Parque Nacional da Chapada Diamantina

Dentro dos traços paradisíacos existem riquezas naturais singulares que ocupam faixa superior de 150 mil hectares. Considerado como um dos parques mais importantes em matéria de preservação do Brasil.

O PNCD (Parque Nacional da Chapada Diamantina) foi criado após decreto número 91.655 de 1985. Tem o objetivo de preservar as belezas cênicas na região, além de proporcionar a manutenção da conservação e manejo quando necessário para o local se desenvolver.

O destaque na preservação do PNCD fica por conta da conservação que existe nas nascentes, destaque ao rio Paraguaçu, responsável por abastecer cerca de sessenta por cento da capital baiana.

Turismo

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Os projetos na Chapada da Diamantina possuem bancos genéticos importantes à pesquisa científica e conservação da biodiversidade para as futuras gerações. Especialistas apontam que em cada de quatro anos, cinco novas espécies de vegetais endêmicos e três de animais descobertos no local.

Assim como todos os Parques Nacionais no Brasil, o PNCD tem administração do pelo ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação), autarquia ligada de modo direto ao Ministério do Meio Ambiente que possui trabalho exclusivo em favor das áreas de preservação em todo o território nacional.

Em termos práticos a área representa apenas parte da Chapada Diamantina, local que engloba dezenas de zonas municipais. O Parque não tem controle para a visita, ou seja, há acesso a diversos pontos diferentes. A maioria dos turistas realiza o tráfego a pé.

Consciência Ambiental

A viagem para o Parque pode ser interessante no sentido de ensinar os mais jovens o respeito e admiração que deve ser exercida na natureza. A população ganha consciência nas frentes de trabalho da organização feitas em parceria com grupos ambientais, tais como GAL (Grupo Ambientalista de Lençóis) e GAP (Grupo Ambientalista de Palmeiras).

Denúncias: Parque Nacional da Diamantina

Cuidar do patrimônio natural consiste em objetivo de todos os cidadãos que visitam o local. Caso testemunhar qualquer grupo de pessoas realizando fogueiras ou atos irregulares dentro do Parque é necessário realizar a denúncia em nome da biodiversidade. Disque para os telefones do Instituto Chico Mendes, viáveis por 24h ao dia: (75) 3332-2418 ou 3332-2310; Outros órgãos para denunciar são:

Bombeiros: (24h) 193;

Brigada de Resgate Ambiental de Lençóis (BRAL): (75) 9802-7166;

Companhia Independente de Proteção da Polícia Ambiental (CIPPA): (75) 3334-1493

IBAMA: 0800-61-8080

Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos: 0800-711400

Defesa Civil: 199

 Características: Parque Nacional da Chapada Diamantina

O local traz cenário montanhoso com ampla variedade de ecossistema: Caatinga, campos rupestres, Mata Atlântica e o Cerrado. Orquídeas e bromélias encontram ambiente privilegiado para se adaptar às diferenças climáticas, à altitude ou ao solo. As serras resultam em 1,7 mil metros esbarrancados. Traz sustento de seriemas, teiús, veados, mocós, onças e jaguatiricas.

Quartzitos maciços resistiram às erosões que aconteceram no período pré-cambriano e formam torres, morros e minerais. Tribos Cariris e Maracás dominaram o local antes de chegar os primeiros bandeirantes, por volta da metade do século XVIII. Morros com maior representação contam com altitudes de 1450 metros em média, espalhadas pelos municípios de Mucugê, Lençóis e Palmeiras.

As cidades ao redor do Parque Nacional da Chapada da Diamantina possuem prédios abundantes com arquitetura colonial. Há recordações vivas das riquezas existentes dentro do ciclo do diamante responsável por crescimento econômico do país no século XX.

Garimpeiros abriram caminhos que hoje são trilhas percorridas por profissionais e amadores de trekking. No trajeto é possível encontrar garimpeiros que contam histórias de momentos nos quais as riquezas eram jorradas das serras.

Parque Nacional da Chapada Diamantina

Parque Nacional da Chapada Diamantina

Na encosta da Chapada estão situados os principais rios do território baiano. Contas e Paraguaçu cavaram de modo profundo no cânion situado nas planícies e serras, gerando imagens de beleza peculiar na Cachoeira da Fumaça, ou em grutas, caso de Iraquara, por exemplo.

No ano de 1985 o Parque ganhou título de Nacional. Nos dias atuais conta com processos de implantações administradas também pelo IBAMA, com sede principal na região de Palmeiras.

Em quase todas as localidades existem associações às guias presentes para fazer os roteiros em conjunto. Indicado visitar a região com guias autorizados por questão de segurança e proteção da biodiversidade.

Comunidades alternativas, pousadas e agências de turismo organizam alternativas para turistas realizarem a visita em diversas formas diferentes, tais como: Canoa, bike, off-road, de mula ou a pés.

Quem gosta de cuidar da vida espiritual pode apostar nas estadias espiritualizadas. Existe inclusive a possibilidade de realizar cursos de permacultura ou mesmo para entender melhor a vivência de épocas passadas.

Cavernas e Grutas

Perto do município de Paineiras existem as cavernas no Parque Espeleológico de Iraquara. Representa ampla rede subterrânea com destaque em níveis nacionais. Buraco Cão, Lapa Doce, Torrinha e Pratinha são as zonas mais cristalinas. Associação de espeleólogos franceses descobriu a caverna Torrinha.

Visitantes podem visitar o Poço Encantado, situado no município de Itaeté, nas proximidades de Andaraí. O acesso pode ser feito em caminho asfaltado. Raios luminosos entram na caverna entre os meses de setembro e março, fornecendo ao poço a magia e encanto do local.

A Cachoeira da Fumaça representa outro ponto turístico com alta procura por visitantes que estão na Chapada da Diamantina. Consiste em espetáculo singular no mundo por causa da majestade de grandiosidade do cenário. A trilha que liga de modo direto até a queda possui as origens nos garimpos de diamante explorados durante o século XX.

http://www.youtube.com/watch?v=Rpxsm7S3Wlc

Parte da trilha tem calçada e pedras que facilitam a longa caminhada ao gado, encontrado em ampla variedade nos pastos. Especialistas indicam que as queimadas executadas de modo periódico provocam alto impacto no meio ambiente.

A queda livre tem 380 metros, considerada a segunda mais alta do mundo, perde apenas para o salto que existe em Angel, território venezuelano. Nas épocas de estiagens que duram entre maio e setembro há menos presença de água e o vento traz de volta as pequenas gotas, proporcionando o efeito denominado “fumaça”.

A primeira parte da trilha principal é íngreme em termos relativos. No entanto as pessoas que decidem caminhar possuem a satisfação de descobrir informações e visuais panorâmicos da serra do Rio Preto.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Natureza

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