Reino biológico, monera incluiu todos os organismos vivos que possuíam uma organização celular procariótica. “O termo Monera na classificação atual encontra-se obsoleto, e seus integrantes foram divididos entre os reinos Eubacteria e Archaea, no sistema de três ou de seis reinos.
Algumas vezes o reino Monera, era chamado de “Prokaryota” ou “Prokaryotae”. Na influente classificação de Lynn Margulis, o termo Monera significava o mesmo que Procarionte, e deste modo continua sendo usada em muitos manuais livros e textos”. O Reino Monera reúne os organismos unicelulares, procariontes e colonial ou não, de vida livre ou parasita, autótrofos quimiossintetizantes ou fotossintetizantes ou heterotróficos que se alimentam por absorção.
O reino monera é formado cianobactérias, arque bactérias (também chamadas arqueas) e bactérias. “Todo seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros 1µm = 0,001 mm”.
Mesmo sua estrutura sendo organização celular rudimentar, uma tendência evolutiva desde o primórdio dos seres vivos, essas demonstram um grande potencial biológico, coexistindo em todos os tipos de ambientes, seja terrestre, aéreo ou aquático. Esse Reino tem as algas azuis e as bactérias (atualmente chamadas de cianobactérias). Em virtude desse reino passou a ser classificadas em dois sub- reinos pela contribuição da Biologia o de organismos procarióticos bem diferentes: Eubactérias e Arqueas (Archaeobactérias).
As bactérias derivada do grego bakteria bastão encontrados em todos os ecossistemas da Terra e para a saúde é de grande importância, para a economia e o ambiente. As bactérias estão entre os menores e mais simples organismos e são, provavelmente, os organismos mais abundantes do planeta sendo encontradas em praticamente todo tipo de meio: ar, mar, solo, água doce, na superfície ou no interior de organismos, em objetos e nos materiais em decomposição, inclusive dentro de muitos seres vivos. As aparências físicas das bactérias podem ser de quatro tipos: bacilos, vibriões, cocose espirilos. Os cocos, podem se agrupar, e formarem colônias. Dupla de dois cocos forma um diplococo, enfileirados formam um estreptococos, e em cachos, formam um estafilococo.
Exemplos Da Importância Das Bactérias:
- Na decomposição de matéria orgânica morta devolvendo ao ambiente moléculas e elementos químicos reutilizáveis por outros seres vivos. Esse processo é efetuado tanto anaerobiamente quanto aeróbia.
- Bactérias que causa doenças no homem.
- Como indústria de empresas como exemplo os lactobacilos, utilizados para a produção de iogurte, queijo, etc, (derivados do leite).
- Indústria farmacêutica: na fabricação de antibióticos e vitaminas.
- Indústria química: na produção de álcool, como etanol, metanol etc.
- “No ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado como alimentos para plantas”.
- Em Engenharia Biotecnologia e Genéticapara a síntese de várias substâncias, entre elas o hormônio de crescimento e a insulina.
Cianobactérias
As cianobactérias ela é formada por organismos unicelulares procariontes. Algumas vivem isoladamente, enquanto outras crescem em colônias que pode chega até 1 metro de comprimento. São seres autótrofos fotossintetizantes. Além da clorofila, a ficoeritrina possuem ficocianina (pigmento vermelho) e as cianobactérias (pigmento azul). “As cianobactérias são seres de grande distribuição natural, ocorrendo em água doce, terra e mar. São bastante comuns em fontes termais, suportando temperaturas acima de 80 ºC. Em associação com certas espécies de fungos, formam os líquens”.
Elas exigem poucos de nutrientes, proliferando em qualquer ambiente onde haja apenas nitrogênio, alguns minerais gás carbônico, água, e luz. Algumas cianobactérias são capazes de grudar seu nitrogênio do ar atmosférico, aproveitando esse gás para fazer suas proteínas.
Estrutura Das Bactérias
Bactérias são micro-organismos procariotos, unicelulares podendo construir agrupamentos coloniais de diversos formatos ou viver isoladamente. As células bacterianas contêm os quatro componentes fundamentais a qualquer tipo de célula: ribossomos, hialoplasma, membrana plasmática e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.
A região que o cromossomo bacteriano costuma a ser ocupar é chamada de nucleóide. Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias). Moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano – espalhados pelo hialoplasma chamada de plasmídios. Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.
“Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias causadoras de pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside na cápsula em um experimento, ratos infectados com pneumococo sem cápsula tiveram a doença porém não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram pneumonia letal”.
A parede da célula bacteriana, também chamada de membrana esquelética, reveste externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química exclusiva das bactérias chamada mureína (ácido n-acetil murâmico).
Para se locomoverem, as bactérias possuem os flagelos, que são pequenos cílios que ficam se mexendo, fazendo a bactéria se locomover. Também podem possuir Fímbrias, que são proteicas microfibrilhas que se estendem da parede celular. Servem para “ancorar” a bactéria. Existem também tem as fímbrias sexuais, que servem para trocar o material genético durante a reprodução e também auxiliam as bactérias patogênicas parasitas a se fixarem no hospedeiro.
Reprodução
As bactérias ocorrem de forma assexuada a reprodução, feita por bipartição (cissiparidade ou divisão binária), onde a célula bacteriana vai crescendo, têm seu material genético duplicado, e então, a célula se reparte dando origem a outra bactéria, geneticamente igual à outra. “A variabilidade genética das bactérias é feita de três formas: conjugação, que consiste em uma bactéria transferir material genético para outra, e vice-versa, através das fímbrias; transdução: é a troca de genes feita através de um vírus, que invade uma célula, incorpora seu material genético, e o transmite para outras células; transformação: as bactérias podem incorporar ao seu DNA fragmentos de materiais genéticos dispersos no ambiente”.
As bactérias também podem ter esporos, em condições ambientes desfavoráveis à reprodução (presença de substâncias tóxicas, baixas ou altas temperaturas, etc). As bacterianas são pequenas células, com uma parede celular espessa, pouca água e um material genético. Elas são capazes e ficarem milhares de anos nestes ambientes, esperando por uma condição do ambiente melhor.