O continente americano é um paraíso para os estudiosos da geologia. Afinal, além da presença das Cordilheiras dos Andes na América do Sul, ainda existem uma série de montanhas e sistemas de cadeias montanhosas localizadas na América Central e América do Norte.
Ou seja, estamos falando da cadeia da costa do Pacífico. Aliás, a chamada Cordilheira do Oeste é uma dessas estruturas imponentes que seguem ao longo da costa oeste, do México ao Alasca.
Para você continuar viajando conosco, confira a seguir algumas informações interessantes sobre as maiores cadeias de montanhas da América.
Aspectos Físicos do Continente Americano
Em linhas gerias, os aspectos físicos do continente americano são bem diversificados. Como principal característica citamos as altitudes elevadas presentes na sua porção ocidental.
Conforme já citamos, o continente Americano é bem representado nesse sentido por duas grandes massas de rochas.
Por um lado, estamos falando de uma localizada ao norte e que engloba o Caribe, as Américas Central e do Norte. Do outro, existe a localizada por toda a extensão da América do Sul. Combinadas, essas faixas de terra cobrem uma área que supera os 40 milhões de km².
Em outras palavras, elas são um dos maiores grupos de cadeias rochosas do planeta. Afinal, ocupam 30% das terras emersas e 10% da área terrestre.
Enfim, seja na porção norte, sul ou a oeste do continente, a presença dessas grandes cadeias montanhosas transforma a paisagem e até mesmo a vida humana.
A Imponência Sul-Americana
Para representar a cadeia de montanhas do continente sul-americano, temos a Cordilheira dos Andes. Afinal, ela tem sua formação a partir do atrito entre duas imensas placas tectônicas. Por outro lado, no continente norte-americano elas têm origem a partir de uma série de acidentes geográficos.
Neste caso, podemos citar os Montes Apalaches e as Montanhas Rochosas, criados entre os choques de outras duas placas tectônicas. Nesse sentido, podemos afirmar que o relevo das Américas apresenta uma formação geológica extremamente antiga.
Além do mais, ele apresenta um caráter bem acidentado na maior parte de suas áreas e um grande número de bacias sedimentares. Isso sem falar que ainda existem escudos cristalinos localizados no centro e leste da região da Guiana Francesa, América do Sul, Groelândia e América do Norte.
Cadeias de Montanhas da América
Apesar de uma série de exemplos belos e imponentes, as cadeias de montanhas da América apresentam duas protagonistas: as Montanhas Rochosas e a Cordilheira dos Andes. Veja a seguir algumas informações e curiosidades sobre cada uma delas.
As Montanhas Rochosas
Localizada no oeste da América do Norte, as Montanhas Rochosas reúnem um conjunto de montanhas por uma extensão de 5 mil quilômetros. Em média, ela ainda apresenta uma altitude de cerca de mil metros.
Sendo assim, pela sua dimensão, ela dita uma série de fatores determinantes para regulamentar a vida natural e humana no local.
Em relação à sua localização, as Rochosas estão situadas na parte ocidental da América do Norte. Mais exatamente da província da Colúmbia Britânica, no Canadá até o Novo México, nos Estados Unidos.
Saiba ainda que seu pico mais elevado é o Monte Elbert, situado no Estado americano do Colorado e que tem 4 mil metros de altitude.
Estrutura Geológica e Formação
Neste ponto, saiba que as Rochosas foram criadas a partir da ação de placas tectônicas e seus inúmeros dobramentos geológicos. Aliás, sua origem data de cerca de 70 milhões de anos atrás, ainda na era Cenozoica. Mesmo assim, ela ainda é considerada um enigma.
Afinal, esse tipo de formação costuma estar presente apenas numa faixa de 250 e a 550 km da costa. Enfim, vale destacar também seus agentes erosivos, como geleiras e água, importantes fatores para a formação de picos íngremes e grandes vales.
Clima e Características Hidrológicas
Claro que que seu clima frio é típico de qualquer montanha, mas pode variar de acordo com a sua altitude. Em relação à temperatura local, ela pode atingir um média de 7°, mas também pode variar de acordo a altitude e a estação do ano.
Como exemplo, saiba que o verão tende a ser seco e ameno, enquanto o mês de julho apresenta as maiores temperaturas.
Já sobre a época do inverno, elas são mais frias e úmidas, marcando temperaturas abaixo de zero em muitas áreas. Enfim, por alterar bem o clima, áreas de cadeias de montanhas rochosas assim costuma ter precipitação média é de 400 mm ao ano.
Aliás, as Rochosas são literalmente um divisor de águas. Afinal, suas montanhas constituem um limite geográfico que demarca inúmeras bacias hidrográficas. Prova disso é que alguns de seus rios chegam a desaguar em três oceanos distintos:
Ártico;
Pacífico;
Atlântico.
A Cordilheira dos Andes
Comprovadamente a maior cadeia de montanhas rochosas do mundo em comprimento, a icônica Cordilheira dos Andes apresenta um aspecto mais acidentado. Isso devido à sucessão de montanhas e picos. Enfim, além de percorrer todos o continente sul-americano, conheça essa cadeia de montanha em números:
Tem uma altitude média de 3 mil metros;
Varia de 180 a 670 km de largura;
Percorre 8 mil km de extensão.
Vale reforçar que essa Cordilheira está situada ao longo de toda a costa ocidental da América do Sul.
Aliás, a cadeia chega a abrigar os mais diversos povos indígenas e vários grupos étnicos. Prova disso é que sua presença se estende da Venezuela até a Patagônia, uma região que abriga um conjunto de países conhecida como América Andina e composta por:
Peru;
Bolívia;
Equador;
Argentina;
Venezuela;
Colômbia;
Chile.
Formação Geológica
Em relação à sua formação geológica, a Cordilheira dos Andes apresenta indícios de ter se originada no período Terciário. Além do mais, vale a penas destacar seu pico mais alto: o Monte Aconcágua. Aliás, ele possui quase 7 mil metros de altitude e está situado na Argentina.
Para finalizar nosso artigo, é certo que a presença de terremotos, atividades vulcânicas e movimentos sísmicos são comuns no local. Até porque sua origem está ligada ao movimento das placas tectônicas locais.
De qualquer forma, vale lembra que essa formação está mais precisamente relacionada entre os movimentos da placa Sul-americana e da placa de Nazca.