Formação Dos Continentes: Movimento Constante

Observar o mapa mundi é como observar um enorme quebra-cabeças em que todas as peças se encaixam. O mais curioso é que todas as peças parecem se encaixar porque no começo de tudo formavam um único desenho. A formação dos continentes, como os conhecemos hoje, é um assunto que tem grande interesse para muitos.

Formação Dos Continentes: Movimento Constante

Formação Dos Continentes: Movimento Constante

Saiba mais sobre a Teoria da Deriva dos Continentes, a Pangea e claro como os continentes se formaram e deram origem a um mundo cheio de diversidades e lugares absurdamente diversos entre si.

A Teoria Da Deriva Dos Continentes

Quando pensamos em como era o planeta a uns 200 milhões de anos atrás podemos usar como base de explicação a Teoria da Deriva dos Continentes. Essa teoria diz que a cerca de 200 milhões de anos o planeta era formado por um único bloco continental que foi chamado de Pangea (ou Pangeia em português).

Essa teoria foi formulado em 1915 pelo meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener  diz que a Pangea era cercada por um único oceano (chamado de Pantalassa). Com o passar do tempo o continente único foi se dividindo lentamente até que formou os continentes da forma como conhecemos hoje.

A Base Da Teoria Da Deriva Dos Continentes

A teoria de Wegener foi formulada após a verificação de que diversos fósseis de mesmos animais e vegetais eram encontrados em continentes separados por milhares de quilômetros. Um exemplo disso é são os fósseis de plantas tropicais que foram encontrados numa ilha do Ártico.

Um outro argumento que Wegener utilizou é que o contorno dos continentes parecem se encaixar. Além disso, há a aparente ligação entre grandes estruturas geológicas como, por exemplo, as Terras Altas Escocesas e os montes Apalaches na América do Norte.

Na verdade Wegener não foi o primeiro a formular uma teoria de que os continentes haviam sido um só em algum momento. Antonio Snider-Pellegrini se baseou na obra de Thesaurus Geographicus (1596) de Abraham Ortelius e fez a sugestão de que os continentes teriam estado unidos num passado remoto.

A diferença do trabalho de formulação de Alfred Wegener dos demais é que ele foi o primeiro a ter argumentos multidisciplinares que fornecessem a base para a sua teoria. Antes de essa teoria de Wegener ser aceita os cientistas defendiam que num passado distante os continentes estáticos eram ligados por tipos de “pontes” terrestres que foram submersas.

A Teoria da Deriva Continental passou a ser a mais aceita atualmente porque pesquisadores descobriram mecanismos que fazem os continentes de mover.

A Formação Da Pangeia

Após aceitar a teoria de Wegener os cientistas aceitaram o fato da existência da Pangeia em algum momento da história. De acordo com os cientistas a Pangeia se formou devido a erupções vulcânicas que aconteceram no fundo do oceano.

O resfriamento dessa lava e o movimento ascendente de algumas regiões (zonas de divergência) foram os fatores que contribuíram para o surgimento da Pangeia. Os cientistas acreditam que por volta de 300 milhões de anos a Pangeia passou pela primeira grande divisão que deu origem a dois grandes continentes.

A Laurásia (responsável pela origem da América do Norte) e Eurásia (formada pelos atuais continentes Europeu e Asiático) e a outra parte que era a Gondwana (formada pelos continentes que hoje são conhecidos como América do Sul, África, Índia, Austrália e as ilhas do Pacífico Sul).

O Mar Que Surgiu Entre Os Dois Grandes Novos Continentes Deu-se o Nome De Tetis (a Deusa Grega Do Mar).

O Que Gerou a Separação?

O movimento que originou a separação dos continentes teria tido a sua origem na instabilidade da imensa placa que de acordo com a teoria estaria flutuando sobre o manto terrestre. O manto terrestre é a camada abaixo da crosta terrestre que tem a sua extensão desde cerca de 30km até 2.900km de profundidade em relação a superfície.

O Mar Que Surgiu Entre Os Dois Grandes Novos Continentes Deu-se o Nome De Tetis (a Deusa Grega Do Mar).

O Mar Que Surgiu Entre Os Dois Grandes Novos Continentes Deu-se o Nome De Tetis (a Deusa Grega Do Mar).

De acordo com alguns cientistas os continentes teriam se separado com uma velocidade de 1,2 a 2cm por ano. A única exceção disso será a placa Indiana que teria chegado a atingir uma velocidade de 10 a 12cm por ano. Isso causou o desagregamento da paca Indiana do continente africano e gerou o choque com a Ásia.

Esse choque teria formado o Himalaia e continua atuando no seu crescimento de 5 cm por ano. Há cerca de 40 milhões de anos ficou completa a abertura do Atlântico, as duas Américas passam a ficar unidas pelo Istmo do Panamá e formam a cadeia montanhosa dos Andes. Isso deu aos continentes a sua configuração como conhecemos atualmente.

O Movimento De Deriva Dos Continentes Continua

O mais curioso é que até os dias de hoje os continentes estão em movimento, as estimativas giram em torno de um movimento médio de 5 cm por ano para cada placa. Existem lugares no mundo em que é possível observar esse movimento de forma mais concreta.

Um bom exemplo é a Califórnia, nos Estados Unidos, cujo movimento divergente das placas do pacífico (sul da Califórnia e quase todo o oceano Pacífico) e da placa norte-americana (América do Norte, oeste do Atlântico Norte e Groenlândia) formou a chamada “Falha de San Andreas”. Acredita-se que um dia a costa da Califórnia pode se separar do resto do continentes americano.

Os Continentes

  • Antártida
  • América do Norte
  • América do Sul
  • América Central
  • África
  • Ásia
  • Europa
  • Oceania

Os Terremotos e o Movimento Dos Continentes

Quando falamos nos movimentos das placas não tem como não pensar nos terremotos. Os chamados terremotos ou abalos sísmicos são tremores de terra que são derivados do movimento das placas tectônicas, falhas geológicas e erupções vulcânicas.

Em geral os terremotos são mais comuns nas regiões das zonas de convergência, ou seja, os locais em que duas placas tectônicas se encontram e acabam colidindo ou então se sobrepondo uma a outra.

Quando esse processo acontece o local do encontro, chamado de foco ou epicentro, gera ondas que acabam reverberando por toda a placa tectônica e que podem ser sentidos por quilômetros de distância.

Essas ondas são o resultado da ruptura de rochas através das forças chamadas tensões compressivas. O ponto que está localizado acima do hipocentro, o local em que as ondas do tremor atingem a superfície, é conhecido como epicentro.

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Comentários

  • muiiito bom mais eu queria a formação dos dias de hoje

    zara novaes 21 de abril de 2014 13:55

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