Muita gente viaja para outros locais do nosso país e até mesmo para o exterior em busca de aventuras em locais onde a natureza teve o cuidado de esculpir durante milhões e milhões de anos a fio. Também, não é para menos: a Terra já é uma idosa de mais de 4,6 bilhões de anos. E, durante esses longos e longos milênios ela passou por transformações que a moldaram como conhecemos hoje.
Um dos acontecimentos mais sensacionais que já foram propostos pelos cientistas é a formação do nosso satélite natural, que é a Lua. A teoria mais aceita a respeito disso é que, há bilhões de anos atrás a Terra dividia o seu caminho orbital com um outro planeta, ligeiramente menor, que é conhecido por Theia. Como as duas ocupavam o mesmo espaço, era inevitável que uma hora ou outra uma colisão iria ocorrer. E isso foi o que aconteceu: Durante uma instabilidade sofrida em sua órbita, Theia se chocou com a Terra, acontecendo uma ejeção de material para o espaço. A Terra perdeu uma grande parte de sua massa e Theia se desintegrou com o impacto. Porém, uma parte se manteve condensada próxima da Terra, graças à sua força de gravidade. Ela se condensou e formou a Lua, aos poucos, como a conhecemos hoje. No início, a Lua era muito mais próxima da Terra. Hoje, a sua distância equivale a todos os planetas do Sistema Solar enfileirados entre a Terra e a Lua.
Ilustração do Fenômeno Theia
O impacto com Theia não foi o único na vida do nosso planeta: diversos outros ocorreram com o passar do tempo. Ou seja, grande parte do relevo da Terra tem tudo a ver com os impactos sofridos de corpos celestes ao longo de sua história e, também, a intensa movimentação no interior do planeta, com o magma quente que ainda está a movimentar as placas tectônicas, onde se encontram os continentes.
Porém, qual será que é o tipo menos comum de relevo em nosso planeta? Aqui você terá essa resposta, além de outras curiosidades acerca desse assunto que é de muito interesse para os amantes da história da Terra.
O Relevo
O relevo, em termos técnicos, trata-se dos diferentes tipos de superfície que o nosso planeta terra consegue apresentar. Dessa maneira, é bastante comum que a superfície do nosso planeta mude conforme a região escolhida. Aqui no Brasil, por exemplo, por causa do seu enorme tamanho, existe uma variedade de relevos que podem caracterizar as regiões. No centro-oeste do país, por exemplo, o planalto é o tipo de relevo que mais se destaca. O sudeste, por sua vez, mostra as grandes e belas montanhas que estão presentes nos estados componentes, principalmente em Minas Gerais, que conta, por exemplo, com a grandiosa Serra da Mantiqueira, no sul.
Porém o relevo não se limita somente à superfície onde os seres vivos terrestres vivem: dentro dos oceanos, por exemplo, a grande variedade de relevos impressiona qualquer um. Talvez a mais conhecida seja a Fossa das Ilhas Marianas, que é considerada a mais profunda do mundo: segundo estimativas, a profundidade total nesse ponto é mais de 11 mil metros. A única pessoa a descer até lá, atualmente, é o diretor James Cameron, responsável por sucessos como Titanic e Avatar.
Um outro exemplo de relevo bastante conhecido é o das grandes montanhas, que se formam basicamente no limite entre placas tectônicas. Pode-se dar como exemplo a grande cadeia do Himalaia, local onde se comporta a maior montanha do planeta Terra: o Monte Everest, com quase 9 mil metros de altitude.
O Tipo de Relevo Mais Raro Existente
Porém, existem também os relevos que quase ninguém conhece por ser extremamente raro. E, entre os existentes, o mais raro é o relevo das depressões. O motivo para tal constatação é que as mais comuns no planeta são as planícies e os planaltos, e também que as depressões são localizadas em locais abaixo da linha do mar. Como são raros no planeta ambientes com uma profundidade muito menor ao nível do mar, as depressões acabam se caracterizando como a forma de relevo que é a menos comum em todo o nosso planeta. A sua presença se dá apenas em restritos e pequenos terrenos.
