Maiores Desastres Naturais

Como muita gente já sabe, a natureza é a grande responsável por estarmos aqui hoje, não é mesmo? Pois bem. Durante milhares de anos, a nossa dependência da natureza foi muito grande. Ou seja, para praticamente tudo nós retirávamos tudo de lá. E na medida certa: não havia relatos de que os nossos ancestrais retiravam mais do que o necessário para a sua sobrevivência.

O problema é que, com o passar do tempo e o desenvolvimento dos nossos ancestrais, muito se mudou com a relação entre nós e a natureza: passamos a produzir para poder enriquecer, e não somente nos satisfaze. Esse movimento começou a ser percebido a partir do momento que nós deixamos de ser nômades e passamos a ser sedentários, dominando técnicas de agricultura e domesticação de animais selvagens.

A partir desse momento, onde nós começamos a ter consciência sobre a nossa capacidade de produzir mais do que necessitamos e a ter noção sobre propriedade privada, é que os seres humanos começaram a se organizar de tal maneira que a sociedade, por fim, viria a existir e a se fundar como estamos hoje.

Só que, depois de anos de exploração contínua, os resultados negativos estão começando a aparecer: problemas relacionados à poluição que estão destruindo os diversos tipos de  forma de vida do nosso planeta, como o aumento da temperatura relacionado com os buracos na camada de ozônio. Além disso, desmatamentos e a entrada de várias espécies no risco de extinção tem cada vez mais chamado a atenção das autoridades.

Porém, existem casos onde a própria natureza se rebela, mas sem uma interferência direta do ser humano: estamos falando, claramente, dos desastres naturais. Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre esses eventos, bem como, também alguns exemplos desses desastres. Vamos lá?

O Que é Um Desastre Natural?

Um desastre natural nada mais é do que uma série de eventos que ocorrem em nosso planeta e que tem como motriz principal fenômenos naturais que acontecem por determinados motivos, sendo que as suas intensidades estão aquém do entendimento humano. Vale a pena ressaltar que, com a evolução da ciência, os seres humanos começaram a ter a possibilidade de prever certos eventos, bem como, também, direcionar diversas ações de emergência para poder salvar as pessoas desse tipo de situação.

Talvez, o tipo de desastre natural mais conhecido em todo o mundo é o terremoto. Ele se caracteriza como sendo o deslocamento de uma placa tectônica, que entra em atrito com outra, podendo se deslocar para cima e para baixo.

A energia resultante desse encontro geralmente pode ser sentida através dos tremores de terra – ou terremotos. Nesses casos, se o epicentro do terremoto foi em terra firme, é bem provável que as cidades ao redor (as vezes com milhares de quilômetros de distância) podem acabar sentindo tais tremores.

Agora, se o epicentro for no meio do oceano, a probabilidade de tsunamis atingirem países próximos é muito grande, sendo que o pior deles até agora (e o que ajudou a difundir o termo “tsunami” no mundo) foi o sismo que ocorreu no Oceano Índico, atingindo a Indonésia. Foi o mais devastador da história, onde mais de 230 mil pessoas perderam suas vidas.

Mas, como sabemos, existem diversos outros tipos de desastres naturais, com potenciais menores ou maiores de se causar um desastre muito significativo. Um outro exemplo é o furacão, que tem uma maior ocorrência no hemisfério norte, como nos Estados Unidos. Geralmente formados no verão, os furacões que atingem os EUA costumam ser bastante destrutivos, o que acarreta não somente prejuízos financeiros, mas de vida também.

Os  Desastres Naturais Mais Devastadores Do Mundo

Confira, a seguir, os maiores desastres naturais que já acometeram o nosso planeta:

O Vesúvio

Vesúvio

Vesúvio

Talvez essa seja a tragédia natural que mais afetou a humanidade. A cidade italiana de Pompeia era bastante próspera, sendo uma das mais modernas daquele tempo. Porém, no ano 79 depois de Cristo, o vulcão que avizinhava a cidade, o Vesúvio, resolveu acordar de um sono profundo. Porém, o seu “acordar” foi muito feroz: uma erupção violenta soterrou em questão de horas toda a cidade, bem como, também, os seus habitantes. Uma grande camada de detritos vulcânicos se formou. Tamanha foi a violência do acontecido que as descobertas da cidade só se deram a partir da idade média, quando, no local, iniciaram-se obras para poderem fazer um aqueduto.

O que restou da cidade hoje serve como um verdadeiro museu para que as pessoas possam conhecer um pouco mais sobre o que foi Pompeia. Mas as principais atrações são os cadáveres engessados dos moradores de Pompeia, que ficaram nesse estado por conta do material vulcânico expelido pelo Vesúvio. Existem diversos, desde pessoas caídas até, acredite, de uma mãe amamentando o seu filho. Tais gessos só foram possíveis de se formar porque o material vulcânico permitiu a conservação da forma corporal das vítimas, fazendo com que a decomposição acontecesse sem alterar o formato adquirido pelo gesso.

Terremoto no Japão em 2011

Terremoto no Japão em 2011

Terremoto no Japão em 2011

O Japão é um país muito acostumado com desastres naturais, já que ele está situado em um local de choque de placas tectônicas, o que sempre faz com que abalos sísmicos aconteçam. Porém, em 2011, aconteceu um dos maiores desastres do tipo já registrados no país: o epicentro, no Oceano Pacífico,  fez com que além dos tremores sentidos no país, um tsunami de proporções grandes atingiram a costa japonesa, causando diversos estragos e prejuízo. Porém, a pior consequência desse terremoto foi, sem dúvida, a usina nuclear de Fukushima: o abalo e as fortes ondas danificaram diversos setores da usina, o que resultou em um vazamento de material radioativo e, consequentemente, um esvaziamento de cidades próximas a ela, parecido com o que ocorreu em Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.

Mais de 11 mil pessoas perderam a vida nesse acontecimento. Em se tratando do acidente nuclear, este foi sério mas não a ponto de se comparar com o que aconteceu em Chernobyl, já que este é considerado o maior acidente nuclear da história da humanidade. O Japão, desde então, vem se recuperando, já conseguindo praticamente eliminar os vestígios do terremoto seguido de tsunami.

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