Peixes da Amazônia: Apapá, Aruanã, Barbado, Bicuda, Cachorra, Curimatã, Curimbatá, Gurijuba, Jatuarana e Jaú

A Floresta Amazônica está repleta de rios com variados peixes que abrigam as águas há milhares de ano. Somente a Bacia Amazônia traz mais de dois mil espécies distintas, fora a grande quantidade que ainda não foi catalogada pelos cientistas brasileiros por falta de incentivo à pesquisa na região por partes dos governantes ao longo da história. Conheça dez peixes da Amazônia.

Apapá

Espécie conhecida também como dourada está presente não somente dentro da Bacia Amazônica como também nas profundezas da Bacia do Prata. Pode ser encontrada nas tonalidades amarelas e brancas, sendo a primeira opção mais corriqueira nos grupos encontrados na Amazônia. Grande parte da família específica é encontrada em águas marítimas, embora existam tipos que preferem água doce.

Nos cardumes, as espécies das duas cores nadam cordialmente no conjunto. Este peixe, que prefere atividades no ambiente noturno, tem alimentação baseada em pequenos peixes habitados na superfície da água. Em nível comercial é considerado como espécie da segunda classe, não tendo procura alta nas pescas.

Aruanã

Presente tanto nas Bacias do Amazonas como também no Araguaia-Tocantins. Conhecidos por serem grandes saltadores, podendo alcançar altura superior a um metro em cada pulo. O aruanã procura realizar a reprodução durante épocas de enchentes. O macho protege os ovos com a boca. Considerada espécie ornamental – com valores altos no âmbito comercial.

Alguns especialistas consideram este como o maior peixe do mundo. Consomem diversos tipos de espécies, principalmente insetos. Prefere fazer habitat na beirada dos lagos, igapós ou até mesmo capins aquáticos. Barbilhões servem para captar oxigênio da superfície, cientistas desconhecem as demais funções dos barbilhos. Por causa da capacidade do salto consegue capturar presas em cipós, troncos e galhos.

Peixe Aruanã

Peixe Aruanã

Barbado

Pode ser chamado também de piranambu, encontrado, além do Amazonas, na Bacia do Prata, região que inclui o território pantaneiro. Tem importância à pesca de subsistência por nadar nas beiras dos rios que cercas vilas de pescadores ou pequenas cidades no aspecto populacional. A dieta da espécie é composta por diversos itens alimentares. Costuma a atacar inclusive peixes que são pescados com redes, disputando o alimento com os pescadores.

Bicuda

Possui formado cumprido no corpo e bico. Interessante notar que não apreciam nadar em cardumes com muitas espécies. Também não fazem migrações para desovar na época da criação. Não traz gosto agradável e por este motivo não é visado comercialmente, o que favorece contra riscos de extinções. Por outro lado, os esportistas apreciam pescar bicudas por causa do alto nível de dificuldade. O peixe, além de forte, é capaz de dar saltos altos para não se entregar aos pescadores. Prefere habitar as superfícies por causa das características pelágicas.

Cachorra

O nome comum na região amazonense é peixe-cachorro. Encontrado também em ampla variedade no Araguaia. Natural de mata inundada, lagos, canais e rios. São peixes grandes que preferem se alimentar de espécies com no máximo cinquenta por cento. Procuram migrar distâncias longas para realizar a reprodução. Não têm importância em nível comercial. Espécie considerada difícil de ser pescada por causa da força.

Curimatã

Considerado como um dos peixes mais apreciados em solos amazonenses. Tem coloração em prata e porte médio. Traz dentes pequenos e afiados, além de variedade nas escamas. Prefere se alimentar de microrganismos e materiais orgânicos encontrados na lama presente no fundo dos rios. Fazem longas migrações no momento da reprodução.

Os pescadores utilizam instrumentos simples para realizar a pesca nos barrancos situados à beira do rio. Necessário estar com varas compostas de bambu que medem entre dois e quatros metros. Linha de 0,40 milímetros e cinquenta centímetros pelo menos maior do que o tamanho da vara.

Especialistas indicam o uso de anzóis pequenos para auxiliar na fisgada. A melhor isca à pesca é farinha de trigo. Não representa tarefa fácil fazer a captura, visto que as iscas leves demandam a calma e precisão dos pescadores.

Curimbatá

Considerado como um dos peixes mais belos de todas as bacias amazônicas. Pode ser encontrado no Amazonas, Pantanal, Araguaia, São Francisco e alguns açudes nordestinos. Considerado como peixe detritívoro, ou seja, que se alimenta de restos orgânicos encontrados na lama do fundo dos lagos ou nas margens dos rios. Por este motivo, habita as partes de cima ou de baixo das águas. Para fazer a reprodução prefere estar distante do cardume.

Gurijuba

Traz pequenas barbatanas para auxiliar na respiração feita nas profundezas. Sua carne tem alto valor no comércio, sendo uma das espécies mais visadas entre os pescadores das bacias amazônicas. A coloração é acinzentada, mas não se pode ignorar o tom amarelado que toma conta de grande parto do seu corpo.

Hambúrgueres, defumados, ou mesmo filés frescos são vendidos em quase todos os restaurantes conhecidas da região, principalmente em solos amapaenses, onde está na lista dos 73 pratos oferecidos com maior frequência pelos restaurantes municipais.

Cabeça achatada. Corpo robusto que causa dificuldades para os pescadores que necessitam de varas resistentes para não perder na disputa. Na fase adulta pode atingir trinta quilos. Realiza reprodução entre novembro e março.

Jatuarana

Espécie onívora que se alimenta de produtos com origem vegetal ou animal. Com frequência migram para reproduzir, se reunindo novamente nos cardumes para fazer a desova em maior segurança no princípio da época das enchentes. Além de serem importantes no mundo comercial representa peixe difícil de ser pescado em se tratando de esporte. Fêmeas são maiores do que os machos.

A reprodução do jaturana acontece no mesmo período em que as águas dos rios começam a aquecer. Possui alto índice de escama no corpo com tonalidade prateada. Realiza a total desova e para isso prefere migrar por longas distâncias na reprodução. Peixe de porte médio.

Jaú

A espécie está distribuída não somente nas bacias amazônicas como também em outros rios sul-americanos. Porém, especialistas dizem que existe mais de uma espécie recebendo o mesmo nome ao longo do continente. Prefere viver nos canais ou poços das correntezas – local preferido quando acontecem na temporada de águas frias. Algumas vezes podem estar nos mesmos cardumes dos curimbatás.

Apesar da carne não ter alto valor no Amazonas é visada pelos consumidores da região sudeste do país.

Peixe Jaú

Peixe Jaú

Quer saber como tratar de peixes de aquário? Temos um artigo excelente sobre isso.

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier 

Fotos de Peixe Barbado

O peixe barbado também é conhecido como piranambu, ele se encontra na Amazonas, na Bacia do Prata, em toda a região de território pantaneiro. Ele se alimenta de peixes que são pescados disputando com pescadores o seu alimento.

Fotos de Peixe Barbado

Fotos de Peixe Barbado

Fotos de Peixe Barbado

Fotos de Peixe Barbado

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Categoria(s) do artigo:
Natureza

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Comentários

  • Eu perguntei o nome de um peixe é não deu o nome porque vocês não botam o nome dos peixes que nos pesquisamos

    Roberta 16 de julho de 2013 14:06
  • Achei muito legal este site.

    Cintia 16 de julho de 2013 14:09
  • não gostei do site pois não tinha o q procurava

    samila 26 de setembro de 2013 16:18

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