Estudo Mostra que Tempestade Derrubou 500 Milhões de Árvores na Amazônia

Novo estudo descobre novas consequências de tempestades na região

Um estudo recente realizado por uma equipe da Universidade Tulane, situada nos Estados Unidos, juntamente com uma equipe de pesquisadores do Inpa (Instituto Nacional de pesquisas da Amazônia), e de pesquisadores da Universidade Unesp, ambors localizados no Brasil, demonstra que as tempestades tropicais que atingem a Amazônia podem ocasionar danos graves à floresta.

Tempestades

Este é o primeiro estudo a contabilizar de forma precisa os danos causados por uma tespestade na região, inclusive uma gigantesca tempestade tropical que ocorreu na região durante o ano de 2005, e que teve ventos que chegaram a 145 quilômetros por hora e arracaram árvores inteiras.

Dados do Estudo

Os pesquisadores afirmam em seu trabalho que a tempestade foi muito mais violenta e ocasionou muito mais estrago do que se imaginou a princípio. De acordo com os autores, essas tempestades derrubam árvores que poderiam estar sequestrando dióxido de carbono da atmosfera, podendo contribuir de forma significativa para aumentar o aquecimento global.

Estrago

Antes deste estudo, a alta taxa de mortalidade de árvores no ano de 2005 foi atribuído a uma seca que durou um longo período de tempo e que afetou várias partes da floresta durante aquele ano. No entanto, o estudo realizado pelo pesquisadores brasileiros em conjunto com os pesquisadores da Universidade de Tulane encontrou evidências de grande volume de morte de árvores mesmo em locais que não haviam sido afetados pela seca de 2005.

A Tempestade

De acordo com os pesquisadores, uma linha de instabilidade única abalou a floresta durante três dias em janeiro de 2005. Essa linha de instabilidade possuia 1000 quilômetros de comprimento e 200 de largura, e varreu toda a bacia amazônica, passando desde a região sudoeste até o nordeste da Amazônia.

Intabilidade

Esta tempestade foi extremamente violenta e chegou a provocar morte em algumas cidades como Manaus, Santarém e Manacaparu.
A velocidade do vento chegou a 145 quilômetros por hora, o que foi suficiente para arranar árvores inteiras do chão ou parti-las ao meio. Como um efeito dominó, as árvores que caiam levavam várias outras consigo.

O estrago foi grande, e só foi possível calculá-lo combinando as imagens de satélite com pesquisas de campo dentro da floresta. Os cientistas calculam que até 663 milhões de árvores foram mortas na floresta.
A porcentagem de árvores destruídas em alguns locais chegou a 80%.

Esse tipo de tempestade é incomum e por isso pouco estudada, de acordo com a equipe. O mais comum é ver tempestades que vem do nordesta em direção ao centro do continente americano, e que só atingem parte da floresta.
Os cientistas ressaltam a importância de estudar esses eventos para conseguir prevenir a perda de biomassa da floresta.
Neto

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Categoria(s) do artigo:
Desastres Naturais

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