Onde Ocorre a Maioria dos Vulcões?

Como muita gente já deve saber, o nosso planeta nem sempre foi um lugar recíproco para a vida da forma que conhecemos hoje: durante bilhares de anos, por conta dos eventos que se sucederam na formação do nosso Sol e de todo o Sistema Solar, a Terra era uma gigantesca bola de fogo a arder sem fogo vagando pelo espaço, compartilhando a órbita com outros planetas e astros  – especula-se que a Lua nasceu de um choque entre a Terra e um outro planeta, Theia – o que a fez ser bastante inóspita a poder suportar algum tipo de vida.

E, como já dito, o Sistema Solar se manteve instável durante bilhares de anos. E, nessas instabilidades gravitacionais, muitas coisas aconteceram, como foi a atração dos objetos gelados que estão localizados nos confins do Sistema (coisa de quase um ano luz de distância) novamente para o seu interior, se chocando com os objetos que encontrava em sua frente – A Terra, por exemplo. Dessa maneira, o nosso planeta foi bombardeado durante milhares e milhares de anos por esses cometas gelados, o que ocasionou, felizmente, a queda de temperatura, o que permitiu a criação da nossa atmosfera e, milhares de anos depois, a queda contínua desses cometas ajudou a solidificar a nossa superfície e a permitir o acúmulo de água líquida em nossa superfície.

Mas o que muitos cientistas ainda dizem é que o planeta não se esfriou totalmente, sendo considerado, até os dias de hoje, “quente’”. Mas como eles sabem disso? Simples: com a ação dos diversos vulcões que ainda se formam no planeta. Mas, em quais áreas eles são mais comuns? Aqui, você irá descobrir essas e outras curiosidades acerca dessas formações que tiram o fôlego de muita gente que é obcecada pela história do nosso planeta.

Os Vulcões – Onde Surgem Com Mais Frequência

OS vulcões nada mais são do que formações montanhosas – geralmente feitas de rochas de basalto- que possuem uma enorme cratera em seu centro que, muitas vezes, são as portas de saída da lava do vulcão. A lava, como muita gente já sabe, é o magma que está há 25 quilômetros de profundidade dos nossos pés se movendo a todo instante e com temperaturas que ultrapassam os  5 mil graus célsius.

Geralmente, os vulcões se concentram muito mais em locais onde há “rachaduras” nas placas tectônicas, principalmente nos encontros entre duas ou mais placas tectônicas. Nessas áreas, a atividade vulcânica é gigantesca, fruto das constantes movimentações e choques dessas placas. Não é à toa também que, próximos desses lugares, sempre acontecem desastres naturais como a própria erupção vulcânica como os terremotos, tsunamis, entre outros.

Só que vale a pena lembrar que, nem sempre, os vulcões se formam somente nas bordas das placas tectônicas: em alguns casos, os vulcões podem se formar, também, em hot spots, que são considerados os “pontos quentes” onde a temperatura do manto superior pode ser muito alta e acabar por romper a superfície e, dessa forma, criar um novo vulcão. Um exemplo disso é o extinto vulcão brasileiro localizado na cidade mineira de Poços de Caldas. Edificada sobre a base do antigo vulcão, a cidade é uma estância turística por causa de suas águas termais, uma herança do vulcão, que deixou de existir há, pelo menos, 20 milhões de anos.

Tipos de Vulcões

É importante dizer também que existem diversos tipos de vulcão, como por exemplo:

O Vulcão Escudo, que está relacionado com as temperaturas relativamente altas do magma, que permitem que ele continue líquido e, dessa forma, criam colinas “esticadas” que, quando olhadas de um determinado ângulo, parecem ser um escudo. Um desses vulcões é o que se encontra hoje no Havaí. Mas um outro exemplo e que também é bastante conhecido não está aqui, mas sim em outro planeta: o Monte Olimpo, maior vulcão do Sistema Solar, está situado em Marte e, com seus mais de 27 quilômetros de altura, têm um formato de vulcão escudo.

Vulcão Cônico, que são os formatos mais comuns de vulcões, com formações intermediárias ou vulcânicas, nas quais as suas alturas não costumam ultrapassar os 300 metros de altura.

Os Estratovulcões, que costumam ser cônicos, também, mas muito mais altos e que também mantém uma atividade bastante longa – as vezes, por milênios- nos quais contam com uma cratera pequena em seu cume. Um exemplo desse tipo de estratovulcão é o Monte Fuji, no Japão.

A Erupção Mais Devastadora da História da Humanidade

Essa história é conhecida pela maioria das pessoas: a erupção que mais causou dano à humanidade foi o do vulcão Vesúvio, localizado na Itália. A cidade de Pompeia, que ficava nos arredores do grande vulcão, acabou sendo soterrada completamente depois que ele entrou em erupção, no ano 79 depois do nascimento de Jesus Cristo. Na época, muitas pessoas tentaram se salvar, mas era muito tarde: em poucas horas, a lava e cinzas vulcânicas cobriram toda a cidade, soterrando casas e pessoas. E, durante séculos, a cidade ficou esquecida do imaginário da população, até que, durante a idade média, escavadores começaram a tentar procurar coisas relacionadas à cidade perdida. As escavações revelaram diversos detalhes daquela época, como as fortificações, casas, comércios, entre outros.

Mas o que é mais interessante de se visitar lá são as formações das pessoas que acabaram morrendo com a explosão do vulcão: as camadas de cinzas e de lava endurecida fizeram com que os corpos fossem preservados, de modo que o exterior mostrava exatamente a posição das pessoas na hora da morte. E foram encontradas várias cenas: pessoas se abraçando, pessoas fazendo -acredite- sexo, se masturbando, cuidado dos animais, enfim. Para que se pudesse preservar ainda mais essas relíquias, os cientistas da época resolveram injetar gesso nessas “formações”, o que permitiu que eles mantivessem as características originais sem se desmanchar.

Até hoje, a cidade da Pompeia é um grande polo turístico, que atrai milhares de pessoas durante o ano todo. É uma verdadeira aula de história ao entender um pouco mais de como era a vida naquela época, bem como, também, ver como aquele povo sofreu muito na pele com a erupção do vulcão, que ainda é considerado ativo e que pode se rebelar a qualquer momento.

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Categoria(s) do artigo:
Recursos Naturais

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