Muito se fala em todos os problemas ambientais atuais, que começaram há centenas de anos, e parecem não ter uma hora específica para parar, mas dentre todos eles, o que mais é visível e, no entanto, um dos que ainda mais acontece é o desmatamento, ou desflorestamento.
Este tipo de problema é caracterizado pela dizimação de florestas e reservas naturais de árvores, seja para a venda da madeira em si, ou então para a construção de propriedades, comumente rurais, que então servem para plantio ou cultivo de animais de corte, como gado e ovelhas. Estas florestas, no entanto, estão ali por uma razão e a sua perda é inestimável, não apenas para a fauna que ali habitava, mas também como a perda representativa da flora que se perde. No entanto, estes dois aspectos são apenas os efeitos negativos primários de tal problema.
Na verdade, a extensão dos danos causados a cada vez que uma floresta ou bosque ou reserva é dizimada é inestimável. Não é apenas a área onde a floresta se encontrava que perde – é, de certa forma, todo o meio-ambiente. Para começar, a grande maioria das florestas se encontra em terrenos que não são muito ricos. O seu solo é, na verdade, rico pelos dejetos naturais que o enriquecem – como flores e frutas, chuva e galhos – que o mantém saudável para as plantas que ali existem. Uma vez retirados estes recursos naturais, o solo já não dura para o cultivo por muito tempo. Além disso, as florestas servem também para evitar catástrofes naturais, como alagamentos e desabamentos, por conterem a força da água da chuva, ou vertentes de rios que, de outra forma, acabam por correr livres, sem nenhuma espécie de retenção natural, que possa diminuir os danos que eventualmente causam.
Além de tudo isso, a perda de florestas naturais intensifica as reações negativas do efeito estufa – por absorver menor gás carbônico, já que o número de plantas hábeis a fazer isso diminui, os níveis de gás carbônico aumentam sem controle, e o efeito estufa, que é um efeito natural e que nos possibilita a vida, acaba por se tornar danoso, causando o superaquecimento do planeta, prejudicando todo o meio ambiente, e até mesmo o derretimento de calotas polares.
Na verdade, o desflorestamento é como uma pequena semente que se torna uma grande árvore – no entanto, esta árvore é nociva, e é preciso conter este tipo de atitude antes que seja, de fato, tarde demais.