O desenvolvimento sustentável parece ter deixado os reinos de debate institucional no Brasil e surgiu em uma realidade para as empresas se manterem competitivas em seus mercados. Também está sendo usado como uma ferramenta para estimular o crescimento econômico do país.
Energia Renovável
Um exemplo notável disso é a hidroeletricidade, pois o país tem se esforçado há muitos anos para gerar eletricidade de forma inovadora, em vez de confiar isso somente ao uso de combustíveis fósseis. As empresas também estão voluntariamente a se inscrever e participar de Programas de incentivo, com vista a reduzir as emissões de carbono, com pequenas e grandes empresas líderes em práticas de negócios sustentáveis.
Enquanto o Brasil tem ganhado grande respeito por esta abordagem com visão de futuro para a sustentabilidade, também tem sido criticado por esses mesmos projetos hidrelétricos desde os anos 1980, nos últimos meses, o alvo em destaque era a decisão de avançar com o plano de construção de três barragens no rio Xingu, que fica na Bacia Amazônica.
A mais polêmica, a usina de ‘Belo Monte’, continuará a saga do Brasil na produção de energia hidrelétrica, mas também transforma afluentes do maior rio do mundo em “uma série interminável de reservatórios estagnados”.
O Olhar Sobre o Verde
O Brasil indiscutivelmente possui algumas das mais deslumbrantes maravilhas e extensos recursos naturais de todo o mundo. Abrangendo uma área total de mais de oito milhões e meio de quilômetros quadrados, o Brasil possui mais de 200 milhões de hectares de pastagens, mais de seis milhões de hectares de terras agrícolas, e cem milhões de hectares de terras inexploradas.
Em reconhecimento de sua beleza natural e extensa que recursos finitos, o Brasil tem focado em pesquisa e desenvolvimento de iniciativas verdes, energia renovável mais notavelmente, desde os anos 1970. A fim de implementar essas e outras iniciativas verdes de uso da terra, as autoridades brasileiras têm utilizado várias técnicas legais para garantir o financiamento de investidores estrangeiros e nacionais para assegurar a conformidade com o desenvolvimento e as leis ambientais.
Por que é Preciso Desenvolver de forma Sustentável?
O impulso para o desenvolvimento sustentável é parcialmente o resultado da taxa de crescimento do Brasil. Devido em grande parte a uma economia de sucesso, onde cada vez mais brasileiros estão se movendo para a classe média, o consumo de automóveis, eletroeletrônicos, artigos de luxo e casas novas estão aumentando mais rápido do que esses produtos podem ser fornecidos.
A crescente classe média coloca pressão sobre as redes de energia antiquadas e estradas mal projetadas para um grande número de veículos. O Brasil vai precisar se deslocar muito rápido para tirar vantagem dessa economia em crescimento. Nós precisamos de sistemas de transporte de massa, uma rede elétrica mais confiável e planos de desenvolvimento sustentável.
Um Grande Passo
A fim de fortalecer a dedicação do Brasil quanto à sustentabilidade, o IGEC estabeleceu em 2010 a nomeação de Leandro Cararro como um supervisor geral do assunto no país. Em conjunto com isso, o IGEC já apresentou muitas oportunidades de produção para o governo brasileiro, desde a fabricação de painéis solares, iluminação viária através de LED, fabricação de cimento para instalações de biomassa e projetos de desenvolvimento sustentável em todo o Brasil.
Outro fator atraente para o desenvolvimento sustentável no Brasil é que o país será sede da Copa do Mundo de Futebol em 2014 e das Olimpíadas de 2016. Rio de Janeiro é também o lar da Conferência das Nações Unidas de 2012 sobre Desenvolvimento Sustentável. Estes eventos significam que o Brasil vai experimentar grandes influxos de visitantes estrangeiros e nacionais. Com esses eventos, o governo brasileiro está embarcando em uma aplicação de 200 bilhões em sua infra-estrutura e é intenção do governo apresentar o Brasil um passo à frente no desenvolvimento sustentável.
As autoridades brasileiras esperam que essa manifestação garanta a adesão de novos investidores, formarem novas parcerias comerciais, e impulsionar Brasil para frente como um competidor global em setores como energia, logística e segurança.
Organizações e Comitês não param de Aparecer
Na tentativa de alcançar este objetivo, o governo do estado do Rio de Janeiro criou o Departamento de Economia Verde (“GED”), uma organização fundada em janeiro de 2011. Apesar de sua juventude, o GED vem trabalhando duro para trazer muitos setores de Estado e do governo nacional em conjunto para planejar e implementar iniciativas para mais estratégias econômicas verdes.
Energia Sustentável
As prioridades do Brasil nesse sentido são a produção de construções sustentáveis, eletricidade, agricultura, finanças, turismo e água. O Brasil espera atingir sua visão inovadora através de produto interno bruto doméstico, empregos verdes, fluxos financeiros, a utilização de mecanismos de mercado para resolver problemas ambientais, além de incentivos fiscais e tributários. Entre os primeiros projetos de GED são a colocação de asfalto borracha, projetos de agricultura urbana, novos conjuntos habitacionais construídos com práticas ecológicas de construção e de reflorestamento.
Parcerias Internacionais
Além disso, o Brasil vem alcançando parcerias em países estrangeiros, como os Estados Unidos, a fim de explorar uma mistura coerente de prioridades ambientais e econômicas. Em março de 2011, o presidente Obama viajou ao Brasil para se reunir com a presidente Dilma Rousseff. Os chefes de Estado concordaram em uma série de medidas, incluindo a decisão de trabalhar juntos na sustentabilidade para a infra-estrutura urbana.
Sustentabilidade
Em cumprimento a esta decisão, governo, indústria, autoridades acadêmicas e sem fins lucrativos, tanto dos Estados Unidos como do Brasil se reuniram em agosto de 2011, a fim tanto de aprender uns com os outros como partilhar a sua própria experiência e histórias de sucesso. Os participantes da colaboração norte americana contavam com representantes da Agência de Proteção Ambiental, Microsoft, Morgan Stanley, a Alcoa, a Universidade de Harvard, entre outros.
Ao elaborar maneiras novas e inovadoras para prosseguir o desenvolvimento verde, o Brasil tem utilizado uma variedade de caminhos legais e legislativos, como acordos de órgãos públicos, as iniciativas dos governos locais, e desenvolvimento e acordos de construção.
Apesar dessas deficiências aparentes e desafios, o Brasil parece prestes a entrar no perfil de uma potência global, sem deixar um rastro de lixo ambiental e destruição dos recursos naturais. O Brasil tem um verdadeiro arsenal de ferramentas comprovadas, incluindo táticas legais, precedente legislativo, e apoio da comunidade, que podem ser utilizados para aprimorar ainda mais a sua reputação como um país sustentável e auto-suficiente.
