Abalos Sísmicos Lunares: Características Gerais

Abalo sísmico não representa apenas o nome ideal para banda de metal. Por mais incrível que pareça é possível afirmar que existem terremotos lunares. No ramo científico são conhecidos como lunamotos.

Acontecem de maneira semelhante do que em campo terrestre. Em termos gerais podem acontecer por causa das puxadas de gravidade provocadas do globo terrestre na Lua. Neste sentido a ação do planeta Terra tem relação direta com o fenômeno meteorológico.

Abalos Sísmicos Lunares: Características Gerais

Abalos Sísmicos Lunares: Características Gerais

Cientistas se encontram em diversos quebra-cabeças para desenvolver teorias sobre a criação da Lua. Parte diz que ela foi formada após forte impacto na Terra por corpo que teria o tamanho equivalente ao planeta Marte.

No entanto a teoria é desacreditada quando estudos apontam que as rochas lunares são bilhões de anos mais velhas do que as existentes na Terra. Neil Armstrong trouxe amostras do solo lunar que serviram como base par entender o funcionamento dos abalos sísmicos lunares.

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Meteoros e Abalos Sísmicos Na Lua

Em termos gerais a Lua é considerada corpo do universo que está mais próxima da órbita terrestre. Sem uso de instrumentos o homem possui a capacidade de diferenciar áreas escuras (maré) de claras, denominadas marés, mas que não tem relação direta com as movimentações dos mares e oceanos terrestres. Utilizando binóculos, telescópio ou qualquer instrumento com lente os olhos podem captar as formas das crateras existentes na superfície terrestre, compostas por impactos de meteoritos que ajudaram a provocar abalos sísmicos.

Não se pode ignorar o fato de que no globo terrestre existem evidências significativas das crateras resultantes dos impactos, menos abundantes na Lua porque a atmosfera permite apenas os grandes meteoritos chegarem à região na qual está estabelecida a superfície.  Os efeitos atmosféricos consomem as unidades com porte menor.

A história aponta que Neil Armstrong foi o primeiro homem que pisou na Lua, na Missão Apollo11, no ano de 1969. Diversas missões foram enviadas ao corpo celestes. Astronautas trouxeram amostras de gramas de material encontrado no solo lunar que evidenciam efeitos de abalos sísmicos com sismômetros resultantes dos abalos sísmicos.

Origem De Lua a Abalo Sísmico

Interessante notar que até os dias de hoje o homem não conseguiu descobrir qual seria a origem da lua. Existem teorias que apontam que a mesma teria originado materiais no Pacífico que entraram em decomposição porque o solo lunar é distinto do existente na terrar, ou seja, a terra da lua não possui a presença de água.

Aa explicação mais aceita para a origem da Lua envolve colisão de dois corpos protoplanetários durante o período inicial da evolução do Sistema Solar, A hipótese popular em 1984 e satisfez as condições orbitais da Terra e da Lua ao explicar o núcleo pequeno metálico no corpo lunar. Colisões entre planetesimais são reconhecidas por levarem ao crescimento dos corpos planetários no início da evolução do Sistema Solar, fato decorrente quando os planetas estão quase formados.

Origem De Lua a Abalo Sísmico

Origem De Lua a Abalo Sísmico

Estudos que defendem a hipótese apontam que colisão entre o corpo seria de cerca de noventa por cento do tamanho atual da Terra e outro do diâmetro de Marte (metade do raio terrestre, um décimo da massa). O corpo colidido por vezes tem sido referido como Theia, a mãe de Selene, deusa Lua na mitologia grega.

Cientistas apontam que proporção de tamanho é necessária para que o sistema resultante possua momento angular suficiente para corresponder à configuração atual orbital. O impacto teria colocado material considerável em órbita sobre a Terra, acumulado para formar a Lua.

Simulações computacionais demostram a necessidade do choque, fazendo com que parte do acelerador forme o braço longo do material que se corta fora. A forma assimétrica da Terra após a colisão faz com que o material se estabeleça em órbita ao redor da massa principal.

A energia envolvida na colisão é impressionante: Trilhões de toneladas de material foram vaporizados e derretidos. Em partes da Terra a temperatura teria subido para 10.000°C (18,000°F). Falta de voláteis nas amostras lunares é também explicada em parte por energia da colisão. Força libertada durante a recriação de material em órbita ao redor da Terra teria sido suficiente para derreter porção grande da Lua, conduzindo à geração de magma no Oceano.

A Lua recém-formada se orbitou e tornou presa na Terra. A geologia desde então tem sido cada vez mais independente no globo terrestre. Embora a hipótese explique aspectos do sistema Terra-Lua ainda há problemas não resolvidos para explicações exatas.

Em 2011 a medição precisa das assinaturas isotópicas de rochas lunares publicadas. De maneira surpreendente as amostras realizadas em assinatura isotópica idêntica às rochas da Terra, mas diferente de outros corpos do Sistema Solar. A observação foi inesperada uma vez que a maior parte do material que entrou em órbita para formar a Lua estava pensada ser vinda da Theia.

No ano de 2007, pesquisadores mostram a probabilidade da assinatura idêntica isotópica para a Terra. Em 2012, análise de isótopos de titânio em amostras lunares mostra que a Lua tem mesma composição da Terra. Postula que dois corpos de cinco vezes o tamanho de Marte colidiram, formando grande disco de detritos na Terra e Lua.

Atividade Sísmica: Estudo Gravitacional

O estudo gravitacional e da atividade sísmica lunar ajudou na construção de modelo com estrutura interna e confiabilidade científica. Cientistas conseguiram provar que abalos na Lua acontecem em regiões profundas e com menor intensidade se comparados com os existentes na superfície terrestre.

Grande parte dos abalos acontece na parte que divide sólido e núcleo. As ondas acontecem na astenosfera, indicada por não estar sólida por completo. Abalos também podem ser gerados em virtude as ações de marés.

Expedições para Lua possuem o objetivo de verificar existência de concentração de massa nas regiões que estão situadas abaixo das marés. Isso porque nas respectivas partes há alto índice de brocos de basaltos compostos por impactos que geram a ação da maré.

Pensadores apontam que as rochas lunares podem ter bilhões de anos a mais do que as existentes na Terra, fato que de certa maneira desafia a lógica estabelecida por cosmologistas de que a Lua seria corpo que se desprendeu da esfera terrestre.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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