Para Que Serve o Desmatamento?

Serve para satisfazer as necessidades do homem! Sejam essas abusivas ou racionais.

De um lado existe o movimento que enxerga o desmatamento com bem necessário para suprir as necessidades do homem. Com o aumento do crescimento vegetativo (taxas populacionais) do mundo existe a demanda de suprir as necessidades dos seres-humanos. Na outra esfera estão os ativistas que são contra o ato de desmatar o ambiente para satisfazer a conveniência dos padrões de consumo que foram estimulados por conta da indústria cultural

Em termos de significado moderno quanto ao desmatamento consiste no ato de fazer o manejo ambiental sem se preocupar com as gerações futuras ou com os danos que são gerados ao meio ambiente. Quando donos de terra queimas grandes extensões vegetativas para investir na pecuária, também representa o ato de desmatar, visto que populações botânicas e fauna sofrem revés que por vezes são incomensuráveis.

Qual Necessidade de Desmatar?

Ativistas, vegetarianos e veganos são contra o desmatamento ambiental e encontram diversas explicações para que não exista esse processo que na prática culmina com a própria extinção do globo terrestre. Existe a necessidade de estabelecer novos padrões de consumo que não desmatam, mas vivem em harmonia com a natureza.

De forma prática o desmatamento serve para suprir necessidades, tanto a quem desmata que ganha dinheiro com as vendas, como também aos fabricantes e comerciantes que participam do processo em termos de consumo. De forma prática, se não existisse quem comprasse, não existiria desmatamento, ou seja, consumidores se encontram no topo da pirâmide que explica as razões para existir o desmatamento.

Na antiguidade existia a necessidade de desmatar o meio ambiente de forma principal por causa das guerras. Tropas inimigas não tinham pudor ao queimar grandes extensões de terra ou ao retirar pedras e rochas para construir grandes muralhas. Para vencer as batalhas não existia nenhum tipo de zelo quanto ao meio ambiental.

Ao chegar à idade média começa o desmatamento global não apenas do meio ambiente como também de seres-humanos por causa da necessidade que a igreja tinha de se formar comi supremacia do mundo. Até o século 16 a Europa representou local no qual a miséria, fome e falta de alfabetização eram pontos elementares em grande parte do cotidiano dos povos.

Porém, depois que os europeus conheceram o novo mundo aconteceu o desmatamento em massa no sentido de suprir a demanda por alimentos e bens de consumo em terras europeias. Logo a necessidade de um povo resultou no desmatamento do meio ambiente de outras populações, iniciando um ciclo que jamais encontrou o seu fim.

De forma prática o fato não quer dizer que não existia desmatamento em massa entre os indígenas das Américas antes da colonização europeia. Existe evidência de que por falta de conhecimento técnico diversos rios eram poluídos para facilitar a caça aos peixes, o que de fato acontecia por causa da necessidade de suprir a fome. Nos dias atuais, dos quatro milhões de índios que existiam na época da colonização, apenas restam 40 mil. Parte da frota também tem o dever de tomar conta dos Parques Nacionais, porém, de acordo com sites de agentes da Polícia Federal, aumenta o número de denúncias contra indígenas que autorizam o desmatamento em troca de propina e por baixo dos panos, sem o governo saber.

Sem contar que quem não paga corre o risco de sofrer ameaça de morte. Nesse sentido, se antes acontecia o desmatamento via índios por causa da fome, nos dias atuais exista a autorização ao ato de desmatar para conseguir se igualar ao sistema capitalista que monetizou tudo, inclusive as formas de arte e artesanatos de traços indígenas.

Voltando ao panorama histórico, na época das explorações na América além de aumentar o nível de educação europeia, também começaram a emergir o ideal da burguesia no qual os recursos naturais são elementos que conseguem se restabelecer de forma normal e por esse motivo devem ser explorados com o máximo de intensidade no sentido de suprir necessidades populacionais.

Ecologia Rasa e Profunda

Sob a ótica da ecologia existem dois pontos que explicam a necessidade de desmatar. Ao levar em conta o aspecto raso os homens são medidos com paridade nas relações com a natureza e por esse motivo não devem desmatar, mas conviver em harmonia com o meio ambiente para aumentar o nível do ciclo ecológico em diferentes tipos de biomas.

Por outro lado existem defensores da ecologia profunda na qual desmatar faz parte do cotidiano do homem para poder sobreviver no mundo capitalista que aumenta o nível de produtividade e junto com os mercados que se encontram em constante concorrência. Quem explora mais tem maior probabilidade de dominar o mercado e por consequência se tornar membros da elite ao oferecer produtos no mercado para diversos tipos de consumidores.

A ecologia profunda observa o homem além da natureza, ou seja, busca no ser humano a presença pela no globo terrestre para poder explorar e se preocupar apenas com o lucro ou em satisfazer a demanda em detrimento dos danos que são gerados nomeio ambiente. Ecologistas rasos e profundos de forma frequente estão em combate para defender os ideais.

Por exemplo, com a reforma do código ambiental que aconteceu no começo da segunda década do século XXI ruralistas e ambientalistas travaram batalhas no Congresso para satisfazer aos anseios do público que os colocou no poder. Por consequência, nenhum dos lados ficou satisfeito com o conjunto de medidas impostos junto com os cortes e adicionais do poder executivo.

Fim do Mundo e Desmatamento

Com o aumento das populações junto com a demanda existem pensadores que apontam estar cedo o fim do mundo. Na prática, diminui o número de recursos naturais ao ponto que aumenta o valor de pessoas no globo terrestre. Em poucos anos o sistema econômica vai entrar em colapso junto com as belezas naturais caso não exista um breque no desmatamento, o que de forma apenas pode acontecer com o manejo sustentável – teoria que consiste em explorar e ao mesmo tempo de preocupar em repor a matéria-prima do meio ambiente.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Natureza

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