Conseguir o ordenamento das atividades humanas de modo a que elas possam provocar os menores impactos ambientais possíveis é o objetivo da gestão ambiental. Na Conferencia do Rio, em 1992 foi eleita a Agenda 21 que era o instrumento que se fazia necessário para que o desenvolvimento sustentável pudesse ser construído e que se constituía em ter consciência do que estava acontecendo no mundo e a partir daí lutar pela contenção da degradação do ambiente de modo que a continuidade da vida em nosso planeta seja possível. As condições mundiais necessárias para que o desenvolvimento sustentável fosse viabilizado foram apontadas pela Agenda 21 que também deu orientação quanto aos princípios que deveriam reger as agendas 21 não somente de todos os países como também das regiões dos estados e das cidades de maneira que as ações de sustentabilidade pudessem ser adotadas por todos os cidadãos e se globalizasse para que pudesse alterar os rumos predatórios do crescimento econômico. Com isso a idéia de ter uma atitude local com pensamento global foi aos poucos se consagrando.
Efeitos Sociais e Ecológicos da Globalização
Os lideres comunitários e os acadêmicos tem debatido cansativamente os efeitos sociais e ecológicos da globalização. Eles vêm fazendo muitas análises e mostrado como os novos rumos da economia vem sendo causa de consequencias de efeitos que causam grandes danos para o planeta sendo que estes danos estão todos eles interligados como o crescimento da desigualdade social e a exclusão, o total colapso da democracia, degradação rápida e intensa do meio ambiente e tudo isso em meio à pobreza crescente e alienação sobre as atuais condições da natureza e da degradação do ser humano. Na verdade é preciso levar muito a sério a gestão ambiental, pois a organização desta vai da escolha das melhores técnicas até que se cumpra a legislação a respeito e também cuida da alocação dos recursos tanto financeiros como humanos da maneira mais correta para atender os objetivos propostos.
É Preciso Refletir e Agir
Devido aos nefastos impactos ambientais que muitas ações causam, como é o caso da prática de queimadas e o uso indiscriminado de agrotóxicos deveriam ser rigorosamente proibidos tendo em vista a proteção do meio ambiente. Os agrotóxicos acabam por destruir solo e subsolo e as queimadas contribuem para o tão temido efeito estufa e em conseqüência se tornam responsáveis também com as violentas mudanças climáticas que tantas preocupações vêm causando. É preciso não só refletir, mas também agir diante da degradação do ambiente que se alia a desigualdade social e ir à busca de um novo modelo de desenvolvimento que se apresente sustentável. Usar os recursos naturais de maneira mais racional e buscar uma distribuição de renda mais justa se faz urgente especialmente quando se sabe que muitos dos problemas ambientais têm relação direta com casos de extrema pobreza.