O mundo à nossa volta é quase que completamente constituído por concreto, tijolos, vidro e asfalto. Ver árvores, pássaros e animais em geral são ocasiões especiais, reservadas apenas para parques ou viagens de fim de semana – mas, aos poucos, o ser humano começa a perceber que, para garantir a sua própria existência, a natureza à sua volta tem, também, de ser preservada.
As catástrofes naturais que assolam todo o planeta aumentam a cada ano. Regiões que antes eram calmas passam a sofrer com tornados, chuvas incessantes ou secas sem fim, inundações, tsunamis, terremotos – tudo aponta para um sistema natural à beira de um colapso. No entanto, a economia, que sofre também com tais desastres, não pode parar: há a busca pelo lucro, e pelo comércio, e catástrofe natural nenhuma pode impedir o ser humano de consumir, é o instinto da espécie.
Biodiversidade
A resposta para esse dilema de consumo versus preservação está na sustentabilidade. O princípio é simples, e soa quase óbvio, mas basta um olhar à nossa volta e perceber que até mesmo o óbvio escapa aos nossos olhos por vezes – tirar da terra aquilo que ela pode repor, sem danificá-la, ou drená-la, ou matá-la.
Tirar o sustento do ambiente preservando-o, e jamais esgotando seus recursos naturais antes que ele tenha tempo de se refazer. Esse é o princípio da sustentabilidade. A biodiversidade brasileira – a riqueza em solos, em climas, em espécies de fauna e flora – é a maior vantagem que nosso país de proporções continentais tem nessa nova era.
Sustento
A reciclagem de tudo que não é natural ao meio ambiente é o primeiro passo na direção da preservação do nosso planeta – não são apenas as grandes catástrofes os resultados da falta de preservação e poluição: espécies de plantas e animais começam a desaparecer e, com elas, todos os recursos e benefícios que elas poderiam trazer às nossas vidas.
Como indivíduos, é difícil nos integrarmos à ideia de sustentabilidade na selva de pedra onde nossas vidas acontecem, mas pequenos passos já garantem muito mais do que a inércia: reciclar materiais não-biodegradáveis, evitar consumir marcas que não tenham programas de sustentabilidade ou reciclagem, buscar soluções alternativas para questões do dia a dia que acabam por prejudicar o meio-ambiente.
Há empresas – nacionais e internacionais – que já adequaram os princípios de biodiversidade e sustentabilidade à sua política de fabricação, embalagem e comercialização de produtos, como a Natura, por exemplo, marca nacional que busca preservar a natureza por meio de ações de sustentabilidade.
Fazer
Não basta sabermos que o planeta está em crise: é preciso tomar providências para que esta crise estabilize e, eventualmente, possa ser administrada. Procure conhecer as marcas que consome, e, principalmente, faça a sua parte.
