Geleira

Corpo persistente de gelo que se forma quando a acumulação de neve excede a ablação (fusão e sublimação) ao longo de anos, por vezes séculos. Geleiras deformam de modo lento e fluem devido às tensões induzidas em virtude do peso, criando fendas e outras características distintivas.

Elas abrandam pedras e os restos de substratos para criar formas de relevo. Geleiras se formam apenas em terra e são distintas do mais fino gelo do mar aos lagos das superfícies de corpos aquáticos.

Na Terra quase cem por cento do gelo glacial estão contidos dentro de vastas camadas nas regiões polares. Geleiras são encontradas em cadeias de montanhas de cada continente ou em alta latitude de ilhas oceânicas. Onipresentes no Himalaia, Andes, zonas montanhosas na África, México, Nova Guiné e Irã.

Gelo glacial é o maior reservatório de água doce da Terra e apoia um terço da população do mundo. Armazéns de geleiras são importantes para as plantas, os animais e as utilizações humanas quando outras fontes forem escassas.

Porque a massa glacial é afetada por longo prazo de mudanças no clima, as precipitações, temperatura média, cobertura de nuvens e modificações na massa glacial são indicadores sensíveis da mudança climática. Importante fonte de variações no nível do mar.

Quais os Principais Tipos de Geleiras no Planeta?

As geleiras são categorizadas por morfologia, características térmicas e comportamentos ambientais. Tipos alpinos, também conhecidos como montanhas glaciais, se formam nas encostas das montanhosas.

Geleira alpina que enche o vale é chamada de “vale glacial”.

Maiores geleiras (que cobrem montanhas inteiras, cordilheiras e vulcão) são chamadas de calotas ou campos de gelo.

As calotas de gelo tem área menor de 50.000 km² por definição.

Corpos glaciais maiores de 50.000 km² são chamados “lençóis de gelo”. Quilômetros de profundidade obscurecem a topografia subjacente.

Placas de gelo abrangem parte da Antártica e Groenlândia. Elas contêm grandes quantidades de água fresca, o suficiente para aumentar os níveis do mar em setenta metros caso derretam por causa do efeito estufa.

Partes de uma camada de gelo que se estende em água são chamadas plataformas de gelo. Tende a ser magra, com limitadas encostas e redução de velocidades.

Seções de movimento rápido à camada de gelo são chamadas de correntes de gelo. Na Antártida, certas correntes escorrem em grandes plataformas. No entanto, algumas drenam de modo direto ao mar.

Geleiras de maré terminam no mar, incluindo a maioria das que flui da Groenlândia, Antártica, sudeste do Alasca e Patagônia. À medida que o gelo atinge a maré os pedaços quebram e formam icebergs.

Em termos técnicos a geleira temperada está em ponto de fusão durante todo o ano, da superfície à base. O gelo de uma geleira polar fica abaixo do ponto de congelação da superfície na base, apesar da camada de neve na superfície ter derretimento sazonal.

Formação da Geleira: Características Gerais

Geleiras se formam no local em que o acúmulo de neve e gelo ultrapassa ablação. Quando uma massa está espessa o suficiente começa a se mover devido à combinação de inclinação e da pressão de superfície. Nas encostas íngremes isso acontece com 15 metros de neve.

Em geleiras temperadas, neve congela de modo repetido e derrete, se transformando em gelo granular. Ao longo do período de anos, camadas sofrem compactação adicional e se tornam gelos glaciais com geleira menos densa do que àquela formado a partir de água congelada porque contêm pequenas bolhas de ar. Eles possuem tonalidade distinta de azul.

Estrutura da Geleira

As geleiras são divididas em zonas com base na camada de neve da superfície e condições ao derretimento. A zona de ablação é região onde há perda líquida de massa glacial.

A linha de equilíbrio separa a zona de ablação da acumulação, altura em que a quantidade de neve nova acumulada está igual ao valor de gelo perdido através da ablação.

A parte superior da geleira é chamada zona de acumulação. Depois de a geleira derreter por vezes deixa para trás uma tigela em forma de anfiteatro à depressão que varia em tamanho de grandes bacias, desde lagos até depressões menores de montanhas.

Zona de acumulação pode ser subdividida de acordo com as condições de fusão. A neve seca é região na qual ela não ocorre mesmo no verão.

Zona de percolação consiste na área com fusão de superfície, causando degelo para se infiltrar na camada de neve, que quase nunca atinge o ponto. Perto da linha de equilíbrio em algumas se desenvolvem na região de degelo sobreposto. A “saúde” de uma geleira está avaliada através da determinação do balanço de massa glacial ou observando o comportamento terminal.

Pode acontecer movimentação nas geleiras por causa da gravidade e deformação interna de gelo comportado como sólido quebradiço até que a espessura seja superior a cerca de 50 m (160 pés).

A pressão sobre gelo mais profundo do que 50 m provoca o fluxo de plástico. Ao nível molecular está constituída por camadas empilhadas de moléculas com ligações fracas entre camadas em termos relativos.

As geleiras também se movem via deslizamento basal. No processo ela desliza sobre o terreno, lubrificado presença de água no estado líquido, criada a partir do conteúdo que derrete sob a alta pressão e a partir de aquecimento por fricção. As quedas acontecem de modo particular nas geleiras tropicais por causa da base quente.

Velocidade de deslocamento glacial fica determinada por fricção. Atrito faz com que o gelo na parte inferior da geleira se movimente com maior lentidão do que o gelo no topo. Em geleiras alpinas a fricção também está gerada em paredes laterais do vale, o que atrasa as bordas em relação ao centro.

A média de velocidades varia em níveis consideráveis. Não pode haver nenhum movimento em áreas de estagnação. Por exemplo, em partes do Alasca, árvores podem se estabelecer em depósitos de sedimentos da superfície. Em outros casos, se movem a 20-30 m por dia, como no da Groenlândia.

Velocidade aumenta com o crescimento da inclinação, aumentando a espessura, queda de neve, confinamento longitudinal, temperatura basal e produção de água.

As massas de gelo são chamadas de geleira, são muito grandes e se formam devido a camadas sucessivas de neve que acabam se juntado e recristalizando em várias épocas. Isso acontece em locais onde a neve acumula muito mais do que ocorre o desgelo.  Sempre se desloca bem devagar por causa da gravidade e do relevo baixo e esse deslocamento acaba resultando em sedimentação glacial e erosão.

São imensas podendo medir quilômetros e a espessura grandiosa também pode medir quilômetros. O gelo que compõe uma geleira é um dos maiores locais que contem água doce em toda a Terra, ficando abaixo dos oceanos.  São dois os tipos de geleiras: as geleiras de vales que também são chamadas de alpinas e as geleiras continentais. As menores geleiras são as chamadas de Vale, que são formadas em vales e as maiores são as de gelo continental. As fotos abaixo mostram algumas geleiras.

Escrito por Renato Duarte Plantier

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