Massacres de Índios: Documento de 1967 e Batalha do Capacete

Historiadores descobriram dados que relatam massacres que aconteceram em índios no Brasil entre o final da década de quarenta até o fim de sessenta do século XX. O estudo deve trazer descobertas sobre aumento e como aconteceu parte das mortes. Comissão foi implantada para analisar o abuso contra o povo nativo em terras nacionais entre a República e o ano de 1988.

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Especialistas apontam que são quase sete mil páginas que trazem fatos que relatam problemas que atacam de forma direta os direitos humanos, desde trabalho escravo até o roubo de zonas que são designadas às tribos indígenas. Além de poder colocar a culpa nos culpados, também existe a questão história que traz maior conteúdo sobre os costumes dos diferentes grupos de índios estabelecidos no território brasileiro.

Autoridades públicas que possuem o objetivo de analisar os dados apontam que o processo vai demorar longo tempo por causa do nível complexo. Especialistas precisam analisar com o máximo cuidado no sentido de ligar as informações de forma imparcial. Não se pode ignorar o fato de que a dificuldade acontece por se tratar de documento que se origina do período ditatorial, o que pode prejudicar as penas aos culpados.

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Ativistas que lutam em nome de direitos dos índios criticam o sistema de proteção às tribos no qual desde a época do documento (1967) não aconteceram mudanças positivas. De forma principal as críticas se concentram no fato do governo investir de forma massiva nas construções de hidrelétricas nas reservas ou o incentivo ao trabalho para explorar minério. Por exemplo, o rio Xingu consiste em local sagrado para os indígenas desde antes às épocas colônias, mesmo assim o governo implanta a construção da Hidrelétrica de Belo Monte e não apenas ultrapassa os limites das leis aos índios como também prejudicam o habitat de espécies marinhas, em principal no aspecto da desova, por causa da necessidade de maior energia para crescer o país em termos de PIB.

Massacre do Capacete no Ano de 1988

Massacre com destaque quanto ao valor da informação e dados para investigar culpados aconteceu em Manaus, no intitulado Massacre dos Ticunas, que também ficou no registro da história nacional como Batalha do Capacete. A relação entre madeireiros e indígenas estava conturbada em principal por causa do território.

No município de Benjamin Constant aconteceu a ordem para que trabalhadores da madeira atacassem os índios no massacre que gerou repercussão negativa dentro e fora do país. No resultado final foram quatro óbitos e dez suspeitas – indivíduos foram considerados desaparecidos aos olhos da lei. O mundo crítica o evento em principal por causa da ausência de culpados ou mesmo punição de forma significativa a representar exemplo para o globo terrestre.

Massacres dos Índios

Massacres dos Índios

A história aponta que até a colonização o local era habitado por membros da tribo TICUNA, que também são encontrados em outras partes do território nacional, peruano e colombiano. Depois que aconteceram os movimentos de independências nas três nações por volta do começo do século dezenove a localização deles ficou imprevista. Não se pode ignorar o fato de que os colombianos cederam parte da região localizada no Leste para a República brasileira por causa da falta de interesse em fazer a ocupação, ou seja, dentro do presente da Colômbia estava localizada grande parte do local no qual reside a tribo TICUNAS. Os conflitos iniciais aconteceram logo no momento de primeiro contato entre brancos e indígenas por causa da ocupação que não ocorreu com base legal.

Estopim para o Massacre do Capacete: A Gota D’Água

Entre os rios Solimões e Amazonas moram mais de vinte mil índios da respectiva tribo que falam língua própria e possuem cultura desenvolvida. Em consequência das brigas que estavam aumentam no local junto com o número de morte, de forma principal entre representantes indígenas, o poder público resolveu intervencionar ao usar a FUNAI para demarcar o conjunto dos locais que eram dos índios e que não poderiam ter nenhum tipo de desmatamento por parte do “homem branco”.

Esse evento foi considerado como o estopim para a paciência dos madeireiros, como Oscar Almeida Castelo Branco, nome de destaque entre os comerciantes de madeira do local e que foi apontado como principal mandante do Massacre do Capacete. Conforme a FUNAI aumentava os espaços dos índios e seguiam as leis constitucionais que reservam o direito, por causa disso os empresários das madeiras faziam ameaças de morte e tortura psicológica de maneira informal.

Dia do Massacre dos Capacetes: Características Gerais

Para tentar resolver a questão de forma oficial os indígenas marcaram encontro com representantes públicos. Porém, algo estava por acontecer para evitar a comunicação entre ambas às partes. Quinzes pessoas executaram o plano de fazer o boicote ao usar armas de fogo contra os índios, no dia 28 de março. As ameaças de mortes de outrora foram cumpridas e a opinião público assustada com o fato. Os executores estavam encapuzados e com roupas que faziam camuflagem junto com a mata ao redor. Indivíduos foram baleados na local perto da zona municipal, ambiente conhecido como a Boca do Capacete. O ataque aconteceu em momento em que a tropa indígena não estava armada.

Na prática o grupo estava reunido na Boca do Capacete para esperar dois líderes que tinham seguido ao encontro com a FUNAI no sentido de pedir assistência contras as invasões e ameaças de morte ao grupo por parte dos madeireiros que tinham como líder a presença de Castelo Branco. Especialistas apontam que existe a possibilidade de que parte dos desaparecidos tenha sido arremessada no Solimões.

No final da década de oitenta do século XX os meios de comunicação do país estavam com infraestrutura de primeiro mundo. Mesmo sem internet a notícia surgiu de forma quase instantânea nos principais canais comunicativos. No noticiário do mesmo dia fatos estavam sendo debatidos cobertos por imagens do local, testemunhas, suspeitos e ações policiais.

No dia seguinte a PM encontrou quatro indígenas mortos no local em que aconteceu o massacre. Testemunhas disseram que a maioria dos corpos não foi encontrada porque foi jogada ao rio.

            Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

 

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Categoria(s) do artigo:
Recursos Naturais

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