Um desastre de proporções muito grandes ocorreu em território chinês no mês de abril, um terrível terremoto cuja escala foi de 6,9° de magnitude fez milhares de vítimas fatais, além de ter deixado em torno de 10 mil feridos em uma província remota chamada Qinghai, localizada ao noroeste daquele país. O presidente da China, Hu Jintao junto ao primeiro ministro chinês, Wen Jiabao deram ordens para que autoridades locais saíssem as ruas em auxílio a todos que foram vitimados, de uma forma ou de outra, por este grande terremoto na China. Hui Liangyu que é vice-premiê do país fez visitas ao local mais atingido solicitando que os trabalhos de resgate às vítimas se tornassem prioritários.
A Localização
A região atingida pelos tremores é coberta de montanhas, sendo assim dificulta muito o acesso de qualquer tipo de resgate ou auxílio as vitimas, fica bem próximo ao Tibet, na fronteira, e os tremores ocorreram pela manhã, bem cedo, momento em que muitas pessoas ainda se encontravam em suas casas. O número de mortos é alarmante e de acordo com fontes locais os percentuais só tendem a aumentar. A mídia daquele país informa que autoridades de regiões vizinhas ao epicentro do tremor, do condado cujo nome é Yushu, estimam que cerca de 85% das construções do local tenham sido destruídas. Um vilarejo chamado Rima foi o epicentro do terremoto, sendo que Yushu é caracterizada mais especificamente por pastagens, tendo uma densidade populacional baixa. Conforme informações da AFP (agência de notícia), a televisão do estado chinês declarou que foram realizados mais de 900 salvamentos dos escombros, mérito das bravas equipes de salvamento e resgate.
Desolação
O quadro da cidade é desolador, muitas pessoas caminhando sem rumo sobre os escombros de prédios completamente destruídos pelos tremores. Nada foi poupado, casas, postos de combustível, templos, postes de energia elétrica, etc., além disso ocorreram muitos deslizamentos de terreno, danos em estradas, corte nos sistemas de telefonia e de energia elétrica. Logo após o terremoto as ruas se encontravam tomadas por pessoas feridas, desorientadas, muitas em estado de pânico, sangrando e procurando por parentes, amigos, enfim, sobreviventes. Nos momentos que precederam o terremoto, a exemplo de muitos outros desastres desta natureza que ocorrem pelo mundo, o problema maior é a precariedade de equipamentos médicos, barracas de salvamento, funcionários da área saúde e remédios para socorrer os feridos. Foram montados cerca de 40 postos de atendimento de emergência, mas é pouco diante do tamanho da tragédia, pois em torno de 100 mil pessoas moram na região, um local onde as temperaturas chegam a cerca de 3° negativos durante a noite. Neste momento a união de esforços sempre parece ser a melhor solução, portanto toda ajuda é bem vinda, independente de que parte do mundo ela venha.