O Risco De Seca Na Amazônia: Luta Contra Incêndios Florestais

O estado do Acre, na Amazônia, sofreu duas secas grandes em pouco tempo, em 2005 e 2010. Ambos os anos trouxeram consequências consideráveis, incluído incêndios extensos causados em alguns casos por fogos de gestão de pastagens que escapam ao controle; Os prejuízos econômicos, sociais e ambientais incorridos em 2005 foram da ordem de US$100 milhões.

O Risco De Seca Na Amazônia: Luta Contra Incêndios Florestais

O Risco De Seca Na Amazônia: Luta Contra Incêndios Florestais

Redução Da Floresta Amazônica e Incêndios Florestais

Teve grande impacto na floresta, a produtividade de carbono reduziu de maneira significativa, com estimativas que variam de florestas danificadas entre 267.000ha e 417.000ha. A seca de 2005 provocou inovadora resposta centralizada por autoridades do Acre para monitorar incêndios florestais e priorizar os esforços de combate a incêndios, iniciativa implantada durante a seca de 2010, também utilizada pelo governo do Estado para responder emergências.

Redução Da Floresta Amazônica e Incêndios Florestais

Redução Da Floresta Amazônica e Incêndios Florestais

O governo do Acre criou uma “sala de situação” a fim de facilitar o fluxo de informações e coordenação entre instituições governamentais. O instrumento, desde atualizações diárias com base em dados de satélite e sobrevoos, permite maior acompanhamento eficaz dos incêndios florestais e colocação do combate aos incêndios.

Ele também serviu para reunir dados meteorológicos para a análise de risco de incêndio. . Baseado sobre o seu desempenho em 2005, a sala de situação foi usada para combater os incêndios florestais em 2010. Além disso, a defesa civil de Rio Branco coordena agências governamentais e da sociedade em resposta às constantes inundações.

A seca de 2005 fez com que o governo do Acre declarasse estado de alerta em 09 de agosto de 2010, seguido por ativação da sala de situação, que serviu como plataforma para acompanhar a evolução das queimadas em agosto, setembro e outubro, gerando assim maior número de dados do que no passado.

Indicadores de incêndios em áreas abertas, medidos a partir satélites, caíram de maneira progressiva entre 2005 e 2009, o que levou a diminuir de prioridade para controle do fogo no Acre. A causa desta diminuição é discutível, se atribui o fogo às políticas de prevenção. Aconteceu aumento surpreendente de queimas em terras amazônicas no ano de 2010.

Enquanto a sala de situação não reduziu os incêndios em áreas rurais do Acre de maneira significativa, as medidas entre 2005 e 2009 serviram para ajudar a preservar habitações rurais. As ações do governo do Estado foram reforçadas devido à existência de investigação ativa e numerosos programas que forneceram grandes quantidades de dados sobre incêndios, clima e chuvas.

O programa também forneceu ao governo os especialistas técnicos que participaram da sala de situação. Mídia e pressão da sociedade civil também desempenharam papel na resposta do governo aos incêndios florestais.

Os níveis elevados de fumo entre 2005 e 2010 afetam as populações urbanas, em especial no leste do Acre, gerando pressão política local para reduzir incêndios. Fotos de neblina de fumo, muitas vezes aparecem nas primeiras páginas dos jornais regionais junto com queixas sobre problemas respiratórios.

A liderança política foi um fator chave. Depois sendo eleito para o governo do estado em 1998, o Partido dos Trabalhadores (PT) governa a floresta com políticas públicas para a conservação. O Partido completou mais de uma década anos no poder, o que favorece no conjunto de políticas destinadas a reduzir desmatamentos e queimadas.

Com a produção do Acre anual acontecem 0,5% de desmatamento da Amazônia. Por este motivo que as políticas para reduzir as emissões por desmatamento e degradação florestal são concentradas na região. Em novembro de 2010, memorando de entendimento foi assinado entre os Estados do Acre, Brasil; Chiapas, no México e Califórnia, EUA, para desenvolver programa sobre créditos de carbono por desmatamento.

Monitoramento No Acre

Os mapas são atualizados a cada 3 horas e ilustram locais de incêndio ativos com múltiplas camadas que mostram risco de incêndio. A dispersão de fumaça e tipo de vegetação utilizam dois conjuntos de dados globais e informações fornecidas por estações convencionais meteorológicas automáticas.

A população local se envolveu em fogo através de um programa chamado PROARCO, organizado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Gestão (IBAMA) para apoiar o desenvolvimento de brigadas com associações locais e produtores equipados, treinados para combate a incêndios.

Entre 2005 e 2010 o Acre se tornou o epicentro de secas severas na Amazônia. Em ambos os casos, incêndios em amplas áreas abertas eclodiram no início de julho se estenderam até outubro, com fogos que penetram florestas intactas e degradadas.

Os incêndios foram consequências de ações nas pastagens que escapam ao controle de desflorestamento deliberado. Ambas as secas se desenvolveram com poucos avisos prévios. Em 2005 teve extenso impacto na produtividade de florestas e provocou redução na quantidade de carbono estocado nas florestas, causando mortalidade de árvores.

A proximidade de duas secas prolongadas levantou a questão sobre a capacidade de resistência dos ecossistemas e níveis de carbono armazenados. Aconteceu diminuição no verdor da vegetação durante o período de julho a setembro de 2010.

Este queda foi generalizada e sugeriu que esta seca teve impactos em todas as vastas áreas da Amazônia. Aparente aumento na frequência de graves secas na Bacia Amazônica mostra forte correlação entre altas concentrações de CO2 frequentes em secas severas em ritmo semelhante de 2005. O modelo demostra correlação com concentrações de CO2 acima dos níveis atuais.

A seca de 1998, associada ao El Niño, poderia propagar incêndios nas camadas de areia do leste do Acre. Florestas úmidas se tornam suscetíveis a incêndios florestais em comparação com florestas abertas.

Os riscos de secas graves associadas ao aumento de população e crescente área desmatada. As gramíneas inflamam com facilidade na época da seca e o Acre fica vulnerável aos incêndios e escassez de água.

No entanto a vulnerabilidade pode ser tratada com políticas públicas inovadoras para controlar o fogo e encontrar alternativas à agricultura. Em 2005, os primeiros sinais de grande seca no Acre ficaram claros em maio.

Os níveis de água atingem baixa recorde no rio Acre e colocam em risco o abastecimento de água para mais de cem mil residentes na capital, Rio Branco, como baixos níveis de água limitados à saída de fixo bombas.

No final de julho de 2005 a seca tinha levantado preocupações de continuidade que podiam causar incêndios florestais.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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