Ativismo Ambiental: Riscos e Protestos ao Redor do Mundo

O Meio Ambiente passou a ser uma questão super importante na vida do ser humano, já que ele é o maior responsável por manter a terra ainda respirando. Por isso, milhões de ativistas engajados nas questões ambientais começaram a aparecer pelo mundo para uma luta mais do que justa, pois a cada dia que passa uma grande parte dele está sendo degradada.

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Como toda essa guerra contra o governo e a suas sanções ambientais, os ativista já conseguiram que boa parte da Amazônia fosse menos devastada e a cada ano que passa, o número de desmatamentos vem diminuindo gradativamente.  Em várias partes do mundo, protestos contra a derrubada de árvores e a degradação do meio ambiente como um todo vem sendo executados. Apesar das melhores conquistadas, a luta pela vida do planeta Terra sempre deve continuar.

De São Paulo a Viena

Os ativistas engajados em questões ambientais, e não só com relação à natureza, estão espalhados pelo mundo para arquitetar uma verdadeira guerra contra as leis do governo que não visa proteger o planeta. O lucro com as devastações ou até mesmo venda de animais em extinção é tão lucrativo para os líderes dos países em geral que nem sempre existem regras que defendem a vida na Terra. Por isso, os ativistas protestam de São Paulo até Viena para defender o que ainda nos resta para sobreviver.

Principais revindicações

Calotas polares que estão prestes a derreter, o efeito estufa, a degradação das florestas, a venda ilegal de animais e as exportações dos mesmos: tudo que é feito com a intenção de maus tratos a natureza no geral está na lista de revindicações dos ativistas ambientais.

Em frente ao parlamento austríaco, manifestantes ficaram ” enjaulados” e fantasiados de coelhos para revindicar o fim de testes científicos com animais. Enquanto alguns ativistas protestavam nas suas jaulas, outros levantavam cartazes com as frases “A cada três minutos, morre um animal durante um experimento” e “Quando serão proibidos experimentos sem sentido com animais?”.

Protesto na Palestra

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A palestra da Ministra do Meio Ambiente,  Izabella Teixeira, que ocorreu no Rio de Janeiro foi recebida com uma verdadeira onda de protestos, milhares de manifestantes e cartazes com frases provocativas subiram no palanque enquanto a ministra realizava mais uma discurso. Tudo isso por causa dos registros gritantes de maior área desmatada na Amazônia e a criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) nacional. Ativistas do Movimento Brasil pelas Florestas e da ONG Veddas  foram os responsáveis pelo grande escândalo.

Na data de 29 de novembro, dia do discurso do “TED x VilaMadá”, criado inicialmente nos EUA e difundido em diversas partes do mundo com objetivo de discutir e propagar ideais, os ativistas repudiaram do governo com cartazes que diziam “Barrar rios é barrar a vida #PareBeloMonte”, “Sem florestas não há água #NãoaoNovoCódigoFlorestal” e “Nossos bosques tem mais vida com o Novo Código Florestal?”.

No Facebook, os manifestantes fizeram questão de comentar sobre o ocorrido que interrompeu a palestra da ministra: “No começo da palestra os ativistas, com cartazes e em silêncio, se dirigiram ao palco exibindo suas mensagens ao lado da ministra e de frente para o público. O evento foi transmitido ao vivo e a organização do TEDx demonstrou preocupação com a manifestação, mas em nenhum momento impediu o ato pacífico”.

Durante os 21 minutos, os ativistas usaram o microfone e fizeram acusações e denuncias sobre os “retrocessos da política socioambiental brasileira”: “Servidores do IBAMA foram afastados para viabilizar a construção da usina de Belo Monte. “Não houve interesse na natureza, na água ou no nosso país, na questão do código florestal houve interesse ruralista.  “Esse constrangimento que o público e a ministra sofreram hoje representam uma gota d’água no Rio Xingu, pois enquanto essa lavagem cerebral feita nesse tipo de palestra o novo código florestal foi estuprado e nossas florestas destruídas” protestaram.

Contestando as decisões ambientais e democráticas do governo brasileiro, uma das manifestantes questionou: “Quando houve consulta popular, onde houve democracia nesse processo todo?”. Após horas de protestos, os manifestantes se retiraram sob pressão mas sem qualquer luta contra os seguranças da ministra. A manifestação foi realizada de forma pacífica e indolor. Somente a ministra parece não ter gostado muito da ideia.

Ativistas em Perigo

Ativistas

Ativistas

Todo ativista que protesta contra as forças poderosas de um governo correm um certo risco. Muitos manifestantes que lutam pelas questões ambientais correm perigo nas mãos do líderes de governo. Segundo dados confirmados, a morte de 711 ativistas e membros de comunidades locais foram registradas na época em que a conferencia Rio+20 ocorria no Brasil. “Este dado foi revelado pela recente pesquisa da organização não governamental inglesa Global Witness ao observar que, só em 2011, 106 pessoas foram assassinadas.

O número de mortes quase dobrou nos últimos 3 anos” dizem os responsáveis pelas pequisas. “Muitos assassinatos a partir de confrontos violentos são em decorrência de protestos, investigações ou até mesmo de denúncias contra atividades de mineração, exploração madeireira, agricultura intensiva incluindo a pecuária, além de barragens hidrelétricas e caça ilegal” revelam.

Os quatro países campeões no ranking de mortes aos ativistas seguem logo abaixo:

  • 1° lugar: Brasil –  365 assassinatos
  • 2° lugar: Peru – 123 assassinatos
  • 3° lugar: Colômbia- 70 assassinatos
  • 4° lugar: Filipinas – 50 assassinatos
Segundo alguns dados, em países como o Camboja, República Democrática do Congo e na Indonésia, além dos quatro países acima, existem “indícios de envolvimento do setor privado nacional e estrangeiro nesses assassinatos”. “O número de mortos corresponde a uma morte por semana na luta pelo direito das florestas. O maior número de assassinatos foi, de fato, na América Latina e na Ásia” disse o coordenador da campanha pelas florestas da Global Witness que também é um ativista super engajado.

“Estamos presenciando uma batalha por recursos naturais o que tem causado ainda mais mortes. Quanto mais importante tem sido a defesa do meio ambiente, mais mortal e perigosa tem sido esta defesa. É provável que a predominância da propriedade estatal da terra e florestas na África contribui para marginalizar populações rurais pobres, que estão, menos propensos a fazer reivindicações” declarou.

Escrito por Jéssica Monteiro da Silva 
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Categoria(s) do artigo:
Ecologia

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