É possível que o Brasil seja uma dos países onde o meio ambiente sempre está em pauta, seja no Congresso Nacional ou nos veículos de comunicação. Necessidade de preservação é evidente; quanto ao aquecimento, as consequências ainda são discutidas.Infelizmente, o território não cresce e as fronteiras não se ampliam, apenas a população, que já beira os 200 milhões de habitantes.
Com tanta gente povoando e cada vez mais pessoas chegando, como fazer para abrigar toda a população? Desmata-se para construir moradias e mais áreas verdes urbanas estão sumindo para dar lugar a grandes edificações.Num momento em que o marketing de sustentabilidade é mais abrangente que muitas ações de conscientização, o aquecimento global se torna um tema controverso. Muitos especialistas afirmam que o processo de esfriamento e aquecimento não estão relacionados unicamente às ações humanas, mas pertencem a um ciclo natural.
Este ponto de vista contrapõe o que tem sido pregado, inclusive nas escolas brasileiras. Uma das principais premissas de ambientalistas é que a Amazônia é o pulmão do mundo. Ou seja, como a maior floresta do planeta, ela exerce grande influência no ciclo de chuvas e na produção de oxigênio, que por sua vez interferem em todo o globo.Esta teoria é desmentida de forma que alguns estudiosos acreditam que o processo de formação das matas é inverso. Em outras palavras, não há chuva porque há floresta, mas há floresta porque há chuva.O Brasil salvando o meio ambiente Enquanto o Brasil adota medidas visando o desenvolvimento da indústria, pesquisas no país ainda trazem dados pragmáticos para o futuro. De acordo com a ONG Conservação Internacional Brasil, a CI-Brasil, a vegetação do cerrado deve desaparecer até 2030, como consequência de queimadas e a ampliação de áreas agrícolas. Se estes dados estiverem corretos, 57% da flora local já foram comprometidos, enquanto o restante já demonstra alterações.
Considerando que muitos países administram seu território a partir de teorias contrárias, ou, de alguma forma, divergentes às dos ambientalistas, uma pergunta se torna muito importante: o que exatamente será discutido na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, marcada para o mês de junho, no Rio de Janeiro?Simples, a Rio+20, assim chamada por reunir as vinte maiores potências mundiais, mais o Brasil, deve discutir ações de desenvolvimento econômico e social, considerando o meio ambiente como peça fundamental para o desenvolvimento. Em suma, a ideia é levantar e discutir questões sobre sustentabilidade.Todos os países participantes tiveram um prazo para enviar propostas para os temas oficiais do encontro: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. Em junho, eles devem definir quais serão as diretrizes de desenvolvimento sustentável e de que forma as nações podem garantir um equilíbrio entre desenvolvimento e meio ambiente.