Variações na Cor do Mar: Características Gerais

A cor normal do mar no oceano aberto em latitudes médias e baixas é azul intenso ou ultramarino. As modificações na aparência ocorrem em regiões costeiras, mar aberto, latitudes altas, plânctons, entre outras partes. Em certas partes do mundo fica com tom cristalino!

Não se pode ignorar o fato de que, em maior abundância, o azul do mar é modificado aos tons de verdes e azulados. Isto resulta de um pigmento amarelo, solúvel, libertado por plantas do plâncton.

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Plâncton e Cor Marrom

Quando o plâncton é muito denso a cor dos organismos pode descolorir o mar, fornecendo forma mais ou menos intensa de marrom ou vermelho. O Mar Vermelho, o Golfo da Califórnia, as águas da África do Sul e a costa de Malabar na Índia são susceptíveis de modo sazonal.

O plâncton por fezes ofusca os efeitos como mudanças de temperatura do mar, produzindo descoloração marrom ou cinza. Isso ocorre em extensa escala por vezes na escala da costa peruana, onde o fenômeno é chamado de “Aguaje”.  Massas maiores de matéria animada, como a desova dos peixes ou algas flutuantes, podem produzir outros tipos de coloração temporária.

Mar

Mar

Quando a lama é derrubada em rios ela produz descoloração, que no caso pode afetar uma área de grande do mar. Partículas de terra ou areia são transportadas aos limites marítimos por vento ou tempestades de areia. A poeira vulcânica pode cair sobre uma área marítima. Em todos os casos a água fica com aparência barrenta!

Terremotos Submarinos

Terremotos submarinos também podem produzir descoloração da lama ou areia em águas rasas. Por vezes o óleo jorra para cima. O mar pode ser coberto com flutuação depois de uma erupção vulcânica. Cardumes isolados em regiões profundas fazem o tom parecer descolorido. A cor varia de acordo com a profundidade ou a natureza do próprio cardume.

Águas Cristalinas em Mares!

Águas Cristalinas

Águas Cristalinas

O jogo de sol e nuvens sobre o mar por vezes pode produzir manchas que aparecem em longa distância de forma convincente nos cardumes. Águas descoloridas são indicadas nas cartas por uma linha circundante.

A bioluminescência marítima, anteriormente denominada “fosforescência”, porque o fósforo consiste no objeto de investigações mais antigas, é um dos notáveis dos fenômenos naturais do mundo. A luz acontece devido à variedade de organismos, da vida marinha microscópica a outras formas de pescar em alto-mar.

A peculiaridade da luz é gerada de forma eficiente com resíduos insignificantes de energia na forma de calor. Produção atribuída às reações bioquímicas que apesar de automáticas nos modos inferiores de vida estão sob o controle hormonal nervoso nas formas elevadas.

Mar de Leite: Traz brilho branco de modo constante. Acontece em especial, no Mar da Arábia. Feixes de luz se movem com velocidade sobre o nível marítimo.

Patches de luminescência “viajam” mais ou menos sobre a superfície do mar. Pesquisas demonstram que a bioluminescência marinha pode ocorrer em qualquer lugar, frequente nos mares tropicais quentes.

O Mar da Arábia exibe o máximo do tom cristalino durante o mês de agosto. No Atlântico Norte a máxima está associada com os aumentos sazonais de densidade populacional durante a primavera e o verão

NASA e Mar do Norte      

O satélite AQUA capturou inúmeros tons de verde que são aparentes na imagem com variedade de fontes no Mar do Norte. Nenhum fenômeno ou processo pode explicar as grandes variações.

Cientistas apontam que o Mar do Norte é raso e pode ser objeto de fortes correntes da maré, além de causar a suspensão de sedimentos no fundo, em especial depois das tempestades.

http://www.youtube.com/watch?v=ysCqP5A7cNE

Qual a Cor do Oceano?

O oceano reflete a cor do céu, mas mesmo em dias sem nuvens o tom do mar pode não ter azul. Plantas microscópicas que flutuam nas águas superficiais iluminadas podem alterar a cor da água em níveis consideráveis.

Quando grande número de organismos está concentrado na área. O plâncton altera a cor da superfície do oceano. Vida vegetal microscópica está na base da cadeia alimentar marinha. É principal fonte de alimentos e de energia para o ecossistema do oceano.

Fitoplânctons convertem nutrientes em material vegetal utilizando a luz solar com a ajuda da clorofila verde. Os pigmentos nas plantas absorvem a luz e na sequência dispersam. Esses processos de alterar a cor do mar pode ser visto por um observador que olha para dentro do mar.

A partir do espaço, as variações na cor do oceano são medidas com instrumentos considerado sensíveis de acordo com especialistas. Mar e plantas terrestres são verdes porque a clorofila absorve a luz vermelha, mas reflete às luzes azul e amarela.

Instrumentos de Análise

Instrumentos de satélite medem a quantidade de luz refletida de diferentes comprimentos de onda. Estes valores permitem aos cientistas estimar a produção das massas e oceanos na Terra. As cores falsas mostram as estimativas de distribuição de plâncton e produtividade nos oceanos do mundo.

A camada de superfície iluminada pelo sol do oceano pode estar cheia de plantas e animais microscópicos. Embora os organismos sejam pequenos, grandes números resultam em uma massa mensurável quando filtrados da água.

Áreas oceânicas de alta produtividade suportam mais a vida do que regiões menos produtivas. Não se pode ignorar o fato de que mais oxigênio produzido e dióxido de carbono consumido nessas áreas demonstram produção em alta dentro do oceano.

As populações de plâncton são dependentes de variedade de fatores, incluindo as correntes oceânicas, temperatura, disponibilidade de nutrientes, a quantidade de luz solar e de profundidade do oceano.

Certas espécies diferentes de plâncton contribuem para a cor do oceano. As plantas individuais vivem desde a parte da superfície até cerca de cem metros, mas preferem as regiões iluminadas da superfície porque necessita de luz o suficiente para suportar o processo de fotossíntese.

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No oceano e na terra as plantas são a base da cadeia alimentar em que todos os outros organismos dependem de modo direto para sobreviver. A produtividade oceânica é importante para as atividades humanas e à saúde global do planeta. Sensoriamento remoto da produção através da utilização de instrumentos a bordo dos satélites ajuda a compreender melhor o aspecto.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Natureza

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