O mundo é um dos únicos redutos de vida que se tem notícia no universo hoje. E, isso se dá, principalmente, por conta das condições propícias para que a vida como a conhecemos hoje pudesse se realizar: distância até o Sol, presença quase zero de astros celestiais que pudessem causar problemas, um tamanho considerável e a água em abundância foram pontos cruciais para que nós estivéssemos aqui hoje, lendo esse artigo.
No entanto, é válido lembrar que, quando se trata de busca de vida fora da Terra, ela se baseia somente em condições que são observadas na Terra, ou seja, que sigam os nossos preceitos básicos para a origem da vida como um todo. Então, pode ser que existam formas de vida totalmente diferentes dos padrões estipulados para que nós, que estamos aqui hoje, pudéssemos existir. Por exemplo, o planeta Júpiter, que é o maior planeta do nosso Sistema Solar, possuí condições insólitas que faz com que a vida presente aqui na Terra não poderia, em nenhuma hipótese, ser emulada por lá. No entanto, como conhecemos pouco dessa vasta loucura que é o nosso universo, pode ser que as condições naturais de Júpiter sejam uma verdadeira mão na roda para que tipos de vida possam se desenvolver.
E, nesse sentido, existem diversos tipos de pesquisas que buscam mapear quais tipos de vida podem existir nesses planetas. Mas, alguns cientistas admitem que é bem difícil que se possa encontrar um tipo de vida diferente do que conhecemos em outros planetas, e isso se dá pela aparelhagem que se é utilizada para a detecção de vida: elas são todas baseadas em conceitos da vida que possuímos ao nosso redor. Consequentemente, as sondas e rovers que perambulam pelo Sistema Solar e pelos planetas podem vir a se deparar com tipos de vida desses planetas, mas, como os aparelhos não estão preparados para tal fato, esses elementos podem se passar despercebidos por essas máquinas.
Essas pesquisas científicas que tem por objetivo provar a existência de vida fora da Terra vem causando uma grande polêmica, sobretudo aos cientistas, que acreditam que o dinheiro gasto nessas pesquisas poderiam ser empregados aqui na Terra, parar reparar os problemas causados pelos milhares de anos de exploração humana, como a poluição, ao invés do financiamento de missões que tem por objetivo encontrar locais com suporte à vida como a Terra.
E, os problemas presentes por aqui estão aos montes, principalmente, no meio ambiente, onde a fauna e flora sofrem muito com as ações dos seres humanos. E, uma dessas vegetações é a vegetação da patagônia, que iremos falar um pouco mais nesse artigo. Aqui, você vai saber um pouco mais sobre essa vegetação, bem como algumas informações bastante pertinentes sobre o assunto. Vamos lá?
A Vegetação Da Patagônia: Características
A Patagônia se caracteriza por ser um local onde os aspectos do clima tropical se abraçam com os elementos antárticos, pode se encontrar na zona temperada do sul do planeta. Nesses locais, a presença de gelo é bastante imponente, com a única ressalva da temperatura, que pode variar dependendo das estações. Ela está localizada na América do Sul, e compreende parte dos países do Chile e da Argentina, sendo que a seção Sul da Cordilheira dos Andes está bastante compreendida nessa região.
O nome “patagônia” só teve origem por causa do navegador português Fernão de Magalhães, que, em 1520, desembarcou na hoje costa argentina e acreditava que, naquela região, existiam gigantes. E, esses gigantes eram designados como “patagãos”, e, com isso, o nome pegou e foi emprestado para se definir aquela região. No entanto, para se esclarecer, os patagãos não eram gigantes, mas, sim, apenas mais altos que a média europeia, com alguns nativos chegando a alcançar cerca de 1,80 metro de altura, contra 1,61 metro, que era a média dos europeus da época. Mas devemos lembrar que, naquela época, o folclore e as suposições sobrenaturais eram ainda mais fortes que as existentes hoje.
Como já dito anteriormente, a temperatura na Patagônia varia muito entre as estações, podendo atingir 10 graus no verão a, até mesmo, 20 graus negativos no inverno, podendo chegar a temperaturas ainda mais baixas dependendo de fenômenos atmosféricos atípicos. Na região, é possível encontrar desertos gelados e secos, mas, também, grandes florestas e bosques, com uma grande presença de pinheiros, além de rios, vales, montanhas e, claro, os glaciares, que são grandes blocos de gelo que pintam o cenário patagônico com grande maestria. Além disso, a patagônia é bastante conhecida por conta da presença de grandes geleiras, sendo essa presença ainda maior do que em qualquer outro lugar do planeta, o que ajuda e muito a influenciar os valores de temperatura nessa região. Vale lembrar que a Patagônia conta com quatro climas distintos, variando entre o inverno extremo e entre um verão mais gelado, digamos assim.
A patagônia é um grande local para que os pesquisadores possam começar suas pesquisas baseadas na Antártida, já que lá se pode revelar uma verdadeira base para essas pesquisas: muitos estudiosos e praticantes de esportes radicais se aventuram primeiramente na Patagônia, para obter resultados compatíveis com o que podem encontrar na Antártida.
A patagônia também é um grande reduto turístico, sendo, muitas vezes, os primeiros locais visitados por quem nunca viu a neve, sobretudo os que residem em países tropicais (como o caso do Brasil), onde a proximidade com o país e os preços baixos praticados para a visitação fazem com que esse desejo se torne realidade.
Pensando nisso, a Argentina e o Chile frequentemente, realizam investimentos nessa área, para que se possa viabilizar uma visitação melhor por parte dos turistas, que, se sentindo bem recebidos, podem voltar outras vezes e, assim, trazer renda para o país e para as pessoas que dependem do turismo para sobreviver.
A fauna da Patagônia se resume, basicamente, na presença de Leões- Marinhos e, também, de pinguins, sendo que esses últimos sempre aparecem nas costas brasileiras, trazidos pelo mar e que, obviamente, erraram o percurso antes de se aventurarem pelos oceanos, causando um misto de fofura e preocupação por parte da população costeira e de ambientalistas.
