A savana ou cerrado consiste na pastagem de ecossistema que se caracteriza por árvores cujo espaço não fecha a copa. O dossel aberto permite que a luz seja suficiente para atingir o chão a apoiar de modo ininterrupto o aumento de tipos herbáceo na camada da superfície que consiste em principal de gramíneas. Sistemas de classificação também reconhecem ambientes sem a presença de qualquer tronco ao redor. O mundo do turismo concentra viagens às savanas africanas, ao passo que o cerrado do Brasil traz maior riqueza no que tange a biodiversidade.
Savanas e Árvores
Savanas apresentam espaços abertos com árvores dispersas. No entanto há regiões nas quais a densidades de tronco estão alta e com unidades que trazem espaços regulares entre si. Também são caracterizadas por ter água sazonal, com a maioria das chuvas a se combinar conforme a temporada. Associadas a tipos diferentes de biomas. De modo frequente se faz presente na zona de transição entre floresta e deserto, ou nas pastagens. Cobre quase vinte por cento da Terra.
Conceito de Savanas
Paisagens verdejantes e comunidades mistas de árvores, arbustos e gramíneas foram descritos como savana antes de meados do século XIX, quando o conceito de clima tropical do gênero se estabeleceu na academia. A classificação climática do sistema Köppen influenciou os efeitos de temperatura e precipitação sobre aumento de árvores. Suposições simplistas resultam em conceito de savana tropical como “clímax climático” em formação. O uso comum, ou seja, para descrever a vegetação, entra em conflito com a versão simples e generalizada sob a ótica do conceito. A divergência tem áreas como savanas extensivas ao norte e no sul do globo terrestre.
Pastagens e Savanas
“Pastagem” consiste em termo que se usa quase como sinônimo de cerrado em diferentes partes da América do Norte. Às vezes a savana do centro-oeste se descreve como “pastagens com árvores”. Diferentes autores definem limites inferiores à cobertura de árvore. Dois fatores comuns a todos os ambientes são variações de precipitação que variam de forma anual e a estação seca dos incêndios florestais. Em Belize, na América Central, a vegetação de savana se assemelha a partir do México à América do Sul e Caribe.
Savanas e Cerrados: Incêndios Florestais
Cerrados estão sujeitos a regulares incêndios e o ecossistema parece resultar do uso humano de fogo. Por exemplo, os nativos americanos criaram as savanas pré-colombianas da América do Norte por queima de forma periódica na qual as plantas resistentes ao fogo foram espécies dominantes. Queima aborígene parece ser responsável por ocorrência generalizada de savana tropical na Austrália e Nova Guiné. Savanas na Índia são resultados do uso de fogo humano. As maquis arbustivas do Mediterrâneo também se criaram por queima antrópica.
Em geral os incêndios são confinados ao estrato herbáceo e faz pouco dano ao longo prazo para as árvores maduras. No entanto, o fogo suprime as mudas de árvores ao evitar com que se crie dossel de troncos contínuos que pode impedir o aumento da grama. Práticas aborígenes influenciaram vegetação ao criar estrutura aberta paisagem de savana. Queima indígena criou mosaico de habitats, aumentou a biodiversidade e mudou a estrutura das florestas e o alcance geográfico de numerosas espécies florestais. Autores sugerem que ao remover ou alterar os regimes tradicionais as savanas são substituídas por florestas e matas arbustivas com pouco estrato herbáceo.
O consumo de forragem por animais de pasto introduzido em savana levou a diminuir o combustível disponível para queima, o que resultou em menor número de incêndios. Introduzir pastagens com leguminosas conduz também a reduzir a necessidade de queimar para produzir. Legumes mantêm níveis de nutrientes elevados ao longo do ano e os fogos pode ter um impacto negativo nas populações de leguminosas que em forma de defesa contra queimadura.
Características Gerais
Os tipos de floresta fechados, tais como aqueles com folha larga e úmida, não são em geral pastoreio por causa da estrutura que impede o aumento da gramínea fechada e que oferece pouca oportunidade para a pastagem. Em contraste com a estrutura aberta do cerrado há crescimento de camada herbácea e usada à pastagem. Como resultado, a maior parte das savanas do mundo passou por mudanças como resultado de pastoreio de ovinos, caprinos e bovinos, que vai desde mudanças na composição do pasto até invasão de ervas.
A remoção de grama por pastagem afeta o componente de planta lenhosa de sistemas florestais de duas maneiras principais. Gramíneas competem com plantas lenhosas de água no solo e removem a pastagem ao reduzir o efeito competitivo, de modo potencial quando impulsiona o aumento da árvore. Além do efeito, a remoção do combustível reduz tanto a intensidade como na frequência de incêndios que podem controlar espécies vegetais lenhosas.
Animais que pastam podem ter efeito direto nas plantas lenhosas. Há evidências de que as espécies intragáveis aumentaram o pasto de savana. O ato de pastar também promove a propagação de plantas daninhas em cerrados por eliminar ou reduzir as plantas que competem com espécimes potenciais, o que dificulta a criação. Vale ressaltar também que o gado e os cavalos se implicam ao disseminar as sementes de espécies de plantas daninhas, como a acácia espinhosa. As alterações na composição de savana provocam a pastagem e alteram a função do ecossistema.
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Animais de pastos também prejudicam a terra por meio de compactação física causada por cascos dos animais e através dos efeitos que se originaram por causa da remoção da cobertura vegetal. Tais efeitos são prováveis de ocorrer em terra submetida à pastagem repetida e pesada.
Os danos por causa do excesso de população por vezes pioram em solos de baixa fertilidade e em áreas de baixa precipitação, inferior a quinhentos milímetros, como a maioria dos nutrientes que tende a se concentrar na superfície de modo que qualquer movimento da terra pode levar à degradação grave. A alteração na estrutura do solo e os níveis de nutrientes afetam o estabelecimento, crescimento e sobrevivência da espécie da planta que por sua vez pode alterar a estrutura e composição da floresta.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier
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