Frio Rigoroso na Rússia

A Rússia

A Rússia ou Federação Russa é um país que tem parte de seu território na Europa e outra parte na Ásia. Trata-se do maior país do mundo em termos de território e com um dos invernos mais rigorosos do planeta. Quando o inverno chega as pessoas nem saem de casa devido a temperaturas abaixo de -50°C.

Esse frio que é tão característico da Rússia já ajudou o país historicamente a vencer inimigos de guerra. Saiba mais sobre o frio rigoroso da Rússia e como o povo russo enfrenta dificuldades para passar por esse período do ano.

O Inverso Russo

A expressão inverno russo ou inverno soviético (nos tempos da URSS) se refere ao rigor do inverno que atinge o norte da Ásia, região em que se encontram as estepes e que tem como principal representante a Rússia com um território bastante extenso. Esse frio intenso e rigoroso dura cerca de cinco meses, começa em meados de novembro e permanece até o final de março.

Trata-se de um inverno que se torna notícia em outros países devido as dificuldades que impinge ao povo russo. Com as temperaturas tão baixas e tanta neve o transporte passa a ser feito com dificuldade e muitas pessoas ficam ilhadas em casa. Além disso, o inverno russo tem importância histórica para o país já que foi decisivo em diversas disputas militares.

O frio russo é tão difícil de enfrentar que ficou conhecido ao longo da história como o general russo, ou seja, um aliado a mais para a Rússia nas batalhas e guerras pelas quais passou.

O Inverno Russo na História

Muitas vitórias obtidas pelo exército russo ao longo da sua história se devem as condições péssimas que o inverno proporciona. Por exemplo, para muitos historiadores o inverno do país foi decisivo na derrota de Napoleão Bonaparte que era imperador da França.

Outra passagem histórica importante em que o inverno russo teve um papel importante foi na batalha de Stalingrado. Essa batalha influenciou a derrota de Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial, pois foi a partir dessa queda do exército alemão que foi possível aos Aliados acabar com a guerra.

Frio Russo Que Mata

Um dos principais problemas em relação ao frio rigoroso russo é o fato de que está cada vez mais gelado e todos os anos muitas pessoas morrem congeladas. Nos últimos anos os meteorologistas perceberam que a temperatura do inverno russo está entre 7° e 12°C mais baixa do que o normal.

Tem regiões do país em que a temperatura chega a ficar entre -22° e -30°C. Os termômetros de Moscou chegam a marcar -25°C, temperatura que não era comum. Com todo esse frio muitas pessoas morrem congeladas e de hipotermia principalmente nos primeiros meses do ano. Além das pessoas que morrem em decorrência do frio há também milhares de pessoas que são internadas em situações graves.

Ucrânia e Polônia

Além da Rússia outros países têm sofrido com as baixas drásticas de temperaturas nos últimos anos. Os vizinhos russos Ucrânia e Polônia tem apresentado temperaturas de -35°C nos dias mais rigorosos. O que se observa é que mesmo sendo países em que o frio faz parte da sua história existe um espanto e dificuldades para passar por esses meses gelados.

Casas, carros, bicicletas entre outros objetos amanhecem completamente cobertos pela neve. Se torna difícil que as pessoas mantenham o ritmo de vida normal durante esses meses. Os moradores de rua tem poucas chances de sobreviver, embora os países com inverno mais problemáticos adotem medidas para tirar essas pessoas da rua e levar para abrigos acontece de alguns permanecerem sem a devida proteção no gelo.

A Bravura do Povo Russo

Quando se pensa na Rússia é difícil não pensar em todas as dificuldades históricas que o povo russo enfrentou seja clamando por alimentos e melhores condições de vida na Praça Vermelha aos tzares no começo do século passado ou mesmo o regime totalitário comunista que perdurou até o início dos anos 90.

Apesar de todas as dificuldades o povo russo sempre se mostrou aguerrido para enfrentar as dificuldades. Grande parte dessa bravura e coragem se devem as dificuldades que viver na Rússia por si só existem. Morar num país com um inverno tão rigoroso é algo que exige um esforço de coragem durante todos os dias de neve intensa.

Para tentar driblar o frio países como a Rússia, Ucrânia, Polônia, Canadá, Alemanha entre outros criam medidas que visam proteger as pessoas do contato com o gelo, mas nem sempre esses esforços são efetivos. Quem mora num país como esse sabe que precisa ter paciência para poder chegar ao verão com tranquilidade e saúde.

O Inverno Mais Rigoroso do Mundo – Onde é?

Quem se pergunta qual é o ponto mais gélido do mundo deve saber que se trata da região central da Antártida, local em que está localizada a base russa de Vostok. Para se ter uma ideia nesse local foi registrada como temperatura mínima -89,2 ºC. Durante o inverno essa região tem temperaturas de -70°C, isso acontece todos os anos.

E não pense que durante o verão a situação melhora, pois as temperaturas não passam de -50°C. Contudo alguns cientistas acreditam que existe um local ainda mais gelado que fica no próprio continente antártico e que é chamado de Domo A. Esse ponto fica bem próximo de Vostok num platô a 4.200 metros de altitude.

Acredita-se que a temperatura no Domo A seja cerca de 2,4°C menor que a de Vostok. Isso não foi confirmado porque ainda nenhum cientista se habilitou a ir nesse ponto. Vostok não é habitado e quando nos perguntamos qual a região habitada mais fria do mundo a resposta é a vila de Verkhoyansk, na parte siberiana da Rússia.

Para se ter uma ideia a temperatura média do inverno nessa vila é de -47°C. O inverno de Moscou, capital da Rússia, também é bastante rigoroso tendo médias de -9°C. Acidade de Winnipeg, no Canadá, também sofre com baixas temperaturas como -18°C no seu inverno.

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Natureza

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Comentários

  • QUE BUENA INFORMACION, BUENAS FOTOS, DA FRIO AL LEER

    ROCIO 30 de março de 2014 13:05
  • Que difícil es vivir en un territorio con estas condiciones, en verdad que las condiciones de vida se hacen demasiado adversas. Que pereza tanto frió pero igual cuando hace mucho calor. Que cambios climáticos los que se dan ahora y los que vendrán

    Sara Melendez 6 de abril de 2014 15:09

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