considerado mortal.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Ecologia

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