Desertos Quentes das Américas

Os desertos quentes do Norte da América está localizado quase por inteiro entre Sudoeste dos EUA e Noroeste das terras mexicanas. Especialistas apontam que no total existem quase novecentos mil quilômetros quadrados.

Deserto de Mojave: Zona Desértica Quente das Américas

Ocupa parcela significativa do Sudeste e partes menores no Centro da Califórnia; Sul do Nevada, Sudoeste de Utah e do Noroeste do Arizona, nos Estados Unidos.

Altitudes elevadas (acima de 2.000 pés) no Mojave são referidas como High Desert, no entanto, o Vale da Morte é a mais baixa altitude na América do Norte com 282 metros abaixo do nível do mar, um dos lugares mais famosos do Mojave.

Os limites do deserto são definidos por presença de árvores de Josué. Os limites topográficos incluem cadeias de montanhas e são distintos ao extremo uma vez que são apresentadas as duas maiores falhas na Califórnia: San Andreas e Garlock.

O deserto de Mojave recebe menos de 330 mm de chuva por ano, geralmente entre dois mil e cinco mil pés (610 e 1.500 m) de altitude. Na região existe zona de preservação. Também abriga local mais baixo e quente da América do Norte.

Deserto Mojave

Deserto Mojave

Vale da Morte está em 282 metros abaixo do nível do mar, onde a temperatura ultrapassa com freqüência a casa dos 120°F (49°C) no final de julho e início de agosto. O Parque Nacional Zion se encontra na junção do Mojave e Planalto do Colorado.

Apesar da aridez o Mojave representa centro de produção de alfafa alimentado por irrigação vindo de águas subterrâneas e aqueduto da Califórnia. O deserto tem extremos de temperatura em duas épocas distintas.

O clima de primavera é influenciado por tempestades no Pacífico, mas a chuva fica difundida e ocorre com menos frequência depois de abril. No início de junho pode ser considerada rara a incidência de tempestades do Pacífico, fato que provoca impacto significativo estabelecido no clima da região e as temperaturas a partir de meados de maio estão acima de 90°F (32°C), frequenciada acima de 100°F (38°C).

Clima de verão é dominado por calor. As temperaturas nos vales podem subir acima de 120°F (49°C) e de 130°F (54°C) com as menores altitudes. A baixa umidade, altas temperaturas e pequena pressão atraem a umidade do Golfo do México à criação de trovoadas no sudoeste.

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Enquanto o Mojave não recebe quase quantidade de chuva se comparado com o deserto de Sonora, ao sul ganha umidade e monções que criam tempestades longes como no Vale Central da Califórnia a partir de meados de junho até o início de setembro.

Outubro consiste em mês seco e ensolarado no Mojave e as temperaturas permanecem entre 70°F (21°C) e 90°F (32°C) sobre o piso de vale.

Após a temperatura o vento representa fenômeno climático significativo no Mojave. Em toda a região dias de vento são comuns nas áreas próximas a transição entre o deserto e os vales da Baixa Califórnia.

Durante junho o ar frio pode ser empurrado ao deserto do sul da Califórnia. No vento existem eventos de Santa Ana e ar quente do deserto que sopra na bacia de Los Angeles e outras áreas costeiras. Fazendas de vento nas áreas geram energia a partir dos ventos.

O pico mais alto dentro do Mojave é Charleston com 11.918 pés (3.633 m), enquanto a Bacia de Badwater, no Vale da Morte, possui 282 pés (86 m) abaixo do nível do mar. A temperatura e precipitação variam de maneira considerável em todas as estações do ano.

Interessante notar que a invasão de plantas anuais facilita ao conter o fogo, que alterou áreas do deserto de modo significativo. Em altitudes elevadas os regimes de incêndios regulares acontecem com menor frequência.

Deserto de Chihuahua

Deserto com aproximados 362.600 km2 de área. Ele se estende dentro da parte que corresponde à fronteira entre os Estados Unidos e o México, ao longo dos estados do Novo México, Arizona e Taxas (EUA). Zacatecas, Durango, Chihuahua e Coahuila (México).

Especialistas apontam que o ecossistema traz precipitação equivalente entre cem e duzentos milímetros que são decorrentes de maneira principal no verão. Possui vegetação diversificada, mesmo com altas temperaturas, incluindo capim perene, plantas arbustivas, arvoredos, suculentas e cactos.

Deserto de Sonora

Deserto norte americano que cobre Arizona e noroeste do México. Uma das maiores e mais quentes zonas desérticas da América do Norte, com área de 311.000 quilômetros quadrados. A parte ocidental da fronteira dos Estados Unidos e México tem caminho através de Sonora.

O deserto contém variedade de plantas originais e endêmicas plantas.  Ele separa as florestas situadas ao noroeste da Califórnia e deserto da Baixa Califórnia. Dentro do sul de Sonora, no México, existe a Reserva de La Biosfera El Pinacate e o Deserto Altar que se estende por dois mil quilômetros quadrados e inclui regiões montanhosas.

Deserto Sonora

Deserto Sonora

Há sessenta espécies de mamíferos, 350 tipos de aves, vinte de anfíbios e mais de cem espécimes répteis e trinta de peixes nativos distintos. Existem quase mil famílias de abelhas nativas e duas mil de plantas naturais da região.

Perto da fronteira com o México existe habitat vital para a população de jaguars vivendo dentro dos Estados Unidos. O Delta do Rio Colorado já foi centro ecológico em Sonora, alimentado por fluxo de água doce, mas na atualidade tem sido reduzido em extensão devido ao represamento e utilização do rio à montante.

Certas plantas não apenas sobrevivem como prosperam nas duras condições do deserto de Sonora. Algumas evoluíram para ter adaptações especializadas ao clima desértico. A região inclui gêneros e espécies vegetais da família agave.

Sonora é único lugar no mundo onde o famoso Saguaro (Carnegiea gigantea) cresce em estado selvagem. Pêra espinhosa consiste em outra espécie de cacto encontrado na região. O deserto fornece alimentos e casas aos mamíferos e aves do deserto, com flores vistosas em tons vermelhos, rosas, amarelos e brancos.

A maior cidade do deserto de Sonora é Phoenix, Arizona, com população de cerca de 4,3 milhões estimadas no ano de 2008.

Em 2007, a região do deserto Phoenix perdeu terreno para a expansão urbana à taxa de cerca de quatro mil metros quadrados por hora.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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