Não é novidade para ninguém que o nosso planeta já tem uma idade bastante avançada, não é mesmo? Pois bem. Apesar de o nosso planeta já ter mais de 4,6 bilhões de anos, o nosso Universo já está quase chegando aos 14 bilhões de anos. Ou seja, é muito, mas muito tempo. E é muito cômico pensar que nós só surgimos, praticamente, numa porção de menos de 0,01% de todo esse tempo. Para você ter uma noção de toda essa complexidade, podemos utilizar uma escala bastante fácil de ser interpretada: Consideremos um ano de 365 (ou 366) dias.
Podemos dizer que o dia primeiro de janeiro foi o dia que aconteceu a explosão do Big Bang que, segundo a ciência, foi a grande responsável pela origem de tudo, inclusive do próprio universo. E, durante todos os meses do primeiro semestre, foram a organização das galáxias, estrelas, planetas, enfim. Mais para o fim do ano, se deu o surgimento do Sistema Solar e, por consequência, o nosso planeta Terra. Sabe quando é que a origem humana começa a aparecer nesse sentido? No último segundo do dia 31 de dezembro. Ou seja, nós podemos ter uma noção a partir dali de como somos insignificantes, não é mesmo?
O Nosso Planeta Hoje
Pois bem. Para que o nosso planeta conseguisse chegar na configuração de hoje, isto é, tendo todos esses países e continentes, é de se esperar que ele passasse por milhares de processos naturais, não é mesmo? Afinal, quando os oceanos começaram a se formar, a superfície do planeta era formada por apenas um continente, que, no caso, era conhecida por Pangeia. Esse supercontinente, milhares de anos depois, se dividiu em vários pedaços, por conta da movimentação das grandes placas tectônicas, cuja atividade vulcânica contribuiu para este fato, o que fez com que os continentes se separassem e tomassem a forma que possuem hoje e que dão a cara da nossa Terra atual.
Planeta Terra Visto do Espaço
Mas não pense que os continentes estão fixos depois de tanto tempo: eles ainda continuam se movimentando por conta das placas tectônicas, que não param por conta da atividade vulcânica que ocorrem há 25 quilômetros de profundidade dos nossos pés: é esperado, inclusive, que a Pangeia retorne, no qual os continentes se reencontrarão e formarão, novamente, um bloco maciço de terra. Porém, isso ainda irá demorar muito, coisa de milhões ou até bilhões de anos para poder acontecer.
No nosso artigo de hoje, iremos conhecer um pouco mais sobre um dos continentes mais importantes para todo o mundo: A América. Mas não é dela que iremos falar totalmente: vamos focar na América do Norte, que possuí grandes riquezas naturais e financeiras. Confira:
A América do Norte
Como o próprio nome já indica, a América do Norte foi descoberta na mesma época da chegada dos portugueses até a porção de Terra que hoje faz parte do território do Brasil: Naquela época, os europeus estavam aflitos com a possibilidade de poderem sucumbir em uma grave crise econômica, por conta da baixa movimentação financeira que estava ecoando na Europa, o que fazia com que os seus produtos ficassem encalhados por lá. Quando descobriram as novas Terras, eles logo se apressaram para tomar posse, com as intenções de explorar e também encontrar novos mercados para os seus produtos.
Inclusive, a diferença de como cada local foi colonizado diz muito sobre a situação atual dos países: Enquanto o Brasil foi utilizado como Colônia de exploração por mais de 300 anos, Os territórios hoje pertencentes aos EUA e ao Canadá se notabilizaram por terem sido colônias de povoamento, na qual os imigrantes desejavam fazer delas terras úteis, agricultáveis e que a indústria pudesse se instalar. E isso pode ser notado nos dias de hoje: EUA e Canadá despontam como sendo os países mais ricos de todo o continente e o Brasil (e demais países) ainda são conhecidos por serem países subdesenvolvidos.
A Geografia da América do Norte
A América do Norte tem uma geografia bastante diferenciada, se comparada com a parte sul. Por aqui, por exemplo, temos várias montanhas e planaltos, podendo destacar a Cordilheira dos Andes como uma das principais cadeias de montanhas da América do Sul. No caso da América do Norte, as Montanhas Rochosas se fazem como a principal formação rochosa do continente norte americano. Mas, não podemos nos esquecer que a América do Norte apresenta uma geografia de chamar muito a atenção: Como não ficar deslumbrado com o Grand Canyon, situado nos EUA e que são enormes desfiladeiros (que podem chegar a até um quilômetro de altura) que foram sendo esculpidos pelo Rio Colorado nos últimos milhares de anos?
Geografia da América do Norte
A Hidrografia
Ou, ainda, das belezas das Cataratas do Niágara, que são um conjunto de cachoeiras que estão entre a divisão dos EUA e do Canadá? Ela pode ser comparada como as Cataratas do Iguaçu “gringas”. Apesar de não terem toda a potência das nossas Cataratas, elas causam um grande frisson entre os habitantes e os visitantes. Por falar nisso, as Cataratas do Niágara fazem parte da região dos Grandes Lagos dos EUA e do Canadá, sendo as Cataratas um dos pontos de deságue desses lagos.
A área total ocupada por esses lagos são de mais de 250 mil quilômetros quadrados. Em se tratando dos rios, o que mais se destaca nesse continente é o rio Mississipi, com mais de quatro milhões e seiscentos mil quilômetros de extensão, cortando os Estados Unidos de Norte à Sul, tendo, pelo caminho, vários afluentes, o que explicam a grandeza e a importância desse rio para o país. No Canadá, no entanto, são os lagos e glaciares que ditam a formação de rios e de outros caminhos aquáticos.
No México, a coisa já é um pouco mais diferente, já que estamos falando de um rio que se destaca, que é o Rio Grande, que também possuí diversos afluentes que contribuem para a grandeza e a importância desse rio para o desenvolvimento do povo mexicano.
Mesmo sendo países considerados ricos, a América do Norte anda tendo problemas com abastecimento de água, por conta de fatores climáticos ou ambientais, de um modo geral.
