A umidade do ar no Cerrado tem média de dez por cento durante o inverno, cenário antagônico aos cinquenta por cento das regiões litorâneas. A necessidade de alimento para as espécies e ações dos homens pode resultar na extinção do cerrado. O relevo no cerrado pode chegar à altitude de mil metros superiores ao mar.
O solo ondulado com variações planas sem variações em níveis consideráveis. Regiões nas quais o calor está intenso, caso da região de Goiás. Por outro lado, a temperatura pode ficar amena das regiões mais baixas, como acontece em Brasília. Toda esta imensidão corre risco de extinção em algumas décadas caso não diminua o nível de desmatamento.
Extinção do Cerrado
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Duzentas mil espécies de vida, sendo grande parte vegetativa. Em menos de trinta anos a região pode desaparecer caso os índices de desmatamento no diminuam em níveis consideráveis. De certa forma, pode ser considerado como o primo pobre da vegetação brasileira conhecida no mundo por ser tropical e exuberante. A beleza das espécies está nos detalhes das paisagens rústicas e tortas.
O Cerrado fica seis meses com aparência de morto para renascer na chega das chuvas. As savanas da África são tidas como fabulosas, porém, o que falta é informação, visto que o cerrado brasileiro é considerado região do gênero que traz maiores tipos de espécies de vegetais e animais.
Especialistas atestam que o Cerrado funciona como uma máquina. Depois de retirada alguma peça, ela nunca mais volta a funcionar da mesma forma, mesmo com peças de reposição. Pequenas explorações no local podem culminar em grandes diversificações da evolução dos biomas e nichos ecológicos.
Infelizmente, o barulho de motosserras é frequente na região. Em Goiás, por exemplo, existem diversas pessoas contratadas para retirar árvores no intuito de formar pastagem para criação de gado. Além de não terem licença para fazer o ato, normalmente os trabalhadores não estão preparados para fazer a retirada, prejudicando ainda mais a vida nutritiva do solo.
Vale ressaltar que a madeira retirada à formação de pasto é queimada, soltando gases nocivos à atmosfera e causando outros efeitos desmatadores. Existem indícios de que existem mil caminhões por dia lotados do carvão resultante das queimadas. O carvão representa atrativo aos desmatadores que podem lucrar com a venda para diversos segmentos diferentes, inclusive indústria produtora de metal, principal consumidora do material.
Carvão, lavoura ou pasto, três ações que mudaram de forma considerável a cara do Cerrado. Quase sessenta por cento da área original foi perdida. Permanecendo o nível de desmatamento presente na atualidade a vegetação pode desaparecer junto com inúmeros tipos de animais.
Evolução Agrícola e Extinção
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Durante a época da ditadura militar, o governo incentivou a instalação de agricultores na região. Os trabalhadores sem nível de preparo desmatavam árvores e plantavam de qualquer forma, “quebrando a cara” na maioria das vezes com o fraco desenvolvimento agrícola. Fortes danos ambientais deixaram vestígios presentes até os dias atuais no cenário do Cerrado.
Os cientistas conseguiram desenvolver plantações no local que antigamente era visto como desqualificação para qualquer tipo de cultivo. Lavouras tiveram que virar laboratórios biológicos. Aos poucos, as técnicas se desenvolveram popularmente. Vírus e fungos foram utilizados para matar insetos. Hoje em dia, existem aproximados quatrocentos tipos diferentes de soja produtivos na região.
No entanto, a própria ciência recomenda cautela no cultivo do Cerrado. Isso acontece porque representa ponto mais alto do país, capaz de distribuir água para todas as outras, servido com o telhado das demais regiões brasileiras e para todos os cantos do continente sul-americano.
A vegetação do cerrado funciona como se fosse uma esponja que absorve a água das chuvas semestrais no solo e empurrando água para três grandes lençóis subterrâneos distintos intitulados aquíferos – local no qual saem as nascentes que alimentam rios.
Acontece que a terra nula da lavoura não permite a mesma capacidade de drenagem no solo. A cobertura natural foi retirada, deixando de alimentar os aquíferos de maneira qualitativa, proporcionando seca dos lençóis subterrâneos e por consequência o fim da nutrição para árvores e plantas naturais do Cerrado.
Batalhas de Espécies, Extinção e Queimadas Naturais!
No Cerrado, árvores e ervas não formam paisagens integradas e harmoniosas. São antagonistas por dependerem de alta quantidade do calor e da luz para se desenvolverem. O benefício para alguma espécie pode prejudicar de forma direta outra família. De certa forma, espécies diferentes entram em combate entre si para absorver maior número de nutrientes, ocasionando chance de extinção das espécies com raízes menores.
As árvores têm ramos tortuosos e grossos. O solo permite às raízes atingirem até quinze metros de profundidade, retirando água nas camadas úmidas encontradas na profundidade – zona que fica sempre úmida, independente do período da seca. Já as plantas trazem raízes superficiais superiores a trinta centímetros de profundidade no solo. Os ramos secam com a chegada da seca, funcionando com combustível natural que se inflama rapidamente, aumentando a queimada no Cerrado.
Características Vegetação do Cerrado
Está no topo de lista entre os biomas com maior idade no Brasil, estando na frente de longe da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica, ambos de aproximados dez mil anos. A capacidade de adaptação representa talvez a principal característica da vegetação no cerrado. As árvores convivem há longos anos com ao lado da presença do fogo e mesmo assim permanecem vivas e em evolução.
Nos chapadões arenosos podem ser encontrados cactos, orquídeas e bromeliáceas. Há ainda a presença de diversas espécies ainda não catalogadas pelos pesquisadores brasileiros. Conjunto vegetativo que pode ser instinto antes mesmo de ser aproveitado em terras nacionais. As principais tonalidades encontradas na vegetação do cerrado são amarelas e verdes. Algumas espécies podem ficar com coloração amarronzada por causa do forte sol que descolore os tons originais, proporcionado imagem irradiante.
Vídeo Sobre o Risco de Extinção do Cerrado
Reportagem do Jornal Nacional intitulada “Cerrado, um ambiente ameaçado”. Internautas podem conferir os principais dados estatísticos da região em matéria de grandeza e importância. O repórter deflagra ações de desmatadores que afirmam na frente da câmera não terem licença para cortar madeira.
Outra matéria do Jornal Nacional que demonstra a evolução agrícola e os perigos existentes no excesso do cultivo de culturas no Cerrado.
Artigo escrito por Renato Duarte Plantier
que saite muito legau adorei espero que adoren tambem bjjjjssssss