Os desastres da natureza não avisam quando vão chegar e normalmente, o que se percebe é que pega todo mundo desprevenido, das pessoas e suas famílias aos comerciantes. Pode ser a seca, deslizamentos e as fortes chuvas, não importa, parece sempre um luta perdida quando a natureza resolver “atacar”. Porém, não é possível evitar, mas é possível diminuir os efeitos dos desastres da natureza.
Com as constantes mudanças no clima tornou-se ainda mais difícil calcular quando um desastre natural poderá ocorrer. Antes ainda dá para se programar um pouco pensando que aquela seria a época de chuvas fortes, os outros meses de estiagem e assim os agricultores tinham pelo menos uma ideia do que estava por vir. Mas, agora não é assim, em uma época qualquer a seca pode acabar com uma safra inteira. O vento forte inesperado pode acabar com um lugar onde estava guardada toda a matéria-prima, a chuva que não para pode inundar toda uma plantação.
Os Números Não Metem em Relação aos Prejuízos Causados pelos Desastres da Natureza
Os prejuízos provocados pelos desastres da natureza são tantos que a FIESP, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo resolveu contabilizar o que vem sendo perdido. O instituto paulista, através do seu Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos, realizou em 2010 os prejuízos que a chuva na época havia provocado e chegou ao valor de 1 bilhão e 300 mil reais. Vale ressaltar que quando as empresas sofrem com o prejuízo, ele é imediatamente repassado ao consumidor, que começa pagar mais caro por produtos e serviços.
Diante de tamanho prejuízo, em São Paulo, que o problema de 2010 era o excesso de chuva, em 2014 se transformou na falta dela e em consequência, a escassez de água potável, o jeito é tentar se proteger.
Como foi dito, evitar o mal a 100% não é possível, mas dá para diminuir os riscos quando um desastre da natureza chega com força total. Algumas atitudes sugeridas por especialistas seriam: adotar um plano de contingência, procurar um seguro correto para proteger o patrimônio, procurar manter uma boa comunicação com o cliente e buscar auxílio das entidades e governo.
Como Proteger o Próprio Negócio de Desastres da Natureza
O seguro seria o caminha mais seguro, porém, o que se sentiria pesar mais no bolso. Mas, especialistas dizem que vale a pena fazer alguns cálculos antes de descartar a possibilidade. Segundo eles, o prejuízo que algumas catástrofes naturais podem provocar vão muito além do que será investido no seguro.
Apesar de não termos seguros específicos como em outros países para a “fúria” da natureza, alguns deles podem proteger de determinados problemas, como aqueles que são específicos para: granizo, raio, vendaval, desmoronamento, alagamento, entre outros.
Vale ressaltar que toda cautela é pouca ao contratar um seguro, para que não seja daquele contrato que você só descobre que não é bom quando precisa usar o serviço. Faça algumas perguntas, por exemplo, no caso de enchente é valido para toda ela ou somente para o escritório? Os veículos da empresa também estarão cobertos ou tem alguma ressalva? Quanto maior o número de perguntas, menos chance você terá de ter um surpresa desagradável.
A instabilidade do clima e a realidade de que a qualquer momento um desastre da natureza pode acontecer está fazendo com que procura pelos seguros aumentem. Entre os meses de janeiro e junho do ano de 2011 esse número subiu para 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. São dadas de uma empresa especializada em monitorar os seguros no Brasil.
Como o Brasil Vem Enfrentando os Desastres da Natureza
Segundo o SEBRAE, o serviço que apoia as empresas no Brasil. Normalmente, os desastres da natureza acontecem entre os períodos de novembro e junho. Nada 100% confirmado, a pesquisa foi feita com dados dos anos de 2008 e 2011. Por exemplo, neste período, 160 mil empresas brasileiras sofreram com desastres da natureza.
O SEBRAE aliás, serve como referência para quem passa por algum tipo de problema neste sentido, porque pode ajudar na reconstrução, fazendo o intermediário entre as instituições financeiras que podem auxiliar e as empresas. A instituição ajudou só entre 2010 e 2011 um total de 19.527 empresas.
Outro lugar que empresários podem buscar ajuda é no Banco Nacional de Desenvolvimento, o BNDES, que possui uma linha de crédito para auxiliar as empresas de cidades que forem afetadas pelos desastres da natureza. O projeto se chama BNDES Emergencial de Reconstrução de Municípios Afetados por Desastres Naturais. Só no primeiro ano de funcionamento, o Banco do Desenvolvimento efetuou empréstimos no valor total de quase 322 milhões de reais, no total de 2.519 operações.
Como Proteger a Casa de Desastres da Natureza
Não somente os empresários devem e podem se proteger dos desastres da natureza. Muitas famílias também sofrem com as “surpresas” desagradáveis de mudanças de clima brusca ou catástrofes naturais.
Algumas pessoas não têm opção e acabam morando na beira de rios, por exemplo, que podem um dia acabar enchendo demais e chegando até as suas casas. Neste caso, o que pode ser feito é manter o estado de atenção e no menor sinal de cheia ter uma estratégia para sair de casa. Não é bom acumular móveis e objetos, uma vez que você poderá ter pouco tempo para buscar abrigo.
O mais importante é não confiar demais e esperar a água chegar dentro de casa. Muitas pessoas acabam perdendo tudo porque “confiam” que a enchente não atingirá onde elas vivem.
No caso de quem mora perto de barranco é melhor não arriscar e procurar um engenheiro de confiança para fazer uma obra que elimine o perigo. Vale ressaltar, que quando uma família recebe a notificação do Corpo de Bombeiros que deve deixar a casa, por conta do risco, deve obedecer para evitar um desastre maior. Esses profissionais sabem avaliar o risco e menosprezar o aviso é colocar a própria vida em risco.
Caso depois de um desastre da natureza você observe rachaduras na parede, peça a visita de uma pessoa da Defesa Civil para avaliar os riscos que a família pode estar correndo. A rachadura pode ser um sinal de que problemas maiores estão por vir.