O nosso planeta já tem mais de 4,6 bilhões de anos, não é verdade? Essa é a idade, também, do Sistema Solar, no qual a Terra está inserida junto com outros planetas e milhares de rochas espaciais. E é muito incrível pensarmos que demoramos quase 4,4 bilhões de anos para podermos começar a aparecer, de fato, por aqui na superfície dele.
Como você já deve ter ouvido nas suas aulas de história e de ciências, o nosso planeta era uma bola de fogo incandescente no céu, que não aparentava qualquer sinal de que iria dar um suporte à vida tão cedo. E isso foi mantido durante milhares de anos, até que cometas ricos em água, vindo da nuvem de Oort, começaram a bombardear o planeta, e, depois de milhares de anos desses bombardeiros, a superfície foi sendo cada vez mais esfriada até que a superfície esfriou o suficiente para ser criado os continentes.
Os cometas continuaram caindo e, por conta disso, a criação dos oceanos e de outros mananciais de água também tiveram início. Só que o grande problema é que, mesmo assim, a Terra ainda era inóspita para a vida. Até que a atmosfera foi sendo formada aos poucos e, também, o cinturão magnético que nos protege dos violentos raios solares, o que permitiu que a vida pudesse surgir, aos poucos.
E o resto da história você já conhece: muitos seres vivos passaram a povoar o nosso planeta, evoluindo até chegar aos animais existentes hoje, incluindo a gente mesmo. Só que, geralmente, os seres vivos estão habitando em locais mais propícios para a sobrevivência, como países subtropicais ou mais gelados. Entretanto, os desertos que, no nosso planeta, são muitos, costumam ser desabitados (apesar de existir diversas espécimes animais propícias para o local) E aqui no nosso artigo de hoje você vai conhecer alguns dos maiores desertos do nosso planeta, além de algumas curiosidades bastante interessantes. Vamos lá?
Os Desertos
Os desertos se caracterizam por ser grandes porções de terra que geralmente são desabitadas pelas pessoas, por conta das altas temperaturas durante o dia, que pode passar de mais de 65 graus centígrados, e das baixíssimas temperaturas na parte da noite, chegando a temperaturas negativas na mesma proporção.
Geralmente, quando falamos sobre desertos, nos vêm a cabeça sobre o grande deserto do Saara, que ocupa, praticamente, toda a porção norte do continente da África. Supreendentemente, ele não é o maior deserto, acredita? Vamos mostrar para você mais à frente.
O Deserto de Kalahari
O deserto de Kalahari é o primeiro a figurar em nossa lista, sendo o segundo maior deserto da África, compreendendo a área de vários países, como África do Sul e Angola. Tem mais de 930 mil quilômetros quadrados de área, incluindo a sua faixa de transição, que se caracteriza por ser uma área bastante propícia para o desenvolvimento de seres humanos.
Embora todo deserto seja nada amigável às pessoas, o Kalahari consegue ser bem pior: ele é um deserto onde recebe chuvas periódicas, que fazem com que a vegetação e a água apareçam, transformando alguns de seus pontos em verdadeiros oásis habitáveis. Só que, bem rapidamente, todos esses recursos podem se esgotar. Isso faz com que alguém que esteja perdido por lá possa acabar perecendo justamente pelo esgotamento rápido dos recursos.
Deserto de Gobi
O Deserto de Gobi é o primeiro representante asiático a aparecer nessa lista. Possui mais de um milhão e cento e vinte e cinco mil quilômetros quadrados, estando localizado na porção norte da China e na região sul da Mongólia. O seu nome, Gobi, significa “lugar sem água”. Diferente de Kalahari, o deserto de Gobi não apresenta uma grande variedade de animais ou plantas, possuindo poucos representantes nesse quesito. Apesar disso, alguns grupos humanos vivem no deserto, mas de maneira nômade, assim como os nossos ancestrais.
Deserto da Arábia
O segundo representante asiático da lista, o deserto da Arábia tem um milhão e trezentos mil quilômetros quadrados, sendo que esse ambiente é um dos que apresentam menor biodiversidade em todo o planeta. Só que, apesar disso, o deserto apresenta recursos minerais bastante surpreendentes, como, por exemplo, o petróleo. As populações que nele habitam são majoritariamente nômades.
Talvez, a característica que mais marque esse deserto são as deslumbrantes construções feitas pelos árabes. A cidade de King Abdullah, que tem previsão de ficar pronta em 2020, deve abrigar mais de duas milhões de pessoas.
Deserto do Saara
Como já dito anteriormente, o Deserto do Saara sempre é colocado como sendo o maior de todo o planeta. Bem, se estivermos falando de desertos quentes, realmente ele é o maior: mais de 9 milhões de quilômetros quadrados. O engraçado é que, durante a noite, as temperaturas podem chegar bem próximo de 0°C. Curiosamente, no ano de 1979, nevou sobre o deserto.
Apresenta diversos tipos de estrutura em toda a sua localização: em alguns locais, ela possui corpos rochosos e areia. Em outros, apenas as chamadas dunas móveis. Embora pareça ser um local sem vida, é lá que um dos pontos mais férteis do planeta existe: as margens do Rio Nilo. Por conta disso, o Deserto do Saara chega a abrigar mais de dois milhões e meio de pessoas.
Pesquisas indicam, ainda, que a areia do Saara é responsável por semear a Amazônia e ajudar em sua manutenção, através das correntes de ar.
Antártida
O primeiro deserto gelado a aparecer na lista, a Antártida é o maior deserto do planeta, com mais de 14 mil quilômetros quadrados para contar história (ou seja, todo o seu território). É o lugar mais inóspito do planeta, onde as espécies não conseguem sobreviver naturalmente. As temperaturas podem chegar a trinta graus negativos bem facilmente, sendo que, em alguns pontos, essa temperatura chegou facilmente a menos de oitenta graus negativos.
A população humana existente nesse continente se resume apenas a estações de pesquisa que os países mandam até lá. A vegetação é praticamente escassa, sendo que a fauna está ligada principalmente com os animais que chegam até lá para acasalar, como as baleias, os pinguins, algumas outras espécimes de aves, enfim.