A Revolta da Natureza Contra o Homem

Quando assistimos ao noticiário com manchetes falando a respeito de mudanças climáticas, ciclones, ondas de calor, seca entre outros problemas relacionados a natureza não nos damos conta, mas em grande parte essa é uma resposta. De maneira geral a relação do homem com a natureza não deveria ser desarmônica, pois como tudo se desenvolve em ciclos cada etapa deveria compensar a anterior.

A Revolta da Natureza Contra o Homem

Contudo, como o ser humano não tem medida para as suas atitudes acaba desequilibrando esses ciclos e o resultado é um verdadeiro desastre. É importante ter a consciência de que desastres naturais não são acontecimentos isolados da caprichosa natureza e sim uma reação a forma desrespeitosa e descriteriosa como o homem age. Podemos afirmar que a natureza se revolta em muitas situações contra o homem.

Revolta Sentida na Pele

O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito a terremotos e furacões, porém, nem por isso deixamos de sentir a fúria da natureza. Os estados do Norte e Nordeste do país sofrem muitos meses com a seca e em outros meses com enchentes que desabrigam as pessoas e disseminam doenças.

Já nas regiões Sul e Sudeste as chuvas intensas, inclusive de granizo, não dão trégua durante semanas fazendo com que as perdas financeiras e até mesmo de vidas sejam inevitáveis. No Centro-Oeste as tragédias ficam por conta dos incêndios que consomem vegetação e chegam até centros urbanos devido à falta de cuidado nas queimadas.

Por Que Tanta Revolta?

Como Newton já disse uma vez toda ação tem uma reação e os desastres naturais nada mais são do que respostas. A poluição, o desmatamento, destruição de habitats, esgotamento de recursos naturais entre outras atitudes dão origem aos desmandos da natureza. Em realidade se trata de uma consequência fomentada por inúmeras causas de iniciativa do homem. O crescimento das áreas urbanas bem como das indústrias tem acarretado em diversas situações difíceis de reverter.

A Reação em Cadeia

A poluição esta provocando o efeito estufa que provoca chuvas intensas em poucas horas que alagam cidades atingindo populações pobres e ribeirinhas, mas na cidade de São Paulo as chuvas esta sendo o maior transtorno nas rodovias enchendo rios, lagos e transbordando por causa da péssima estrutura feita na construção das estradas cortando rios e não deixando espaço para vazão dessas águas, milhares de pessoas já perderam suas vidas.

Essas chuvas vêm atingindo também o sul do Brasil é uma reação em cadeia de enchentes e alagamentos decorrentes da maldade destruidora dos homens que para enriquecer cortam arvores, destroem rios, matam animais, constroem Usinas Nucleares indústrias que mais parecem monstros soltando fumaça pelas ventas e destruindo a natureza. Toda essa devastação esta sendo cobrada pela natureza que se revolta contra o homem sem dó nem piedade.

Doenças

A poluição do ar esta favorecendo a ploriferação de vírus e bactérias cada vez mais resistentes aos medicamentos já desenvolvidos, aos antibióticos e outros. Os vírus estão mutando para poder resistir aos tratamentos médicos e vão contaminando cada vez mais pessoas pelo mundo, como é o caso da gripe “H1N1” que infectou a maioria da população mundial e que se transforma se modifica de país para país conforme as imunidades de cada ser humano.

Essa é mais uma praga criada pela mão do homem e que nem ele próprio esta conseguindo dominar. Doenças alérgicas, bronquites, alergias na pele são decorrentes da poluição, principalmente nos grandes centros nas grandes cidades onde é maior a concentração de dióxido de carbono que sai da descarga dos automóveis.

Podemos Resolver?

Inúmeras tragédias naturais podem ser evitadas, porém, os governantes de muitas nações ainda estão preocupados mais com a lucratividade da indústria do que com a segurança da população. Enquanto não forem realizados projetos sólidos contra as causas das principais tragédias naturais ainda assistiremos aos noticiários falando sobre tragédias que ceifam vidas e o ambiente para que nossos descendentes possam viver.