O nosso mundo é cercado de mistérios, no céu, no mar e na terra. O homem já descobriu tanta coisa, criou tantos recursos que há anos atrás eram considerados impossíveis ou nem eram imaginados, porém, a natureza continua sendo uma fonte de surpresas. O mundo funciona na mais perfeita harmonia quando não sofre com a interferência do homem. E as nuvens noctilucentes são um dos exemplos dos mistérios que escondem o universo. Trata-se de um fenômeno meteorológico muito intrigante e ao mesmo tempo lindo de se admirar.
As nuvens chamadas de noctilucentes são aquelas que são formadas na parte mais alta da superfície terrestre. Para vocês terem uma ideia dessa altura, é calculada entre 75 e 85 quilômetros. Elas ficam bem acima do limite superior da camada atmosférica, na região chamada de mesosfera, precisamente, é uma parte que começa a 50 quilômetros sobre a superfície e chegam até os 85 quilômetros de altura.
Como São Formadas As Nuvens Noctilucentes?
Essas nuvens chamadas de noctilucentes são feitas, ou melhor, formadas de minúsculos cristais de gelo. Cada um desses cristais de gelo mede cerca de 100 mm (bilionésimos de metro) de diâmetro. São tão pequenas que se tornam praticamente impossíveis observar essas partículas. Faz parte desse fenômeno com essas nuvens tão altas, que elas passem a brilhar quando a luz do sol as ilumina. Porém, existe uma particularidade em relação a essa luz solar, que não é aquela mesma que pode ser observada por nós na Terra, porque ela está abaixo do horizonte.
Quando a luz do sol bate sobre essas pequenas partículas de cristais de gelo, o céu fica escuro e somente as nuvens ficam iluminadas. É quando acontece esse fenômeno, que só é possível porque a forma com que essas nuvens estão posicionadas é bem mais alta em relação à atmosfera. Dessa forma, na altura que se encontram, faz com que seja possível que a luz do sol abaixo do horizonte as ilumine. Podemos comparar esse fenômeno com aquele provocado pela “configuração geométrica”, que torna possível que um satélite artificial seja visível.
Quando Foi Visto Pela Primeira Vez o Fenômeno?
A presença das nuvens noctilucentes no céu e o fenômeno foram registrados pela primeira vez no ano de 1885. Porém, ainda não se sabe o que o provocou. Uma das teorias diz que seria uma consequência da influência do processo de industrialização que passou a humanidade. Porém, se tratam de suspeitas sem nenhuma comprovação científica. Outro fator levantado pelos estudiosos e esse de maneira concreta e definitiva, é que as nuvens noctilucentes não tem nenhuma ligação com o aquecimento global e as suas consequências.
Qual a Diferença Das Nuvens Noctilucentes Com As Nuvens Comuns?
A nuvem, digamos normal é formada pelo vapor da água condensado em grãos de poeira e também na atmosfera, uma das lições básicas de Ciências que aprendemos cedo na escola. E com essa noção já dá para perceber a diferença, porque as nuvens noctilucentes são formadas não pelo vapor, mas sim, por cristais puros de gelo e também pelos grãos de poeira, sempre em forma de gelo. O que faz desse fenômeno ainda mais intrigante é que não é simples que essas partículas de gelo conseguiam chegar tão alto na atmosfera.
A teoria levantada pelos estudiosos é que esses grãos de poeira de gelo não seriam provenientes da Terra e sim de asteroides e cometas. Essa seria a origem, que um cometa quando passa deixaria essas partículas no caminho ao longo da sua órbita. Outra possibilidade sobre a origem é aquela de que as partículas seriam a poeira liberada pelos vulcões, porém, não se descarta a probabilidade que cheguem tão alto da superfície da Terra. Nesse caso, seria originário dos movimentos da atmosfera. Para concluir, sobre as possibilidades de procedência dessas partículas, não foi descartada a teoria que seria tudo o que foi dito anteriormente junto, isto é, originário de vulcões, da superfície terrestre e da passagem de cometas e asteroides.
Mais Curiosidades Sobre As Nuvens Noctilucentes
Outra teoria sobre as nuvens noctilucentes que foi levantada pelos cientistas é que a formação delas teria uma relação direta com o ciclo de atividade do sol. Explicamos melhor, o raciocínio é que os raios ultravioletas possuem a tendência de separar as moléculas de água na atmosfera, o que significa a redução do brilho das nuvens, que acontece exatamente no “auge” da atividade do sol.
Para entender o fenômeno, nenhum fato é deixado de lado e uma das coisas que foi observada pelos estudiosos, em relação à primeira vez que as nuvens foram vistas, em 1885, foi à ligação com a erupção de um vulcão. Elas apareceram exatamente dois anos após uma forte erupção na ilha vulcânica Krakatoa, localizada na Indonésia. As atividades desse vulcão tiveram início em maio do ano de 1883 e os movimentos sísmicos foram registrados até fevereiro do ano seguinte. O resultado desse fenômeno da natureza culminou com a destruição da ilha e com a morte de pelo menos 40 mil pessoas. A data exata dessa tragédia 27 de agosto de 1883. Atualmente o que restou dessa ilha é um território coberto de lava.
Apesar de pensarmos que as nuvens noctilucentes, ou melhor, os cientistas apontarem tragédias como essas responsáveis pelo aparecimento delas, podemos dizer que elas são bonitas, além de intrigantes obviamente. Essas nuvens são muito fotogênicas, belas de serem observadas.
Para observar uma nuvem noctilucente é preciso estar nas regiões entre 500 e 700 ao Norte ou ao Sul do Equador. Um fenômeno belo e raro que merece ser fotografado.
Como observar os fenômenos da natureza é sempre bom e relaxante, sem falar que ela nos proporciona grandes surpresas, vale a pena observar essas nuvens tão especiais e fotografá-las. Ou ainda, faça uma pesquisa na internet e você encontrará fotos simplesmente maravilhosas que registram esse momento. A grande maioria delas foi fotografada em localidades com o frio intenso. Quem sabe daqui a pouco tempo nós saberemos qual é a verdadeira origem do fenômeno das nuvens noctilucentes, enquanto isso não acontece vamos admirá-las!
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