Aposematismo: Características Gerais

Descreve família de adaptações contra predadores, onde um sinal de aviso está associado com a falta de rentabilidade da presa a potenciais predadores. Sinal pode assumir a forma de conspícuos, cores, sons, odores e outras características. Símbolos são benéficos tanto ao predador como da presa, sendo que ambos evitam o dano potencial.

Mecanismo de defesa primário que adverte potenciais predadores. Por definição consiste nas defesas preliminares antes de operar predador inicial em qualquer comportamento da presa à captura. A função é evitar perseguição.

Nestes exemplos, o organismo anuncia as capacidades, quer através de coloração brilhante, no caso da joaninha, rã e aranha, ou por faixas visíveis, como a doninha, por exemplo.

Sinais de aposematismos são visuais e envolvem cores vivas e contrastantes. Pesquisas indicam que a maior parte das vezes, os sinais de alerta são indicações que evolui em conjunto com a nocividade. Assim, o brilho acontece conforme o nível de ameaça encontrado pela frente.

As cores mais comuns são vermelho, amarelo e preto. Esses tons proporcionam contraste pesado contra a folhagem verde. São resistentes às mudanças nas sombras e luminescência.

A vantagem final destas cores é proporcionar camuflagem em distância dependente. A estratégia utiliza o fato de que apesar de muito evidente, as cores não são visíveis às distâncias longas.

Essa é uma vantagem, porque os predadores decidem investigar o desconhecido, objeto visível e, portanto, não vai dar ao organismo atenção desnecessária para começar a traçar nova estratégia.

A coloração de advertência pode não ser perfeita, os sinais são dependentes do ambiente.  As condições de luz e da visão do predador desempenham papel na formação de coloração de advertência bem adaptada. Os sinais podem ser acompanhados de odores específicos, sons ou mudanças de comportamento.

Prevalência do Aposematismo

Aposematismo é comum em invertebrados, em principal nos insetos, mas nem tanto nos vertebrados, sendo confinado na maior parte a menor número de répteis, anfíbios e peixes das espécies.

Algumas plantas empregam aposematismo para avisar herbívoros de produtos químicos ou defesas físicas. De modo nítido, contrastantes em preto-e-branco dos gambás são exemplos dentro de mamíferos. Alguns pássaros coloridos com padrões contrastantes também podem se encaixar dentro do termo.

Aposematismo na Evolução Humana

Cientistas sugerem que os primeiros hominídeos empregaram aposematismo para intimidar predadores e obter alimentos ricos. De acordo com esta sugestão os humanos se organizaram com grupo de canto, pintura corporal e uso de roupas.

Comportamento

O mecanismo de defesa baseia-se na memória do candidato a predador, um pássaro que tem experimentado ataque contra gafanhoto fará o possível para evitar a repetição da experiência.

Como consequência, as espécies são gregárias. Antes que a memória de uma experiência ruim atenue, o predador pode ter a experiência reforçada através da repetição, ou então deixar toda a presa segura.

Organismos de aposematismo se movem de modo frequente de uma forma lânguida por causa da pouca necessidade de velocidade e agilidade. Em vez disso, a morfologia pode ser difícil e resistente à lesão, permitindo escapar uma vez que o predador fique com gosto ruim ou picada antes de matar.

Origens da Teoria

Alfred Russel Wallace, em resposta a uma carta de 1866 de Charles Darwin, foi o primeiro a sugerir que os esquemas de cores visíveis de alguns insetos podem ter evoluído por meio de seleção natural como aviso aos predadores.

Darwin propôs que a coloração visível poderia ser explicada por causa da seleção sexual, mas tinha percebido que isso não poderia explicar a coloração brilhante de algumas espécies de lagarta, uma vez que não eram sexualmente ativas.

Wallace respondeu com a sugestão de que como as faixas coloridas contrastantes advertiu o aguilhão defensivo. Ele também salientou que John Jenner Weir tinha observado que as aves em seu aviário não tentaram pegar ou comer certa mariposa branca comum, que ao anoitecer seria tão visível como uma lagarta colorida brilhante durante no dia.

Depois de Darwin responder com entusiasmo a sugestão, Wallace fez um pedido em uma reunião da Sociedade Entomológica de Londres para analisar os dados que poderiam ser usados para testar a hipótese.

Em resposta, John Jenner Weir realizou experimentos com lagartas e pássaros em seu aviário por dois anos. Os resultados, ele relatou, em 1869, forneceu a primeira evidência experimental de coloração de advertência nos animais.

Aposematismo é uma estratégia bem sucedida que outros organismos não dispõem dos mesmos meios de defesa secundários que podem vir a imitar as marcas visíveis das contrapartes.

Esta forma de mimetismo, em que o mímico não tem as capacidades defensivas do seu “modelo”, ficou conhecida como mimetismo depois de Henry Walter Bates, um naturalista britânico que estudou borboletas da Amazônia, na segunda metade do século XIX.

Em algumas formas dois organismos compartilham a mesma defesa e imitam uns aos outros, para o benefício de ambas as espécies. Esta forma de mimetismo é conhecida como mimetismo mülleriano, depois de Fritz Müller, naturalista alemão que estudou o fenômeno na Amazônia, no final do século 19.

Por exemplo, uma vespa de jaqueta amarela e uma abelha são imitadoras de Müller. A coloração semelhante ensina predadores com padrão listrado ao inseto pungente. Portanto, um predador que tenha entrado em contato com qualquer vespa ou uma abelha, de modo provável evita o futuro encontro.

Colorização do Animal: Características Gerais

Animal de coloração é a aparência geral resultante da reflexão ou emissão de luz a partir das superfícies. Algumas espécies são coloridas, enquanto outras são difíceis de ver. Em algumas espécies, tais como o pavão, o macho tem padrões fortes, cores visíveis e iridescentes, enquanto a fêmea é menos visível.

Há várias razões distintas sobre porque os animais evoluíram cores. Camuflagem permite que se permaneça escondido da vista dos predadores. Sinalização faz com que a espécie comunique informações, tais como aviso da capacidade de se defender.

Os animais também usam a cor em publicidade, sinalização de serviços como limpeza de outras espécies, para sinalizar a condição sexual a outros membros, e mimetismo, ao aproveitar a coloração de advertência outra espécie.

Alguns animais usam a cor para desviar ataques de sobressalto, surpreendendo o predador, por exemplo, com ocelos ou outros flashes de cor, e, possivelmente, pelo movimento, confundindo o ataque do predador.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Natureza

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